Passa já da hora o vosso despertar espiritual . . . Saiba que a tua verdadeira pátria é no mundo espiritual . . . Teu objetivo aqui é adquirir luzes e bênçãos para que possas iluminar teus caminhos quando deixares esta dimensão, ascender e não ficar em trevas neste mundo de ilusão . . .   Muita Paz Saúde Luz e Amor . . . meu irmão . . . minha irmã

terça-feira, 15 de outubro de 2013

132ª MENSAGEM DE ENSINAMENTOS ESPIRITUAIS – Livro: Nova Ordem de Jesus vol II Ditada pelo Apóstolo Thomé Em 12-9-1971 Rio de Janeiro - Brasil DESENTENDIMENTO ENTRE DUAS CORRENTES RELIGIOSAS NA EUROPA – FATO INADMISSÍVEL PELAS FORÇAS SUPERIORES - APELO DO SENHOR AOS RESPECTIVOS DIRIGENTES – PALAVRAS ESCLARECEDORAS DO SENHOR SOBRE CONFISSÃO E COMUNHÃO: DUAS PRÁTICAS OBSOLETAS



O SENHOR JESUS DESEJA dizer algumas palavras a respeito do desentendimento surgido entre adeptos de duas correntes religiosas que se dizem cristas em certo país da Europa, que se guerreiam por motivos políticos com vistas à preponderância de uma sobre a outra. O Senhor Jesus lamenta profundamente esse fato, do qual tem resultado a perda de preciosas vidas, cujas almas interromperam o seu aprendizado terreno, do qual tanto necessitavam para o seu progresso espiritual. Que fatos semelhantes tivessem ocorrido em séculos passados em que a obscuridade espiritual ainda predominava no mundo, explica-se; mas que os mesmos fatos ainda se verifiquem na época atual, é o que as Forças Superiores não podem admitir de maneira nenhuma. A Doutrina pregada pelo Senhor Jesus em Sua estada na Terra há mais de dois mil anos é a Doutrina do Amor e da Fraternidade, sob o fundamento de que todos os homens são irmãos perante a Divindade, porque filhos do mesmo Pai Celestial e como tais se devem amar. Não compreende pois o Senhor Jesus que irmãos que aceitaram tão bela Doutrina se agridam pelas armas como está acontecendo na Europa, sob o fundamento de estar cada uma dessas duas correntes mais certa do que a outra.

O Senhor Jesus deseja fazer sentir aos dirigentes daquelas duas correntes que eles não estão servindo de maneira nenhuma à Sua Doutrina, que é de amor e fraternidade, mas, ao contrário disto, se deixaram envolver pela ação das forças negativas do mundo inferior que só desejam a destruição e a morte dos seres humanos adeptos do Cristianismo. Deseja então o Senhor Jesus pedir aos dirigentes das duas correntes em luta que meditem seriamente sobre o que está acontecendo, e que em nada poderá beneficiar a Sua Doutrina de amor e fraternidade lançada há mais de dois mil anos, e se entendam, se aproximem, e se harmonizem como irmãos que são, aos quais o Senhor ama igualmente de todo o coração. Roga o Senhor Jesus aos dirigentes de cada uma das duas correntes religiosas em luta, que se armem do sentimento de paz que deve prevalecer no coração de todas as almas verdadeiramente cristãs e se dêem as mãos como verdadeiros irmãos que realmente são, repudiando as forças negativas que conseguiram atirá-los a essa luta em que nenhuma dessas duas correntes logrará vencer pela força. Ao contrário disso, a vitória espiritual há de caber aquela que melhor puder interpretar esta palavra do Senhor e convidar a outra a se entenderem sob a égide do puro e são Cristianismo, pregado e exemplificado pelo Senhor, como a Doutrina consoladora de todas as almas encarnadas. É preciso que ainda uma vez o princípio do bem e do amor ao próximo prevaleça sobre a influência das forças negativas do mundo inferior, seriamente empenhadas na destruição da harmonia e felicidade até há pouco existentes entre os adeptos das correntes em choque. Entendam-se, pois, fraternalmente os dois lados e dêem-se as mãos em nome do Senhor Jesus que tão belo gesto lhes pede, e que do Alto lançará as Suas bênçãos e a ajuda espiritual sobre os dirigentes e adeptos das duas correntes atualmente em choque. 

Deseja o Senhor Jesus lembrar ainda aos dirigentes das duas correntes religiosas aquela Sua afirmativa milenar de que só o amor constrói para a eternidade. O Senhor aguarda, no Alto, que este Seu apelo possa merecer a consideração de quem de direito, em favor da paz e do amor que devem reinar em todos os corações.

Em seguida o Senhor Jesus abordará um tema dos mais interessantes e oportunos para todas as almas que se encontram encarnadas no solo terreno. Deseja o Senhor referir-se a um velho costume existente na Terra em quase todas as regiões, a respeito da prática dos preceitos religiosos pelos respectivos adeptos. Esclarece a propósito o Senhor que os preceitos religiosos estabelecidos pelos dirigentes das diversas religiões existentes na Terra o foram com a finalidade de manter seus adeptos estreitamente ligados ao culto de seus princípios religiosos como pontos fundamentais a serem cumpridos. Com a evolução, entretanto da mentalidade humana nos dias que correm, certos preceitos religiosos cairiam em desuso por absolutamente desnecessários ao culto das populações. O Senhor Jesus deseja focalizar aqui apenas dois daqueles preceitos religiosos que são a confissão e a comunhão praticadas há mais de dois milênios com maior ou menor espírito religioso por grande parte das almas encarnadas no solo terreno. O preceito da confissão foi instituído pela Igreja Católica certamente com objetivos louváveis de aconselhar individualmente os confessandos acerca da melhor maneira de encaminharem as suas vidas em harmonia com as leis divinas. Em parte esse preceito produziu certamente bons frutos pelo conselho educativo transmitido dessa maneira às populações que ao mesmo se submetiam durante os vinte séculos decorridos. Não faltaram, entretanto, resultados negativos desse preceito mal conduzido por alguns dos seus executores, com a perda ou sacrifício de grande número de criaturas, vítimas que foram da aplicação de tal preceito. 

Os tempos evoluíram de tal maneira, porém, com a vinda ao solo terreno de numerosas almas assaz evoluídas, que o preceito da confissão não mais se justifica e deve ser abandonado. A confissão a ser preferida pelas almas encarnadas, sempre que a julgarem necessária ou oportuna, deve ser feita diretamente à Divindade em seus momentos de oração no silêncio do seu dormitório, quando então abrirão seu coração confessando à Divindade quanto possa estar-lhes pesando na consciência, para que a Divindade as ouça, julgue e absolva quando for o caso. Isto porque, como é óbvio, ninguém deverá esperar da Divindade a sua absolvição de faltas graves cometidas contra a vida ou a dignidade do semelhante. Contudo, a confissão dessas faltas perante a Divindade, terá o mérito de amenizar-lhes as conseqüências na presente existência, até que as Forças Superiores julguem o caso em definitivo oportunamente no mundo espiritual. Esta é a única confissão recomendada a todas as almas encarnadas, como alívio da sua consciência. O estado de meditação em seguida à confissão poderá indicar-lhes qual é o tipo de penitência determinada pela Divindade em desagravo dos fatos confessados. Um ponto deseja o Senhor Jesus deixar bem claro a respeito das faltas praticadas pelas almas encarnadas, que é o seguinte:- Nenhuma criatura terrena por mais evoluída possui poderes divinos para perdoar faltas cometidas pelas almas encarnadas, anulando-lhes os efeitos pelo fato de terem sido confessadas. Determinam as leis espirituais que cada qual terá de resgatar ele próprio em encarnações futuras
as faltas mais ou menos graves que houver cometido contra os seus semelhantes. É em tudo a aplicação da lei de Causa Efeito, já mencionada em Mensagem anterior. Em face desta lei espiritual, cada alma voltará à Terra em encarnações futuras com a determinação de sofrer na própria carne quanto tenha feito sofrer a outrem em sua existência anterior. A confissão dirigida à Divindade pelas almas infratoras, terá contudo o mérito de atrair a benevolência da Divindade e de preservá-la quanto possível na presente encarnação, dos efeitos mais ou menos dolorosos da ação confessada.

Vejamos em seguida o outro preceito religioso instituído também pelas religiões terrenas - o da comunhão, também designado sagrada comunhão. Esta prática religiosa ainda praticada por muitos milhões de almas com verdadeira devoção, tem apenas o valor que cada uma lhe atribuir em face do ato em si, sendo porém, destituída de valor espiritual para as criaturas que a praticam. Raciocinando espiritualmente e com algum discernimento, não pode ser aceitável que as pessoas que comparecem à mesa da comunhão pretendam receber por via oral o corpo e o sangue do Senhor Jesus, elementos desaparecidos do solo terreno há mais de dois mil anos. E mais ainda que esses elementos ministrados às criaturas humanas em tais condições tenham o mérito atribuído pela religião. Ingerir, mesmo intencionalmente o corpo e o sangue de Jesus para se purificarem de faltas porventura cometidas pelos seres humanos, é aceitar verdadeiramente o absurdo em matéria de religião. É este igualmente um preceito de efeitos puramente materiais, valendo apenas pela unção com que as criaturas a ele se submetem, uma vez que na ordem espiritual este ato não encontra correspondência.

O Senhor Jesus recomenda a todas as almas encarnadas a maneira de realizarem a sua verdadeira comunhão, que é a comunhão espiritual com a Divindade, a qual deve ser realizada no silêncio do seu dormitório momentos antes de se deitarem, após realizarem a sua oração seguida do ato de meditação. Este é o momento ideal para uma alma de puros sentimentos religiosos se dirigir sinceramente à Divindade, entrando verdadeiramente em comunhão espiritual com ela e atraindo para o seu coração as messes de luzes e bênçãos que desse ato resultarão para a sua personalidade espiritual. É este um ato que o Senhor Jesus recomenda com empenho a todas as almas viventes na Terra como a comunhão que verdadeiramente lhes acarretará a graça e o estado de purificação espiritual de que tanto carecem as almas viventes na Terra. Se ao fim desse ato praticado com toda sinceridade, as almas desejarem um elemento espiritualizado para a satisfação dos anseios do seu organismo, façam então o seguinte: antes de iniciarem o ato em referência, coloquem um copo com água até ao meio ou mais se quiserem, sobre sua mesa de cabeceira ou perto do local em que irão orar, cujo líquido será impregnado durante o ato de meditação de fluídos espirituais espargidos por seus Protetores espirituais. Concluído então o ato de sua confissão e meditação, sorvam a água do copo aos goles, a qual irá impregnar de fluídos benéficos o seu organismo, levando-lhe vibrações de saúde e bem estar. Isto, aliás, pode ser feito diariamente por todas as pessoas que oram e meditam com real vantagem para todas.

Como vêem os leitores, há necessidade de dar cunho espiritual a todos os atos religiosos praticados até agora, desprendendo-se as almas daqueles que nada ou bem pouco representam para o seu progresso espiritual. Confessar-se e comungar periodicamente com verdadeira devoção, são atos a serem praticados somente perante a Divindade e não por mero preceito estabelecido pelos homens. O início do terceiro milênio da era cristã está destinado a modificar numerosas práticas existentes no mundo terreno elevando-as à categoria de práticas espirituais com real valor para as almas viventes na Terra.

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