Passa já da hora o vosso despertar espiritual . . . Saiba que a tua verdadeira pátria é no mundo espiritual . . . Teu objetivo aqui é adquirir luzes e bênçãos para que possas iluminar teus caminhos quando deixares esta dimensão, ascender e não ficar em trevas neste mundo de ilusão . . .   Muita Paz Saúde Luz e Amor . . . meu irmão . . . minha irmã

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Capítulo XXXVI - Livro: Elucidário – pelo espírito de Paulo de Tarso através do médium: Diamantino Coelho Fernandes. A vida dos seres humanos na Terra - Oração e meditação: princípios básicos da paz e felicidade de todas as almas -Interessante plebiscito realizado no Alto e suas conclusões - A palavra dos dirigentes do plano



Se os homens e as mulheres do momento que passa pudessem formar uma idéia aproximada do que os aguarda em seu caminho a percorrer daqui para o futuro, se todos pudessem avaliar no que consiste a evolução a que algum dia deverão atingir, estou bem certo de que uns e outras introduziriam várias modificações em seu viver atual. A vida dos seres humanos nesta pequena esfera se processa à base da inconsciência das responsabilidades de cada um, vivendo dia por dia sem maiores preocupações de natureza espiritual.

Mas foi unicamente para viverem as preocupações de natureza espiritual que todos os homens e mulheres vieram à Terra, exatamente para adquirirem um pouco mais de luminosidade e progresso para seus Espíritos, isto é, para si mesmos. A luta pela vida, assim designada pelos homens a sua vivência na Terra, tornar-se-ia bastante mais suave se todos escrevessem nos seus registros diários estes dois princípios salutares: oração e meditação. Estes princípios adotados no Alto pela totalidade das almas conscientes de si mesmas, acarretam para elas a paz e a tranqüilidade de que necessitam todos os seres do Universo. Aos viventes neste plano físico se recomenda seguidamente a observância dos mesmos princípios como meio de tornarem sua vivência mais suave, mais tranqüila e feliz, pelo afastamento das numerosas dificuldades que a muitos viventes se apresentam em vários momentos.

Aqueles que adotarem o hábito de orar e meditar ao fim de cada dia de trabalho, estarão com isso buscando na fonte de suprimentos do mundo espiritual, ajuda, inspiração e força para que possam transpor vantajosamente a série de obstáculos existentes no caminho que devem percorrer. Esta é uma das principais recomendações que o Senhor Jesus nos manda apresentar a todos os homens e mulheres através dos livros ditados por este meio, em face do valor dessa prática para todos os viventes neste plano.

O hábito da oração e da meditação diárias serve ainda para desenvolver e apurar no homem como na mulher certas faculdades de que são portadores e que muito úteis lhes serão na captação de grandes e belas idéias em favor do seu maior sucesso na Terra. É sabido que os Espíritos encarnados trouxeram consigo do Alto um conjunto de faculdades e aptidões para serem por eles desenvolvidas durante a sua permanência na carne, das quais resultarão não poucas alegrias e vantagens para a sua vida na Terra. Essas faculdades e aptidões encontram-se em estado latente na mente de todos esses Espíritos, e só necessitam de desenvolvimento para que possam apresentar-se e funcionar. O momento da oração seguida da meditação ao fim do dia de trabalho é precisamente o indicado para o desenvolvimento daquelas faculdades e aptidões, visto ser esse o momento em que o Espírito orando e meditando está atraindo luminosidade sobre si mesmo, da qual resulta inclusive o desenvolvimento das várias faculdades e aptidões de que o mesmo é portador.

Eu apresentaria aos meus leitores os minutos despendidos diariamente com a oração e meditação, como aqueles em que o mecânico atesta a sua bateria todas as noites ligada à corrente elétrica para que a mesma possa funcionar a contento todo o período do dia seguinte, seja em que espécie de trabalho for. O cérebro humano pode ser comparado em certo sentido a uma perfeita bateria, de cuja corrente ele se alimenta e funciona diariamente, a serviço do Espírito. Se este, além da carga que lhe proporciona mediante a alimentação do corpo, ainda adotar o princípio da captação da energia mental por meio da prática da oração e da meditação, então poderá contar com um suprimento inesgotável de energia mental na captação de grandes e belas idéias capazes de elevá-lo à categoria dos homens extraordinários que passaram pela Terra.

Podereis ter a curiosidade de me perguntar se os homens que não oram nem meditam não serão capazes de realizar grandes coisas em sua vida. E podereis aduzir que conhecestes alguém nestas condições que, sem se entregar a esse belo hábito chegou a realizar algo extraordinário. Eu vos esclarecerei então, que esses homens usaram intensamente a faculdade intuitiva para captar as idéias que conseguiram realizar. Na falta da oração e da meditação tal como aqui vos são recomendadas, aqueles homens usaram o pensamento em seus momentos de repouso, fazendo-o girar em torno dos seus objetivos. Quer isto dizer: esses homens meditaram longamente, de preferência nos momentos de se entregarem ao sono, mas também nas horas de trabalho. Se não usaram a prática metódica de orar e meditar ao fim do dia, eles se concentravam nos seus objetivos possivelmente dia e noite, do que resultou captarem as idéias que lograram pôr em prática.

De um modo geral posso assegurar-vos que só os homens que pensam demoradamente, isto é, que meditam, conseguem realizar grandes obras em sua vida. Uma prova disso vos a tereis acompanhando a vida do trabalhador braçal cujas preocupações se concentram na sua tarefa diária para alcançar o sustento de sua família. O operário em geral, aquele cuja tarefa diária não exige determinados conhecimentos técnicos, vivendo por conseguinte o dia a dia, dificilmente poderá ascender a postos de direção ou comando por lhe faltar o necessário desenvolvimento mental. Mas, se este operário se entregar diariamente ao exercício da oração seguida da meditação, é certo que não apenas alcançará meios de impulsionar o progresso em sua ocupação, como ainda captará do mundo mental idéias que poderão promovê-lo da função que exercer à de direção e comando, tornando-o até industrial.

Esta recomendação que insistentemente fazem todos os emissários do Senhor Jesus, de que todos os seres humanos adotem a prática da oração e da meditação diárias, envolve além de outros, estes dois grandes objetivos: o de manter o Espírito em permanente contato com as Forças Superiores para receber delas toda assistência espiritual em todos os momentos, e o recebimento de grandes e belas idéias que circulam no plano mental e podem ser executadas neste plano físico por aqueles que as captarem.

Vedes pelo que aí fica o duplo objetivo alcançado por aqueles que oram e meditam diariamente. Grandes coisas poderão realizar na Terra os homens que adotarem tão belo hábito, assim como o fizeram metodicamente ou não quantos lograram realizar algo importante neste pequeno mundo terreno. Sendo o plano mental uma fonte perene de grandes e pequenas idéias à disposição de quantos se disponham a captá-las, por que não tentarem todos os homens e mulheres contribuir por sua vez para o aperfeiçoamento do que encontram no seu ambiente?

Para finalizar o presente capítulo eu relatarei um fato ocorrido há bem pouco tempo no Alto, num dos planos habitados por Espíritos de mediana evolução, ou seja, Espíritos que viveram na Terra na meia obscuridade, ocupados no desempenho de tarefas de nenhuma evidência social, desconhecidos, por conseguinte. Cogitavam os dirigentes desse plano de promover diversos melhoramentos relacionados com as condições gerais da vivência de todos os Espíritos ali estagiários e resolveram realizar uma consulta geral, uma espécie de plebiscito para auferirem dessa maneira a opinião e sugestões de cada um. Formuladas as questões e distribuídas estas, esperaram os dirigentes as respectivas respostas para melhor se orientarem acerca do que mais desejavam as almas residentes no plano.

Das questões então formuladas constavam inclusive perguntas sobre o que mais aspiravam aquelas almas para se considerarem felizes, mais ainda do que já o eram naquele plano onde nada faltava à sua perfeita tranqüilidade. Passado o tempo necessário a formulação das respostas às questões apresentadas, foram estas recolhidas e detidamente examinadas, analisadas e selecionadas pelos dirigentes do plano. Verificou-se após a devida classificação que uma notável percentagem de almas considerar-se-ia muito mais feliz se conseguisse a necessária permissão para voltar à Terra numa nova reencarnação, durante a qual procuraria implantar no ambiente terreno as mais belas idéias de fraternidade e amor ao semelhante, tais como aquelas vigentes no plano em que se encontravam.

Um grande número de almas, calculadas aproximadamente em sessenta por cento das consultadas, responderam que nada mais aspiravam para a felicidade por se julgarem inteiramente felizes naquele plano espiritual. Um número regular, aproximadamente - quinze por cento, desejava descer à Terra munido de certos poderes e condições para reformar o que na Terra existe, inclusive implantar entre a humanidade certos hábitos e deveres capazes de fazê-la galgar mais rapidamente novos degraus em sua escala de progresso espiritual. E mencionaram essas almas algumas das condições a seu ver capazes de conseguir os seus objetivos, entre elas as seguintes: estabelecer na Terra a obrigatoriedade de todos os seres humanos se reunirem em seus bairros ou localidades das dezoito às dezenove horas diariamente para orarem em conjunto, fechados os estabelecimentos do comércio e da indústria durante esse período. Teria essa prática o objetivo de se dirigirem os homens e as mulheres em conjunto ao Senhor Jesus e a todas as Forças Superiores num só pensamento, cuja onda se ampliaria extraordinariamente, de modo a executar no ambiente terreno a eliminação de todos os elementos psíquicos pejorativos, gerados pelos pensamentos inferiores dos seres humanos. Argumentava aquela parcela de almas que o estabelecimento de uma tal prática entre os seres humanos de todas as regiões da Terra seria capaz por si só de implantar a felicidade, a fraternidade e o amor entre a humanidade. Se isto lhe fosse permitido e bem assim concedidas lhes fossem as condições e poderes para tanto, dispunham-se a reencarnar ao mesmo tempo em várias regiões desta esfera com o belo propósito de apressarem o progresso espiritual e a felicidade de quantos se encontram na Terra.

Outras respostas ainda foram recebidas variando os objetivos de outras almas, visando ao que no seu entender poderia contribuir para a sua maior felicidade.

Classificadas e estudadas pacientemente todas as respostas recebidas, os dirigentes do plano desejaram falar eles mesmos às várias parcelas de almas, segundo as respostas recebidas, a fim de trocarem idéias a respeito de sua execução. Chegou por fim a vez de se dirigirem àquela parcela que objetivava a reunião dos seres humanos em horas certas na Terra para orarem juntos, como o meio de alcançarem mais rapidamente a sua evolução espiritual.

Reunida aquela parcela de almas à sua vez, assim se pronunciaram os dirigentes do plano, pela palavra da Entidade designada para esse fim:

- Estimados filhos que acorrestes ao nosso convite e aqui vos encontrais: apreciamos atentamente o vosso pronunciamento em resposta ao questionário que vos enviamos e aqui desejamos debater o assunto das Vossas respostas. É altamente confortador para nós, responsáveis por este plano perante Nosso Senhor Jesus, constatarmos que todos vós aqui presentes situastes a vossa maior felicidade no encaminhamento dos nossos irmãos encarnados na Terra para a oração em conjunto, diariamente, cessadas temporariamente todas as atividades. A idéia é realmente excelente, estimados filhos, pelo fato de criar uma corrente mental poderosa, capaz de destruir todos os elementos psíquicos prejudiciais aos seres humanos, porque inteiramente negativos.

Estudada atentamente a vossa idéia, porém, cumpre-nos esclarecer-vos que a mesma, uma vez posta em prática, reunindo os seres humanos em oração nas horas previstas por vós, decorreriam daí inconvenientes para muitos dos nossos irmãos encarnados que teriam de cessar as suas atividades em todos os setores, o que importaria em prejuízo para muitos deles, no que o hábito da oração jamais poderá importar.

Desejo esclarecer então a todas vós, almas queridas em processo de aprimoramento espiritual, que a oração tanto pode ser proferida em conjunto de muitos irmãos como individualmente, para alcançar o seu objetivo. As instruções disseminadas na Terra por todas as seitas religiosas são no sentido de que todos os encarnados cultivem o hábito da oração, se possível em horas certas diariamente, mas também em outras horas que mais lhes convenham, uma vez que a oração proferida com verdadeiro sentimento de fé, alcança realmente o objetivo, que é a iluminação daquele que a profere e a sua proteção no plano em que se encontra. Nós reconhecemos e agradecemos a todas vós, almas queridas, a sinceridade e elevação dos vossos belos sentimentos e verdadeira demonstração de fé na oração, na realidade o caminho mais curto para alcançar cada ser humano a sua iluminação e felicidade espiritual.

Antes de terminar o nosso esclarecimento a todas vós, desejo dizer-vos que o vosso pronunciamento, devidamente apreciado pelos dirigentes deste plano, vai ser encaminhado à apreciação do Divino Mestre Jesus, de quem esperamos autorização para que tenhais em breve uma nova encarnação no solo terreno, onde ireis aumentar o número dos nossos irmãos que lá se empenham na difusão do sábio princípio da oração.


Recebei pois a bênção do Senhor Jesus, que em seu nome vos lançamos neste momento - assim concluiu a Entidade, em nome dos dirigentes daquele plano espiritual.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Capítulo XXXV - Livro: Elucidário – pelo espírito de Paulo de Tarso através do médium: Diamantino Coelho Fernandes. A fase atual da Terra: fim de um ciclo, início de outro - A vida do ser humano não lhe pertence - O prazer condenável do álcool: embotamento das mais belas faculdades – Um governante sábio



Os trabalhos que estão sendo realizados na Terra, correspondem a uma necessidade que se fazia urgente desde alguns séculos, para adaptar o planeta à vivência da próxima geração. Os historiadores do futuro registrarão a fase atual da Terra como fim de um ciclo e início de outro que se prolongará por muitos séculos em fora. A Terra não podia deixar de acompanhar a evolução de todos os demais planetas habitados, adaptando-se às circunstâncias peculiares à evolução dos seus habitantes. Toda vez que uma nova civilização se encaminha à vivência em qualquer planeta, certas modificações ali se antecedem, sem o que essa vivência se tornaria impossível.

No caso da Terra, segundo já foi assaz divulgado, há necessidade de melhorar diversas áreas do seu solo para que possam tornar-se úteis aos respectivos habitantes. E como os melhoramentos que se tornam necessários não podem ser operados em silêncio, eis porque se vos tem dito que isso ocorrerá por meio de atos realizados na profundidade do solo com repercussão estrondosa. Já estais entretanto bem cientes e por isso prevenidos acerca desses atos, para não vos deixardes surpreender por eles.

Uma boa maneira de vos harmonizardes convosco próprios, para não vos abalardes em vossa tranqüilidade de seres espirituais que realmente sois, será, a meu ver, considerardes-vos em vilegiatura em determinada região, cidade ou estância, à qual nenhuma outra ligação vos prenda além do vosso próprio desejo de usufruir as vantagens que nesse lugar existem para a vossa vida, tranqüilidade ou repouso. A certa altura foi-vos dito que tereis de ir embora dali porque o local da vossa hospedagem e possivelmente os demais que lá houverem têm de entrar em obras e que só muito poucas pessoas lá permanecerão em conseqüência das obras a iniciarem-se. Vós que não pertenceis ao lugar e ali estareis apenas transitoriamente, tomareis desde logo a vossa resolução: arrumareis a vossa bagagem tranqüilamente, lançareis um olhar de despedida à localidade, tomareis a vossa condução, ou seja a condução habitual a quantos devam retirar-se como vós, e regressareis ao lar que deixastes bem longe ou próximo dali, onde prosseguireis na vossa vida nas circunstâncias que lhe forem peculiares. Esta imagem tem o objetivo de ilustrar o fato que poderá verificar-se em dias, meses ou anos próximos, em relação aos acontecimentos programados para o vosso pequeno mundo terreno.

Se ocorrer que alguns dos meus estimados leitores venham a ser convidados pelas Forças Superiores a regressar ao lar que deixaram em algum lugar, perto ou distante daquele em que se encontrem, o processo a utilizar é mais ou menos o acima descrito, com a diferença apenas de que neste caso a sua bagagem deverá estar arrumada com bastante antecedência, desde agora, por exemplo, porque poderá dar-se que a intensidade dos trabalhos na região não ofereçam margem de tempo para arrumá-la, mas apenas para aquele olhar de despedida de que acima falei.

Isto que aqui escrevo, está claro, é apenas uma hipótese do que poderá acontecer, mas que acontecerá sem dúvida em muitos lugares da Terra. E como nenhum prejuízo moral ou material poderá ocorrer a quantos estiverem devidamente atentos aos acontecimentos e convenientemente prevenidos para enfrentá-los, entendo que o melhor para todos é prevenirem-se desde cedo, desde o momento em que tomarem conhecimento destas linhas, e iniciarem a sua preparação.

Se me fosse possível traçar-vos um quadro bastante ilustrativo dos planos espirituais onde vivem milhões de almas que não puderam descer à Terra para uma nova reencarnação, e também outros muitos milhões daquelas que, tendo encerrado sua última existência na carne, se encontram no gozo de um repouso merecido, se me fosse possível traçar-vos, como disse, um quadro desses planos, e evidenciar para a vossa compreensão, a paz, a tranqüilidade e bem-aventurança de quantas almas conquistaram na Terra estes divinos dons, estou certo de que todos vós, leitores meus, ficaríeis ansiando pelo momento de vos desprenderdes também dos laços que vos prendem ao corpo que habitais, para vos transportardes imediatamente, se possível, àquela vivência espiritual que vos aguarda.

Eu vos esclareço entretanto, que aquele que isso fizesse por antecipação ao momento que lhe foi deferido para permanecer na carne, estaria cometendo um ato condenável contra si mesmo, contra a sua própria vida terrena, e nessas condições não lograria ver-se transportado ao seu plano espiritual. Sendo as leis divinas sábias e perfeitas, contra as quais nenhuma espécie de violência subsiste, aquele dos meus leitores que, empolgado com o que venho de dizer, viesse a praticar um ato de violência contra si mesmo, ver-se-ia imediatamente surpreendido com a sua permanência ao lado do corpo ou em torno dele, por tanto tempo quanto fosse preciso para completar o que lhe cumpriria viver encarnado. E até que esse período decorresse, quanto sofrimento motivado pelo ato impensado teria então de padecer! Conclui-se, assim, que a vida terrena de cada ser humano não lhe pertence, mas à Divindade, e só Ela pode determinar o seu fim, ou a sua interrupção. 

Ao homem como à mulher incumbe o dever de zelar pela saúde do organismo que conduzem, como veículo que é de sua permanência no solo terreno, sendo até regiamente premiados aqueles que souberem prolongar ao máximo a vida do corpo que construíram e usaram em sua permanência na Terra. Isto se torna tanto mais necessário, aliás, quanto sabemos todos nós, como é difícil no Alto conseguir-se a necessária permissão para uma nova reencarnação. Existem no Além, conforme já referi, muitos milhões de almas desejosas de descer ao solo terreno para o prosseguimento do seu curso de aprendizado e não conseguem ver realizado esse desejo. Isto, meus caros leitores, deve ser dito e proclamado bem alto por todos para que o saibam se possível todos os homens e mulheres que conheceis, a fim de que todos possam aproveitar a sua encarnação atual para se prepararem como devem e necessitam. Uma vez esta encerrada e regressados ao Alto, seus Espíritos irão verificar eles próprios toda a verdade contida nestas palavras.

Todos nós Espíritos de Luz que descemos à Terra em missão de serviço divino lamentamos no íntimo do coração, a observação que nos é dado fazer porque ressalta por toda a parte aos nossos olhos, de seres humanos já possuidores de alguma elevação espiritual, e por isso de um grau regular de inteligência, deixarem-se arrastar à prática de atos inteiramente incompatíveis com as leis divinas, como se adormecidos estivessem no interior do corpo que conduzem.

Contemplar, por exemplo, a promiscuidade de homens possuidores de luz espiritual e inteligência, com criaturas ainda carecentes destes predicados, mergulhados no prazer condenável do álcool, cujo efeito duradouro consiste no embotamento de suas mais belas faculdades, é para todos nós motivo de profunda tristeza em face do prejuízo daí decorrente para a elevação e felicidade desses Espíritos.

Eu rogaria então a todos os meus estimados leitores que se fizessem arautos do bem e da felicidade na Terra, aconselhando a quantos privarem de sua amizade que se afastem do álcool e dos prazeres menos dignos, como meio de se elevarem mais rapidamente na escala do seu progresso espiritual. Esta recomendação é feita permanentemente pelos Guias espirituais de cada um desses nossos irmãos encarnados ao seu Espírito durante as horas de sono do corpo. Acontece, porém, que só muito dificilmente a memória física registra o que ao Espírito foi dito, e por isso é que eu vos peço sejais vós próprios intérpretes daquela recomendação, transmitindo-a de viva voz aos vossos amigos.

Estareis com isso tornando-vos autênticos servidores do Senhor na Terra, porque contribuindo para o bem e a felicidade dos vossos companheiros de jornada terrena.

A seguir vou contar-vos uma pequena história que, estou certo, muito vos há de agradar. É a história de um homem que viveu na Terra como todos nós aqui vivemos inúmeras vezes, em busca de conhecimentos e experiência, evolução enfim. O homem de quem me vou ocupar viveu pela última vez entre os demais há perto de quinze séculos e teve a seu cargo a direção de um grande país habitado por um conjunto de raças bastante bulhentas, todas disputando a primazia no valor e na inteligência. Havia igualmente uma variedade de crenças religiosas segundo os pendores de cada raça.

Como fossem grandes as suas preocupações em administrar o país a contento de todos, e isto é realmente uma tarefa impossível, o homem de quem me ocupo, visando a contentar a todos os seus governados, solicitou um dia que cada raça humana lhe indicasse o seu elemento mais categorizado para desempenhar funções de seu conselheiro, a fim de que pudesse governar o país a contento de todos.

Processou-se então a seleção dos melhores, o que levou algum tempo a concluir em virtude do processo adotado, que pareceu a todos excelente. Inicialmente cada raça humana escolheria um número de cem pessoas julgadas as mais categorizadas para exercer a função de conselheiro do rei. A seguir, essas cem pessoas elegeriam entre si os melhores em número de vinte, selecionados, por conseguinte, entre aquela centena de pessoas julgadas em condições de exercer a elevada função.

Processada a escolha do melhor dos vinte selecionados, verificou-se grande dificuldade em apontá-lo porque todos os resultados eram iguais ao fim de vários escrutínios: apareciam todos com igualdade de votos - um cada um. Isto sucedeu na seleção das várias raças humanas que povoavam aquele grande país.

Como não aparecesse o resultado esperado, que seria o nome do elemento mais categorizado das várias raças para servir de conselheiro do rei, este determinou, após longos meses de tentativas feitas pelos próprios, que se apelasse para o sorteio entre os apontados como qualificados, visto como um deles apenas de cada raça poderia ocupar o ambicionado cargo.

Esta determinação foi recebida com certo desgosto por quase todos os que a si mesmos se consideravam nas condições desejadas, mas não havia como resistir a ela. Procedeu-se pois ao sorteio, e surgiram cerca de oito elementos indicados, a desempenharem as funções de conselheiros do rei em todos os assuntos administrativos do país.

Com esta medida visava o soberano invalidar os protestos de todas as classes a certos atos administrativos, leis e regulamentos baixados em favor da vida administrativa e da felicidade do seu povo. Atraindo para junto de si os elementos considerados mais categorizados de cada parcela dos seus governados, considerou o soberano haver eliminado para sempre os votos contrários e os protestos de cada uma daquelas parcelas populacionais.

Assim constituído o corpo de seus conselheiros, verificou o soberano que uma poderosa corrente de simpatia se alastrou por todos os recantos do país, cujos habitantes demonstravam a sua perfeita compreensão da medida inteligentemente adotada pelo seu soberano. Em face de tal medida, se em cada deliberação opinava um elemento categorizado de cada parcela da população, nada mais haveria a reclamar como anteriormente. A população em peso fez questão de manifestar a sua simpatia e decidido apoio ao soberano que tão inteligentemente procurava eliminar motivos de insatisfação do seu povo. A partir de então, fazia questão o soberano de que todo e qualquer ato administrativo fosse referendado pelos conselheiros indicados pelas respectivas classes.

Bem depressa entretanto, surgiram as insatisfações do povo. Certas medidas referendadas, porque aceitas pelos conselheiros, medidas destinadas a regularizar práticas e atitudes um tanto viciosas da população, foram recebidas com manifestações de protesto geral, porque em todas as classes ou raças da população se praticavam os mesmos vícios. Essas manifestações de protesto não surpreenderam, em face dos hábitos contrariados pelas medidas adotadas. Uma segunda medida adotada a seguir, relacionada com os direitos e deveres de cada um, numa época em que os mais poderosos só conheciam os limites de sua própria vontade no trato com os demais, produziu uma onda de protestos violentos por parte das classes abastadas, mas, paralelamente, o apoio ostensivo dos menos favorecidos. Um trabalho foi logo iniciado pelas classes abastadas no sentido de substituir no conselho do soberano o seu representante, e eram vários, dado que em diversas raças havia homens abastados e poderosos. Levado o assunto ao conhecimento do soberano, este impôs uma só condição: apresentassem um substituto para o elemento que pretendiam demitir.

Os descontentes reuniram-se seguidamente e por muito tempo sem haverem conseguido selecionar o seu novo representante, dado que todos eles ambicionavam ocupar aquele elevado posto na administração do país. E não conseguindo chegar a um resultado por meio de eleição, determinou o soberano que o fizessem por sorteio, o que foi obedecido. Foram dessa maneira substituídos todos os conselheiros, uma vez que todas as classes se mostraram desgostosas com o seu representante. O soberano atendia pacientemente a todas as reclamações que lhe eram encaminhadas neste sentido.

A história seria longa se relatada em suas minúcias. Resumirei porém, dizendo-vos que o novo corpo de conselheiros ao referendar certa medida que importava no comportamento moral de cada cidadão em relação ao seu semelhante, medida que implicava no reconhecimento de que todos os homens e todas as mulheres são filhos de Deus e por conseguinte irmãos entre si, o novo conselho ao referendar tal medida, viu-se imediatamente envolvido em nova onda de protestos das classes abastadas e poderosas, cujos elementos argumentavam que o rico jamais poderia considerar-se irmão do pobre e do miserável, e, por conseguinte, o representante que haviam indicado deveria ser demitido do corpo de conselheiros do soberano.

Este, sempre cordato e desejoso de contentar o seu povo, concordou na formação de novo conselho se isso correspondesse aos desejos de cada uma das classes que os indicaram, estabelecendo apenas uma condição: as medidas até então adotadas eram definitivas porque atendiam em sua extensão à maior felicidade de todos os seus súditos e portanto à grandeza moral do país. Esta condição foi aceita e um novo conselho foi constituído, o qual teve oportunidade de referendar novas e salutares medidas administrativas. A cada uma ou duas delas, porém, sucedia nova onda de protestos com a imposição da substituição dos respectivos conselheiros. O soberano, pacientemente, solicitava a indicação de novos representantes, os quais teriam à sua vez de referendar medidas que se tornavam necessárias à vida e bem-estar dos seus habitantes.


Para finalizar eu vos direi que as substituições de elementos categorizados para a função de conselheiros do soberano, só terminou quando os vinte anteriormente escolhidos ocuparam à vez aquela elevada função num período de muitos anos, ao fim dos quais o país foi dotado de todas as medidas que haviam de contribuir para a sua perfeita organização moral e espiritual. O homem que realizou semelhante tarefa é conhecido no Alto como um dos maiores administradores que passaram pela Terra em todos os tempos.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Capítulo XXXIV - Livro: Elucidário – pelo espírito de Paulo de Tarso através do médium: Diamantino Coelho Fernandes. A história geológica da Terra - Modificação topográfica para corrigir um curso de água - Uma chave para todas as eventualidades - Contemporâneos meus de outras eras entre os encarnados de hoje - Talvez sejas, caro leitor, um daqueles



Aconteceu certa vez neste pequeno mundo terreno, quando o mesmo ainda se encontrava em início de adaptação à vivência de seres humanos no seu solo, aconteceu verificar-se que determinados cursos de água não estavam seguindo a direção conveniente, tal como fora projetada no Alto. Tornava-se necessário, por isso, operar uma modificação na topografia da região em que isso acontecia, porque, como as coisas estavam, iria formar-se dentro em pouco um oceano de água doce no interior de uma região destinada à instalação de vários núcleos populacionais.

Verificado este fato e examinadas detidamente as circunstâncias dele decorrentes, entraram as Forças Superiores a estudar a melhor maneira de corrigi-lo, no que se empenharam no Alto os especialistas incumbidos de traçar na Terra os rumos de todos os cursos de água, para que se evitasse o alagamento de uma região de antemão preparada para acomodar e manter uma boa parte da população humana.

Concluídos os estudos necessários à modificação desejada, desceram ao interior da região os operários encarregados da preparação e execução do que projetado fora pelos especialistas do Além, os quais iniciaram prontamente os trabalhos. A modificação topográfica que se fazia necessária no desvio de um grande curso de água, importava no desmonte de certa elevação montanhosa, de maneira a conseguir-se fazer passar na área que ela ocupava, ou melhor dizendo, através dela, o grande curso de água que se procurava corrigir. Os trabalhos iniciados então na profundidade do subsolo teriam esse objetivo, o qual foi satisfatoriamente conseguido.

Foram colocadas pelos operários especializados algumas cargas explosivas na profundidade daquela elevação montanhosa, as quais foram detonadas em série conforme fora projetado no Alto. O ruído que tais cargas produziram na região seria considerado como um poderoso tremor de terra cuja duração teria sido de dois a três minutos. Vê-se pelo tempo de duração tratar-se de um poderoso tremor de terra, um terremoto por conseguinte. O efeito correspondeu perfeitamente às previsões, tendo constituído um dos espetáculos mais impressionantes para quantos o presenciaram.

O registro do acontecimento faz parte da história geológica da Terra, existente nos arquivos siderais, constituindo o seu estudo um dos mais belos passatempos que encontramos no Alto, quando dispomos de lazer para isso. A explosão em série verificada na profundidade da elevação montanhosa referida, ao mesmo tempo em que fendeu e desmontou o enorme volume de matéria condensada de que era formada, produziu em suas imediações o efeito igualmente previsto, de jogar para o alto as águas do grande rio que passava em torno, as quais, ao retornarem ao solo já o fizeram através da área da anterior elevação montanhosa, cavando nessa direção o novo leito.

Foi esta uma operação tão perfeita, tão meticulosamente calculada, que a explosão ocorrida no subsolo, ao mesmo tempo em que desmontou completamente a elevação montanhosa, jogou para o alto a enorme massa de água que passava perto, fazendo-a circular em seguida, não mais pelo antigo leito que fora obstruído, mas em direção a novo curso formado através da área da montanha. Com esta operação foram as águas desviadas do antigo curso, e portanto, impedindo totalmente a formação oceânica que tão prejudicial se tornava ao povoamento da região.

O novo curso aberto às águas através da elevação montanhosa teve a vantagem de as desviar através de outros vales muito mais convenientes ao seu curso, os quais se tornaram mais tarde perfeitamente utilizáveis à pequena navegação e transportes dos produtos da região.

O fato que acabo de narrar servirá para que possais fazer uma idéia aproximada do que vem sendo anunciado para acontecer na Terra em dias talvez muito próximos, também com o objetivo da correção topográfica de algumas regiões do vosso pequeno mundo.

Só existe um meio das Forças Superiores poderem operar tal correção, como sabeis, que são as operações levadas a efeito no subsolo. E estas, conforme vem sendo anunciado pelos emissários de Jesus, já tiveram início com a descida dos milhares de operários especializados, os quais apenas aguardam as ordens superiores para detonar as cargas explosivas colocadas em diversos pontos do globo terrestre.

Enquanto que no fato narrado em princípio nenhuma perda de vidas ocorreu por ser a região inteiramente desabitada, nos casos em perspectiva elas ocorrerão sem nenhuma dúvida e certamente em número avultado. Dizendo perda de vidas eu desejo apenas fazer-me entender na linguagem que vos é familiar em casos desta espécie. Isto porque em verdade, jamais se poderá referir que ocorreram perdas de vidas quando acontece serem retiradas da Terra, de sua vivência na carne, almas que aqui viviam uma nova reencarnação.

Essa maneira de expressar é exclusivamente para uso dos encarnados, totalmente olvidados de que a vida verdadeira não é esta que se vive enclausurado num feixe de carne e ossos, mas sim a vida espiritual, aquela que vivem no Alto os espíritos livres, que é uma vida de alegrias e felicidade. A circunstância, pois, de um determinado acontecimento telúrico promover a desencarnação de maior ou menor número de almas, as quais tiveram encerrada nesse momento mais uma de suas existências terrenas, só deve ser encarada como um autêntico fenômeno de libertação espiritual e nada mais. A prova do que digo tê-la-á cada um dos meus irmãos apenas regressando ao seu plano de origem, onde constatará com alegria que sua vida continua a mesma, embora em plano diferente porque mais sutil do que aquele que deixou na Terra. Verificará ainda, cada um dos meus irmãos ao regressar da Terra, seja porque meio for, que toda a dor, todo sofrimento físico é inteiramente desconhecido.

No Alto existe na maior abundância para que todos se abasteçam o mais largamente possível, alegria, paz, muito amor e tranqüilidade espiritual ao alcance de todos.

Se, por conseguinte, meus caros irmãos leitores, algum ou alguns de vós, vierem a ser distinguidos com a sua condução ao mundo espiritual em conseqüência de algum acontecimento telúrico verificado na região que habita, esse fato representará para cada um a promoção em sua escala espiritual, e jamais um motivo de tristeza ou sofrimento. Uma coisa apenas se recomenda a todos os leitores, e a todos os seres humanos como meio seguro de serem prontamente socorridos no caso desse acontecimento se verificar: estarem perfeitamente ligados pelo coração ao Senhor do Mundo que é Nosso Senhor Jesus, evitando ficarem por algum tempo, horas, dias ou minutos à espera de socorro. A ligação constante, permanente com o Senhor, representa para todos os encarnados o meio mais seguro, mais rápido e eficaz de serem automaticamente conduzidos ao seu plano espiritual, apenas verificado o seu desligamento do corpo. Isto vem sendo dito e repetido com tal insistência, amigos leitores, que bem se pode dizer, constituir esta recomendação o motivo fundamental da vinda à Terra desses milhares de emissários de Jesus, nestes últimos dez anos. Este é realmente o motivo fundamental de quanto dizemos e escrevemos, por ser em verdade a chave que todos devem possuir para as eventualidades.

Os ensinamentos divulgados através deste e de outros livros acerca da vida nos planos do Além, servem para ajudar o desenvolvimento espiritual dos leitores, transmitindo-lhes à memória física, muito do que em sua memória espiritual já se encontra, porque aprendido em sua vivência espiritual nos intervalos entre uma e outra de suas numerosas encarnações.

Sabe-se que para certas almas encarnadas o acontecimento ou recordação daquilo que aprenderam ou viveram no Alto pode influir bem favorável ou beneficamente em favor do seu maior e melhor aproveitamento da presente existência terrena. É certo que eu e outros mensageiros de Jesus temos divulgado ensinamentos espirituais ainda desconhecidos da maioria dos irmãos encarnados, porque provenientes de planos ainda não alcançados por seus Espíritos no Alto. E estes ensinamentos têm o objetivo de preparar os leitores atentos para a sua ascensão a esses planos, numa promoção a que hão de fazer jus em sua encarnação atual. É oportuno aduzir aqui, a propósito de encarnação atual o seguinte: - Todos os seres humanos que se encontram na Terra desfrutando a concessão que lograram de vir uma vez mais ao solo terreno, assumiram no Alto um compromisso muito sério, e por escrito, no sentido de completarem nesta viagem terrena o seu curso de aprendizado de vários milênios.

De vários milênios, digo bem, porque em verdade todos nós e vós encarnados, temos descido à Terra em busca de conhecimentos e experiências em períodos que datam de mais de doze a quinze mil anos, desde que começamos a balbuciar apenas sons ininteligíveis até à situação atual de seres humanos perfeitamente conscientes das nossas responsabilidades. Não aludirei aqui ao tipo de vida em que permanecemos anterior à época que venho de citar por não ser o meu objetivo fazer a história da vida desde os primórdios.

Para o momento o meu objetivo principal é despertar em meus estimados leitores o senso de sua responsabilidade presente como ser humano, e recordar-lhes que outros tantos milhões de almas permaneceram nos planos espirituais pela circunstância de não terem conseguido neste século a permissão consentida a vós outros, leitores meus, para completardes nesta última viagem o vosso aprendizado. Nestas circunstâncias o conselho que cabe oferecer a quantos tiverem ouvido de ouvir é o seguinte: - Ponde de lado as idéias de grandeza que porventura ainda alimentardes em vossa vida atual. Recusai aceitar como boa a idéia errônea de que o que deste mundo se leva é aquilo de que o homem ou a mulher houverem podido locupletar-se; afastai de vós todo pensamento de ambição e vaidade, por absolutamente incompatíveis com a vossa verdadeira felicidade. Isto feito com verdadeiro empenho, ponde diariamente o vosso joelho em terra quantas vezes puderdes e rogai ao Senhor do Mundo, com todo o fervor da vossa alma, que vos inspire, ilumine e ajude a encontrardes o verdadeiro caminho que viestes seguir na Terra, nesta possivelmente última oportunidade. Procedendo desta maneira eu vos asseguro estimados leitores que todos alcançareis aquele caminho certo que vos conduzirá ao Senhor do Mundo, meta e finalidade única da vossa atual presença na Terra.

Deveis imaginar que apenas aguardam regresso de cada um de vós outras tantas almas também necessitadas de concluir o seu aprendizado e que por falta de oportunidade foram preteridas em vosso favor. É mister pois, que vos desempenheis como necessitais e prometestes ao baixardes à Terra, meus estimados irmãos leitores.

Tal seja o grau de progresso alcançado por cada um, acredito eu que numerosos de vós venham a ser designados pelo Senhor do Mundo para assistir, guiar e proteger irmãos que devem reencarnar, e isto representa uma das maiores distinções conferidas pelo Senhor àqueles que souberam aproveitar a encarnação. Os que isto não tiverem conseguido, sejam por desídia, desleixo ou outros motivos que são muitos, estes, estimados irmãos leitores, terão de permanecer estacionados em seu plano do Além, à espera de outra oportunidade verdadeiramente difícil de conseguir.


Se aceitardes as minhas palavras no que elas pretendem traduzir em favor do vosso progresso, estareis honrando sobremodo minha tarefa atual a serviço do Senhor, e dar-me-eis uma prova da vossa sensibilidade espiritual. Eu estou identificando em meio aos encarnados de hoje, Espíritos meus contemporâneos de outras eras, do que, é evidente, não podem recordar-se. Quem sabe então, se entre os meus leitores não irei encontrar alguns deles em breve? Com a maior alegria eu procurarei assistir a quantos precisarem de mim, mas muito especialmente a ti, caro leitor, que deves ter sido um daqueles. Esta missão me autoriza a assistir, atender e ajudar daqui por diante a quantos irmãos se lembrarem de Paulo de Tarso de outros tempos e o invocarem em suas necessidades. Eu aqui estarei então para servir-vos.