Passa já da hora o vosso despertar espiritual . . . Saiba que a tua verdadeira pátria é no mundo espiritual . . . Teu objetivo aqui é adquirir luzes e bênçãos para que possas iluminar teus caminhos quando deixares esta dimensão, ascender e não ficar em trevas neste mundo de ilusão . . .   Muita Paz Saúde Luz e Amor . . . meu irmão . . . minha irmã

quinta-feira, 30 de julho de 2015

VII - QUANDO A FELICIDADE COMEÇA - Livro: Vida Nova – Ditado pelas “Forças do Bem”, psicografada por Diamantino Coelho Fernandes.






O mundo terreno que é também um organismo vivo, e por isso sujeito a uma evolução semelhante à de todos os demais planetas do Universo, apresta-se para receber em seu solo os operários especializados, destinados a procederem à transformação há milênios projetada pelas Forças Superiores do Universo, às quais incumbe planejar e executar quanto se relacione com a vida dos próprios planetas. Todos os mundos que conheceis, superficialmente, é claro, que se encontram em fase mais adiantada do que a Terra, também passaram e continuam a passar por transformações periódicas, para abrigarem e alimentarem populações espirituais designadas para neles viverem e progredirem na escala espiritual.

Sabendo-se que o progresso não encontra limites em todo o Universo infinito, os Espíritos por sua vez necessitam de mundos cada vez mais adiantados, nos quais possam avançar e avançar sempre, em experiências sempre mais aprimoradas também. Chegou então para a Terra o momento de sua transformação de mundo de sofrimento, lutas e provações em mundo espiritualizado, para receber em seu solo populações espirituais bem mais adiantadas do que a atual. Isto não significa de modo algum que os homens e as mulheres viventes atualmente na Terra, não possam voltar aqui a reencarnarem. O desejo do Senhor Jesus é exatamente que todos os atuais viventes voltem a Terra, mas é necessário que haja um desejo também da parte de cada um para que isso seja possível. A propósito citarei uma imagem que esclarecerá melhor o meu pensamento.

Imaginai-vos freqüentando o último ano de um curso no qual despendestes todos vós, anos e anos, para não dizer séculos e séculos de aprendizado. Chegando agora ao fim do curso que eu não desejo classificar de primário ou secundário, torna-se necessária uma preparação especial para aqueles que aspirarem a prosseguir em mais adiantado curso. O que tendes a fazer então? Apenas seguir a regra geral, que é rever quanto conseguistes assimilar das lições e experiências passadas, e nelas apoiados fazerdes um pequeno esforço para conseguirdes ingressar no curso imediatamente superior. Este é precisamente o caso de todo vós que ocasionalmente vos encontrais na Terra.

O esforço que necessitais de fazer é bem simples e largamente compensador do tempo que lhe dedicardes. Não se trata de nenhum exercício físico nem mental, porque em se tratando apenas de fé, é somente vontade e determinação. Somente Espíritos possuidores da grandiosa chama da fé poderão viver, efetivamente, num mundo espiritualizado como a Terra passará a ser, e para consegui-la não é necessário nenhuma base patrimonial ou fortuna, mas apenas grandeza de coração. E sabeis acaso onde está a grandeza de coração capaz de produzir a chama da fé? Única e exclusivamente na prática de boas obras, seja oferecendo trabalho remunerado aos que precisam trabalhar para viver com os seus, onde a remuneração tenha em vista possibilitar que vivam com tranqüilidade aqueles que se engajarem como trabalhadores, seja levando auxílio aos que, minados pela enfermidade ou por outras causas; não possam trabalhar para obter o sustento seu e dos que lhe forem dependentes.

Há uma verdade autêntica no afirmar que jamais alguém empobreceu pelo fato de ajudar os necessitados, que com pouco se consolam. Se percorrerdes os olhos pela história dos fracassos humanos, ireis encontrar as causas da grande maioria deles na dissipação, no jogo ou nas especulações, e jamais na doação feita a instituições ou indivíduos necessitados.

Para saber dar, saber ajudar realmente, torna-se necessário possuir a fé no coração, o que vale dizer, ter-se à consciência de não estar desperdiçando o que se possua, porém fazendo investimentos à caridade e à fé, dos quais resultará, invariavelmente, uma colheita mais que abundante porque excepcional de bens para o Espírito, tão ricos e tão belos que os recursos materiais jamais conseguirão comprar.

Se um dia vos surgir oportunidade de entrevistardes qualquer Espírito Superior no plano a que haveis de ascender quando o tempo chegar, e lhe perguntardes quando terá começado realmente a sua felicidade na Terra, dele ouvireis certamente em resposta que, não apenas a sua como a verdadeira felicidade de todos os Espíritos Superiores, começou quando começaram a sentir-se apenas uma partícula infinitesimal de todos os seres humanos, e passaram a viver muito mais para o próximo do que para si próprios. Quando esta compreensão puder penetrar no coração de todos os homens e mulheres em sua transitória passagem pela Terra, a partir desse dia não só a fé passará a iluminar-lhes os passos terrenos, como passarão a sentir em seu coração uma felicidade que não permutarão jamais por todas as riquezas do mundo.

O que tem contribuído decisivamente para o atraso espiritual da humanidade encarnada, e bem assim para uma grande parcela de seres que no Espaço se mantém aferrada aos mesmos hábitos que viveram na Terra, é sem dúvida a circunstância de procurar cada ser humano encontrar a felicidade fora de si, na abundância de bens terrenos que tanto se esforça em acumular, à custa, sabe Deus de que processos e canseiras, quando deveria procurá-la dentro de si, na paz de Espírito decorrente da prática de boas obras, da irradiação de pensamentos bons, puros, fraternos para com os seus semelhantes, do que resultará sempre, em contrapartida, a recepção desses pensamentos de regresso, repletos de paz e luz para si próprios.

A transformação que aí vem não deixará de pé nada do que está errado neste começo de ciclo de civilização do terceiro milênio da era cristã. Um convite eu faço, pois, a quantos se interessam por uma vida de amor e paz ao deixarem a Terra em sua presente encarnação, e é que meditem profundamente no que aqui lhes deixo, já dito em outras palavras por outros iluminados Instrutores, a fim de que possam ser conduzidos no Alto ao plano compatível com o esforço que houverem feito para merecê-lo.

A insistência com que nós todos, mensageiros e servidores de Jesus Nosso Mestre e Senhor, nos referimos à necessidade de que todos se preparem para deixar a Terra num ambiente de luz e paz espiritual, decorre do muito amor que devotamos, do Alto, a quantos ainda percorrem os caminhos terrenos, muitos dos quais, talvez a grande maioria, o faz com total despreocupação por sua própria felicidade. Este amigo que ora vos fala, aqui se encontra a convite do Senhor Jesus para contribuir também com sua palavra, partida do fundo da alma, para despertar nos leitores destas páginas a realidade verdadeira de sua vinda a Terra nesta — talvez a última — encarnação.

A evolução do mundo terreno aproxima-se, irmãos a quem muito quero e estimo, e sua marcha não pode ser detida nem adiada. Bem avisados serão, pois, os que não esperarem pela deflagração dos acontecimentos para tomarem a sua decisão. Tomem-na desde já os que o não fizeram antes. Ponham seu joelho em terra, elevem seu pensamento a Jesus, Nosso Grande Salvador, e abram-lhe seus corações.

Façam isto, mas façam-no já, agora, amanhã e em todos os dias que vierem, por ser esta a única, a exclusiva maneira de se encontrarem seguros, sãos e salvos, quando os tempos chegarem...

É este um conselho de amigo, de irmão, de pai e protetor que estará eternamente ao lado de quantos o chamarem em seus momentos de sofrimento, lutas ou dificuldades, já que nas alegrias jamais vos lembrareis de nós. Aqui se despede e vos abençoa em nome de Jesus de Nazareth, o vosso sempre amigo e protetor

JOSÉ DE ARIMATÉIA

Not. biogr. — José de Arimatéia foi o maior amigo que Jesus encontrou em sua última vida terrena. Homem rico e nobre, muito conceituado pelo seu caráter probo, residia em Jerusalém, em cuja casa os pais de Jesus costumavam hospedar-se quando de suas idas àquela Cidade. Ali recebeu certa vez a José, Maria, o filho mais velho de José e de sua primeira mulher, e o pequeno Jesus, quando este contava apenas 11 anos de idade. Arimatéia dedicou desde logo grande afeição ao pequeno Jesus, cujos dotes intelectuais o impressionaram, oferecendo-se para patrocinar seus estudos naquela grande Cidade, onde o jovem se desenvolveu no círculo das ciências exatas, sobretudo na filosofia, história e astronomia, a última das quais verdadeiramente o empolgava. Arimatéia foi o elemento de maior destaque na vida terrena de Jesus, quer aconselhando-o, instruindo-o no conhecimento da religião hebraica, quer como patrocinador nos estudos da Kabala, que Jesus de Nazareth ansiava por conhecer, apesar de sua pouca idade, tendo sido admitido como noviço numa reunião de homens quase todos chegados à idade madura. Era ainda Arimatéia quem acompanhava Jesus ao Templo, anos mais tarde, preocupado em proteger o jovem pregador contra qualquer possível desacato. José de Arimatéia foi bem o amigo e o conselheiro maior que Jesus encontrou no mundo, esforçando-se o quanto pode nos últimos dias de vida do Senhor em afastá-lo da Cidade Santa, temeroso da mudança de ânimo da população em relação ao Messias, trabalhada pelos sacerdotes contrários às suas idéias.

VI - NOSSAS PROMESSAS NO ALTO - Livro: Vida Nova – Ditado pelas “Forças do Bem”, psicografada por Diamantino Coelho Fernandes.





Sempre que Nosso Divino Mestre intenta difundir entre os seus guiados terrenos algum ensinamento novo para acelerar o progresso espiritual da humanidade encarnada, Ele dirige um convite a todos os Espíritos de Luz que desejem participar da tarefa. O convite dirigido pelo Senhor é feito em termos da maior fraternidade, deixando a cada um dos convidados a plena liberdade de aceitar o honroso convite ou preferir continuar em suas atividades normais, costumeiras, todas igualmente em prol do progresso geral de encarnados e desencarnados.

Recebendo eu tão honroso convite do Nosso Divino Mestre e Senhor, aqui me encontro entre vós, meus amiguinhos da Terra, no cumprimento da tarefa com que me honrou o Senhor, vindo então vos trazer a minha palavra amiga. Uma nova civilização se implantará neste planeta, com a vinda de Espíritos de elevada categoria, escolhidos muitos deles entre quantos puderem dar provas ao Senhor, de sua determinação em obter a necessária categoria espiritual à vivência de uma nova e mais apurada civilização.

Vindo então entre vós, meus amiguinhos, para trazer-vos minha modesta contribuição ao vosso aprimoramento moral, pouco poderei eu dizer que não tenha sido dito pelos luminosos irmãos que me precederam. Dir-vos-ei, então, algo do que no Alto vos aguarda para quando regressardes ao vosso plano espiritual. Quando a Providência Divina determinar que encerreis vossa atual peregrinação pelo solo terreno, ireis encontrar, como de resto já encontrastes ao regressardes de vossas encarnações anteriores, um registro absolutamente fiel de todos os passos que destes, dos atos bons e maus que houverdes praticado, assim como de quanto constituiu vossa preocupação ao longo da presente existência. Paralelamente encontrareis também as anotações por vós próprios feitas ao receberdes a permissão solicitada para virdes mais uma vez à Terra, anotações relativas à intenção que nutríeis de realizar grandes ou pequenas coisas em benefício do progresso dos vossos companheiros de jornada, porém muito especialmente em benefício do vosso próprio progresso espiritual. Para tentar despertar em vossa memória física algumas de vossas promessas por vós mesmos anotadas, transcreverei a seguir algumas delas, feitas pela generalidade de quantos se preparam para uma nova reencarnação. Eis aqui o que muitos de vós prometeram ao partirem para a Terra:

— Prometo de todo o meu coração empenhar-me sinceramente em ajudar aos meus irmãos encarnados em tudo quanto estiver em minhas possibilidades.

— Prometo seguir na Terra, única e exclusivamente, o caminho do bem e da verdade, esforçando-me para que assim procedam quantos dependam de mim.

— Prometo conservar bem viva em meu coração a chama da fé em Nosso Senhor e Divino Salvador, alimentando-a cotidianamente através da oração sincera que me manterá em permanente contato com Nosso Senhor.

Estas são algumas das anotações grafadas de próprio punho, as quais ser-vos-ão apresentadas quando houverdes concluído o vosso período da presente existência terrena. De antemão podemos admitir que numerosos dos Espíritos atualmente encarnados têm sabido manter-se dentro do compromisso assumido no Alto com o Senhor Jesus, esforçando-se no seu aprimoramento espiritual e praticando o bem que podem em favor de irmãos necessitados. Este bem lhes tem sido reconhecido, e se encontra anotado em seu compromisso.

Um número de irmãos entretanto, bem maior do que o esperado, olvidou por completo os seus compromissos com o Senhor Jesus, encaminhando seus passos, pensamentos e atos no plano físico, no exclusivo objetivo do acúmulo de bens terrenos e no gozo de uma situação de conforto e bem-estar exclusivamente material, inteiramente divorciados da idéia mater que era a sua ligação permanente com o Divino Salvador.

Este grupo de irmãos ao regressarem à sua verdadeira morada no plano espiritual a que pertencem, hão de arrepender-se bastante do olvido em que deixaram cair os compromissos tão solenemente assumidos com o Senhor Jesus, em face da permissão recebida para voltarem uma vez mais à Terra. O que sucederá então a cada um em tais circunstâncias, tanto poderá ser a sua remoção temporária para um mundo nas condições atuais da Terra, a viver uma ou mais existências de sofrimento e provações, capazes de despertar e desenvolver em seus Espíritos o sentimento da verdadeira fé e conseqüente adiantamento espiritual, como poderão permanecer estacionados no Alto por séculos de abandono de si mesmos, até que aquele sentimento desabroche e possa conduzi-los pelo caminho de sua verdadeira felicidade. Uma destas alternativas é o que no Alto aguarda a quantos se empenharam em viver na Terra uma existência saturada de materialismo, na convicção que tenham adotado para uso próprio, de que a vida terrena deve ser vivida no uso e gozo de quanto ela oferece nesse sentido, deixando-se os interesses do Espírito para quando se der o regresso à espiritualidade.

Há, entretanto, meus amiguinhos, um número bastante satisfatório porque assaz grandioso de viventes do presente, a quem no Alto se preparam galardões de grande valia, pelo esforço demonstrado em se manterem fiéis aos compromissos assumidos como os demais, e tudo têm empreendido para bem os cumprirem. Estes irmãos meus e vossos, têm sabido alimentar a chama sagrada da fé em seus corações, dirigindo-se ao Senhor sempre que podem em meio de seus afazeres, seja rogando auxílio para que bem possam realizá-los, seja pedindo ajuda ao Divino Mestre para companheiros necessitados que talvez não saibam pedi-la. Estes irmãos adotaram ainda o hábito de se dirigirem ao Senhor em horas certas do dia e da noite, transferindo-lhe seus problemas difíceis, e reforçando pela prece os laços que prendem seus corações ao coração do Nosso Divino Salvador. Pode dar-se que esta categoria de irmãos não se destaque na Terra pela posse de grandes fortunas de bens materiais nem de contas bancárias, mas se lhes indagardes algo a respeito de sua felicidade e tranqüilidade espiritual, ouvireis em resposta que se consideram verdadeiros milionários neste particular, não permutando esta fortuna por todo o ouro da Terra. Estes irmãos têm desde agora assegurada no Alto uma recepção inteiramente à altura do seu merecimento, acrescida da posse de belo galardão com que o Senhor costuma recompensar aqueles que souberam empenhar-se na Terra não apenas na aquisição de maiores luzes para si próprios, como também em ajudar ao próximo na medida de suas possibilidades.

Irmãos e amiguinhos meus: eu também palmilhei como vós o solo terreno durante milênios sem conta, sofrendo horrivelmente em quase todas as minhas encarnações. Em mais de uma delas fui martirizado por ordem de potentados ocasionais pelo crime de me opor à maneira de conduzir os homens de então, com ausência de todos os princípios de justiça. Por tal crime fui arrastado às masmorras e posteriormente à morte, de maneira que não desejo sequer rememorar. Um dia, porém, graças ao bom Deus de Misericórdia, encontrei-me na Terra com a figura inesquecível de Jesus de Nazareth, cuja pregação inteiramente me comoveu, e resolvi não mais d’Ele me separar. Segui-o em seus últimos passos na Terra, procurei-o depois no Alto, e para servi-lo tenho voltado à Terra um regular número de vezes. Hoje estou apenas ditando uma simples mensagem dirigida aos meus queridos irmãos terrenos, rogando-vos que vos volteis todos sem demora para Nosso Senhor Jesus, o vosso único e verdadeiro refúgio quando os dias tenebrosos se positivarem, sinal de que a transformação planetária já entrou em execução.

Antes de mim outras Entidades isto vos recomendaram, porém nunca será demais a repetição, tão importante o assunto deve ser tido. A Terra vai ser abalada em todos os quadrantes pelas operações que nela se executarão em profundidade e também na superfície. Agarrar-se cada qual, pois, ao Divino Salvador, é medida intuitiva que não carece de maior insistência. Agarrai-vos então, mas desde agora, para que possais ser dos primeiros a salvarem-se, porque o sereis realmente. Dependendo apenas do Senhor Jesus, aqui espero estar reencarnado a fim de cumprir mais uma tarefa do serviço divino, conforme o tenho feito em vidas anteriores, como servidor que me empenho de ser sempre do Senhor Jesus.

Se ao regressardes ao Espaço vos informardes de que novamente me encontro na Terra, eu peço-vos caridosamente que oreis pelo êxito de minha missão, assim como eu oro nos dias atuais por quantos aqui se encontram. Despeço-me de vós pedindo para todos, as bênçãos do Senhor, e que vos lembreis sempre daquele irmão amigo que ficou conhecido pelo nome de SÃO FRANCISCO XAVIER

Not. biogr.: São Francisco Xavier- — 1506-1552. Famoso apóstolo das Índias. Nasceu no Castelo de Xavier, em Novarra, Espanha. Estudou em Paris onde travou conhecimento com Ignácio de Loyola, a quem se dedicou de tal maneira que mais tarde lhe escrevia de joelhos. Foi designado para pregar o Cristianismo nas Índias pelo papa Paulo III, por insistência do embaixador de Portugal em Roma, D. Pedro Mascarenhas, impressionado com a obra dos jesuítas. Deixou o porto de Lisboa em 1542 em companhia de Martim Afonso de Souza, chegando a Goa nos primeiros dias de maio. Sua chegada conquistou imediatamente os habitantes portugueses, enamorados do seu Espírito, erudição e humildade. Francisco Xavier converteu à fé cristã milhares de indígenas, levando a toda à parte a sua palavra eloqüente e persuasiva. Seduzia também pelas suas virtudes, pelo exemplo, pela bondade e cativava pelos extremos de sua caridade para com os enfermos. As multidões adoravam-no. Sua obra foi tão grande e tão fecunda que João Alzog o considerou um novo São Paulo. Visitou também o Japão, onde durante mais de dois anos de pregação cristã deixou fincado o marco do Cristianismo. Dirigia-se então à China quando a morte o surpreendeu em caminho. Seu corpo foi sepultado na Igreja do Bom Jesus, em Goa, cujo túmulo é uma importante e preciosa obra de arte, motivo de grande veneração para os fiéis. Francisco Xavier foi canonizado pelo papa Paulo V em 1605, e declarado Padroeiro do Oriente pelo papa Benedicto XIV, por bula de 24 de fevereiro de 1747.

V- A VIDA ESPIRITUAL - Livro: Vida Nova – Ditado pelas “Forças do Bem”, psicografada por Diamantino Coelho Fernandes.





A Direção Superior do mundo terreno, habitado por uma multidão de mais de sete bilhões de almas encarnadas, está procurando encaminhar essas almas para o seu verdadeiro destino que é a sua iluminação espiritual. Para conseguir tão importante objetivo, a Direção Superior enviou à Terra uma luminosa seleção de Entidades integradas no supremo bem que constitui a finalidade primordial de suas encarnações. Estas Entidades trabalham com verdadeiro devotamento durante as vinte e quatro horas do dia, visto como, não havendo tempo a perder, é necessário introduzir no coração dos Espíritos encarnados, aquela mesma idéia que no Alto lhes fora apresentada ao partirem para a Terra, porém aqui lamentavelmente esquecida. Por este motivo; foi que a Direção Superior do planeta deliberou interferir junto a todos os homens e mulheres enquanto não chegam certos acontecimentos que para cá se encaminham, conforme já estais informados através de outros mensageiros de Jesus.

Minha presença agora entre vós representa a participação de meu Espírito nessa grandiosa tarefa de salvamento, acorrendo eu então com o meu barquinho, que é o meu conselho, a tentar recolher o maior número possível na hora do naufrágio iminente. Somando assim o meu conselho sincero e amigo a quantos me antecederam, eu desejo prestar ao meu Divino Mestre e Senhor toda a minha colaboração em sua grandiosa Cruzada de Esclarecimento difundida por todo o planeta.

Este nosso trabalho tem muito de semelhante à tarefa do pescador que lança ao mar as suas redes na esperança de as retirar pejadas de peixes, acontecendo não raro ter despendido seus esforços em vão. Há contudo uma grande diferença entre a finalidade da tarefa do pescador de peixes e a do pescador de almas. É que, enquanto o primeiro objetiva alcançar os peixes para utilizar os corpos, o pescador de almas empresta ao corpo o nenhum interesse que este possui, para alcançar primordialmente a alma e encaminhá-la para Deus por intermédio de Jesus. Assim procedendo, eu venho de muito alto em cumprimento de luminosa tarefa, junto aos meus estimados irmãos que ainda perlustram os caminhos terrenos, de onde me afastei há mais de quatro séculos após cumprir quanto se fazia necessário à minha evolução espiritual. 
Lançado que foi, entretanto, pelo meu Divino Mestre Jesus, o convite a quantos desejassem colaborar nesta grandiosa Cruzada, eu me senti imediatamente tocado no íntimo do meu coração e fui pedir ao Senhor as necessárias instruções para colaborar.

Nosso Divino Mestre apenas me contemplou com seu magnífico olhar, apressou-se em me dizer:

“Almirante, reúne os teus sábios argumentos; mune-te de larga dose de paciência; leva contigo aquele largo cabedal de experiência adquirida em milênios de vidas terrenas, e vai, vai secundar o trabalho de milhares de luminosos mensageiros meus que percorrem a face da Terra, a despertar a todos os meus queridos governados para sua próxima salvação. Vai, pois, com as bênçãos do Pai Celestial, e a certeza de que estarei ao teu lado sempre que necessitares de mim, no desempenho da tua grande tarefa.”

E eu parti então para a Terra e aqui estou para vos dizer, filhos meus, que a vida terrena vale apenas pela luz que possa adquirir cada um em suas numerosas encarnações, não passando os bens e a fortuna reunida ao longo da jornada, de mera ilusão do Espírito. A este só aproveitam as boas ações que puder praticar, seja ajudando aos que puder ajudar, seja propagando a fé e a esperança no coração dos seus semelhantes: fé na vida que aguarda a todos em seu regresso matemático ao mundo espiritual, e a esperança numa vida feliz se souber cumprir os seus deveres espirituais enquanto encarnado.

Gostaria que compreendêsseis, todos vós que me ledes, que a obtenção da necessária autorização do Senhor para uma reencarnação na Terra é coisa mil vezes mais difícil do que vos possa parecer. Tal autorização depende de um sem número de fatores, entre eles o exame minucioso dos atos praticados na última vida terrena do pretendente à nova reencarnação. Nesse exame são pesadas e medidas todas as atitudes, todos os procedimentos, todos os pensamentos registrados fielmente no Alto, de cujas conclusões as Forças do Bem serão chamadas a deliberar pró ou contra a pretensão em causa, isto porque milhares de milhares de outros Espíritos, necessitados de evolução, também pretendem reencarnar num mundo em que os nascimentos passaram a constituir problema para muitos e muitos lares. 
Dizendo-vos o que aí fica, desejo apenas apresentar-vos uma face do problema que também existe no Alto para conceder-se autorização para novos mergulhos na carne, conforme vos falou nosso bom Irmão Thomé, e isto para que trateis de aproveitar a encarnação atual para a vossa maior iluminação. Bem sei que minhas palavras hão de receber uma provável contestação por parte de quem se empenhe em manter na completa ignorância das coisas e condições da vida espiritual ao maior número de irmãos encarnados, por motivos que fogem completamente à minha apreciação. Isto, entretanto, não modifica de maneira alguma as leis divinas que regem a vida em todos os planos do Universo, e esses mesmos que o fizerem acabarão por se convencer também quando o seu momento chegar de deixarem a Terra.                  

Deveis analisar quanto se vos apresente em relação com a vida espiritual, para aceitar somente aquilo que vosso Espírito puder compreender e assimilar. E não vos esqueçais de que, encontrando-se na Terra pelo menos três categorias de Espíritos, segundo o grau evolutivo que alcançaram, pode dar-se que a esperteza ou habilidade de alguns tente manter subordinados aos seus interesses pessoais quantos preferirem deixar-se conduzir por eles, em vez de meditar seriamente na grandeza da Misericórdia Divina que a todos assiste e dirige para Deus. A prova disto aí está na série de conselhos trazidos a Terra por aquele luminoso emissário de Jesus, nosso querido Irmão Thomé, seguidos da palavra de outros enviados do Senhor como este que vos fala, e dos que me precedem e sucederão na confecção deste volume.

A vida espiritual é uma vida simples e feliz para quantos houverem conseguido engrinaldar o Espírito com as flores perfumadas de suas boas ações em cada uma de suas vidas terrenas que são muitas, muitíssimas, através dos milênios. Em face desse tipo de vida, filhos meus, vosso viver presente nada mais representa do que a luta prolongada entre o Bem e o Mal, de cuja vitória ou derrota surgirá o grau da vossa felicidade futura.

Minha vinda até vós, repito, encerra o meu grande, imenso desejo de poder contribuir para que possais voltar-vos já e já para o objetivo que vos conduziu a Terra, para uma encarnação que muito vos custou a conseguir. E se, após vencerdes como efetivamente vencestes todos os óbices para virdes, olvidardes por completo o vosso grande objetivo que é a vossa iluminação espiritual, isto não será apenas para lamentar porque será mais para deplorar, porque outra vinda a Terra talvez não seja possível nos próximos dois milênios, quando este pequeno mundo deverá ascender à categoria dos mundos iluminados pela luz de seus felizes habitantes. E se vós não conseguirdes o grau de iluminação que vos comprometestes a alcançar quando descestes a Terra, como podereis participar de uma civilização que se aproxima, à qual incumbirá, ela própria, iluminar o planeta?

Para que ainda possais recuperar os decênios perdidos — falo àqueles que os perderam, evidentemente — eu quero introduzir em vosso coração espiritual a recordação do vosso compromisso assumido no Alto, e dizer-vos que nada está perdido enquanto o barco continua navegando. Sendo passageiros do barco terreno, despertai imediatamente para o sentido da vossa verdadeira felicidade, e voltai-vos para o Divino Salvador, de quem me orgulho de ser também humilde barqueiro pronto a receber-vos no meu barco se necessário for.

Fala-vos desta maneira sincera e franca um vosso irmão que muito lutou também na Terra em tempos idos, quando se chamou

PEDRO ÁLVARES CABRAL

Not. biogr.: Pedro Álvares Cabral — 1467/68-1526 — Navegador português, descobridor do Brasil no ano de 1500. Tendo sido designado por El-Rei D. Manoel de Portugal para comandar a primeira expedição à Índia logo após o regresso de Vasco da Gama, Cabral organizou uma armada da qual faziam parte, como comandantes de outros navios, figuras de grande destaque na ma-rinha portuguesa, tendo levantado ferros do Tejo no dia 9 de março do ano de 1500. Cinco dias após, a armada de Cabral avistava as ilhas Canárias, e a 22 desse mês alcançava o arquipélago de Cabo Verde onde suas naus se defrontaram com forte tormenta, tendo várias delas sofrido grandes avarias.

O grande navegador agasalhava em seu coração a idéia concebida no Alto, perante o Senhor Jesus, de descobrir para o mundo a enorme extensão territorial banhada pelo Oceano Atlântico e por ele visitada em Espírito, e nessa intenção ordenou aos seus navios, que, a pretexto de se livrarem das tormentas da costa africana, guinassem sempre sobre a banda do sudoeste. Do rumo assim seguido pela armada de Cabral, resultou o descobrimento deste formoso país, tendo fundeado seus navios na baía de Santa Cruz, no Estado da Bahia, no dia 3 de maio de 1500, local que o grande navegador considerou um porto seguro para ancorar.

Ao completar a descoberta do território brasileiro, Pedro Álvares Cabral cumpriu a importante missão que lhe fora confiada pelo Senhor Jesus com o objetivo de dar novos mundos ao mundo. O descobrimento do Brasil por este grande navegador havia sido planificado no Alto sob as vistas do Senhor, desejoso de transplantar para este país a semente do Evangelho. Como passo inicial nesse sentido, verificou-se a fundação da famosa Escola de Sagres, pelo infante D. Henrique, da qual saíram os maiores navegadores portugueses dentre eles Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque e muitos outros.

Feita a feliz descoberta da terra brasileira, Cabral enviou um dos seus comandantes a Lisboa, para levar a grande notícia a El-Rei D. Manoel, retomando então a sua rota no caminho da Índia, durante a qual várias de suas naus soçobraram nas alturas do Cabo da Boa Esperança, chegando a Quiloa, na África Oriental, de onde a sua boa estrela o fez escapar a tempo de uma traição do Ibrahim, dirigindo-se a Melinde, e depois a Calicut, onde teve de usar de energia para repelir a gentalha açulada pelo Samorim em seu ódio contra os portugueses. Daí prosseguiu até Cochim, rico principado indiano na costa de Malabar, de onde regressou a Portugal pela única via marítima de então: Cabo da Boa Esperança, ilhas de Cabo Verde e Açores, ancorando em Lisboa no dia 23 de junho de 1501, aí sendo recebido festivamente por El-Rei D. Manoel.

Pedro Álvares Cabral desencarnou em 1526 em Lisboa, sendo sepultado em Santarém, na capela do Senhor da Vida. Foi o erudito historiador brasileiro Varnhagen, visconde de Porto Seguro, quem encontrou a sepultura do descobridor do Brasil, da qual não havia memória escrita ou tradicional. Diz Varnhagen tratar-se de uma sepultura rasa com uma lousa simples de treze palmos de comprido, e a seguinte inscrição: “Aqui jaz Pedro Alvares Cabral E Dona Izabel De Castro Sua Molher, Cuja Hé Esta Capella, Hé de todos Seus Herdeyros. Aquall Depois da Morte de Seu Marydo Foi Camareyra Mór Da Infanta Marya Fylha de El-Rey Dõ João Noso Señor Hu Terceyro Deste Nome”.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

IV - A CONSTELAÇÃO DA CRISTANDADE - Livro: Vida Nova – Ditado pelas “Forças do Bem”, psicografada por Diamantino Coelho Fernandes





Pudessem os seres humanos deste século formar uma vaga idéia sequer do tesouro de luzes que no Alto os aguardaria se bem cumprissem os deveres que assumiram ao receberem uma nova encarnação na Terra, e estou certo de que largariam de mão os seus interesses materiais, puramente terrenos, para cuidarem apenas de se preparar para merecerem aquele verdadeiro tesouro de luzes espirituais ao regressarem de sua presente existência na carne.

É para lamentar, e muito, que se tenham descuidado do único bem que deveriam adquirir na presente viagem pela Terra, a qual para uma grande maioria pode ser considerada quase inteiramente perdida. É para lamentar, repito, que seja esta a realidade presente para muitos dos seres humanos do momento, mas ainda pode ser modificada a situação para quantos conseguirem despertar desse estado letárgico em que mergulharam ao reencarnarem, e decidir-se a cumprir deveres comezinhos do seu Espírito.

O trabalho e a oração, foi dito com muito acerto, representam os deveres do homem na Terra, pela seguinte razão: pelo trabalho os homens adquirem o alimento, o vestuário, a instrução e a moradia; pela oração mantêm-se em contato permanente com as Forças Superiores, das quais recebem a ajuda e proteção para os seus empreendimentos. Ao contrário disto entretanto, muitos seres humanos preferem substituir a oração pela diversão, e ei-los ao fim do dia de trabalho em busca dos locais em que se oferecem diversões nem sempre condignas aos seus freqüentadores. Tais diversões onde o vinho, os licores e outras categorias alcoólicas são oferecidas e aceitas como índice de elegância e modernismo, constituem nada menos do que o caminho que não raro conduz os freqüentadores a prepararem encarnações mais ou menos dolorosas em mundos inferiores a Terra.

Efetivamente, a ação do álcool, sobre os órgãos mais sensíveis e delicados do corpo humano, estende-se com o tempo ao próprio Espírito, sobre o qual produz efeitos os mais desagradáveis, podendo levá-lo até à própria inconsciência de longa ou curta duração. As vibrações produzidas no Espírito pelos vapores alcoólicos podem em certos casos determinar a sua estagnação por séculos ou milênios, o que para o Alto pouco significa em face da eternidade da vida. Ora, se os homens persistirem na substituição da oração pela diversão, além de estarem construindo para si próprios um futuro espiritual de grande infelicidade, estarão se afastando lentamente do Divino Pastor da humanidade terrena, porque, tendo de ser transferidos deste para um planeta de categoria inferior a Terra, automaticamente se afastam da chefia cristã do Senhor Jesus, para ingressar na de outro Guia Espiritual que não podemos saber quem seja¹ mas que só poderá estar em relação com a categoria do mundo em que esses homens tiverem de ingressar.

Para um melhor esclarecimento do assunto, vamos tentar uma fórmula de comparação. Sabemos todos, tanto os Espíritos encarnados como desencarnados, que a Terra foi confiada pelo Pai Celestial a Nosso Senhor Jesus para nela promover a evolução de um determinado número de almas, desde a sua formação como seres livres, conscientes, responsáveis, até ao grau máximo que por seu esforço através de um sem número de encarnações neste plano, possam ascender à luminosa categoria de Espíritos Superiores, à qual efetivamente já atingiram muitos milhares delas desde que a Terra se tornou habitável pela espécie humana.

Aqui, por conseguinte, têm vivido, evoluído e progredido, várias gerações de seres humanos, sempre orientados pela magnanimidade do Nosso Divino Mestre Jesus, o Chefe Supremo e Governador do planeta. Sabemos todos quão suaves têm sido e sempre serão os métodos do Senhor na condução dos seus guiados terrenos, e da enorme dose de tolerância com que o Senhor sempre atende e aceita as faltas dos filhos de Deus em suas inúmeras peregrinações terrenas. Quantos deles, porque incontável é o número, ao regressarem ao Espaço após o término de mais uma existência na carne, apresentam-se de tal maneira prejudicados em seus méritos, alguns — muitos e muitos — em situação bem inferior àquela que possuíam antes de reencarnar! É que, possuidores do livre arbítrio, enveredam cegamente por atalhos bastante perigosos para a felicidade do Espírito, resultando disso enegrecerem-se em conseqüência de atos impensadamente praticados nesses atalhos da vida.

Uma vez de volta ao Espaço, Nosso Divino Mestre tem para com esses infelizes irmãos apenas a atitude que sua excelsa bondade e infinita misericórdia poderia ter: perdoá-los e oferecer-lhes uma nova oportunidade.

Imaginai porém, todos vós que minhas palavras alcançardes, qual poderá ser a maneira de proceder do Chefe Espiritual de um mundo onde a lei do mais forte ainda se constitua na decisão generalizada para todas as criaturas viventes nesse mundo, habitado por seres humanos, sim, porém no grau em que a Terra se encontrava há cerca de cinqüenta ou sessenta mil anos do vosso calendário. Um mundo, imagino eu, onde as querelas podem surgir a propósito de tudo, terminando invariavelmente pela consumação do vencido pelo vencedor.

Ora, amigos e irmãos que cursais a presente escola terrena: seria do vosso agrado sentir-vos nascidos de um momento para outro num mundo assim, vivendo como os demais seres humanos uma vida sem amor, sem Deus, vosso corpo algo semelhante ao dos vossos chimpanzés quanto à cobertura da pele? Estou bem certo, certíssimo que não. Então, um único meio se encontra ao vosso alcance para permanecer ligados a Terra e sob a chefia do meigo Nazareno que tanto vos estima: voltar-vos sem demora para Ele, e pedir-lhe a sua divina proteção para os vossos pobres Espíritos, a fim de que possam evoluir sob a sua magnânima lei de amor e felicidade.

Dizendo-vos o que aí fica sob os vossos olhos, eu dou por bem cumprida a tarefa que ao Senhor solicitei para reunir o meu esforço e a minha palavra aos de quantos vos falaram antes de mim, pelo sincero desejo que me anima de poder contribuir para que irmãos encarnados como vós o sois, nesta fase decisiva da atual civilização da Terra, não venham a ser escoimados da luminosa constelação da cristandade em que evoluíram até aqui, para serem lançados onde há trevas e ranger de dentes conforme a parábola do Senhor. Trevas e ranger de dentes são bem o significado da vida nos mundos perturbados como o de que falei, em face do grau de inferioridade das condições de vida neles existentes. Em vez de trevas e ranger de dentes o Senhor vos oferece amor, luz, bondade e caridade, características da vida na Terra, enquanto não tiverdes alcançado aquele desejado grau de Espíritos Superiores, que confere a todos a faculdade de ascender a mais altos planos de vida.

Para concluir quero ministrar-vos um esclarecimento a mais, que é o seguinte: imaginai-vos de hoje em diante na qualidade de hóspedes transitórios do Senhor Jesus, durante as horas de sono do vosso corpo. Como hóspedes do Senhor, que assim vos imaginais, oferecei-lhe o que de melhor possuirdes em vosso coração, que são os vossos bons sentimentos, o vosso amor para com Deus, e os vossos semelhantes. Na qualidade de hóspedes do Senhor, que assim vos imaginais, rogai-lhe para purificar ainda mais os vossos bons sentimentos, de maneira a eliminardes totalmente os maus. Fazei isso que vos sugiro, mas fazei-o como se o fizésseis com um vosso irmão mais velho, um grande amigo ou vosso próprio pai, e dessa forma grandes e agradáveis surpresas vos ocorrerão. Fazei isto e contai com a cooperação deste vosso amigo que se chamou

LAVOISIER

Not. biogr.: Antonio Lourenço Lavoisier — 1743-1794 — Grande químico francês. Aos vinte e três anos alcançava um prêmio na Academia das Ciências com a sua Memória sobre o melhor sistema de iluminação de Paris. Aos vinte e cinco anos entrava para a Academia das Ciências. Descobridor do oxigênio. Numa das suas famosas experiências, aqueceu mercúrio ao ar durante doze dias e doze noites, e tendo analisado as películas vermelhas de óxido de mercúrio que se tinham formado, proclamou que o ar era composto de dois gases: o azoto e o oxigênio. Seus trabalhos experimentais foram numerosos no campo da química, levando-o a estabelecer com Guyton de Morveaus, uma nomenclatura química tão simples como fácil. Os trabalhos realizados durante os últimos anos de sua vida consagraram-se à química aplicada à fisiologia. Num dos seus estudos publicados nos Anais da Sociedade de Medicina de Paris anunciava que a respiração não é uma simples combustão de carbono, mas que também há combustão de hidrogênio, com formação de vapor d’água. Denominou-se Lei de Lavoisier o princípio de que nas transformações químicas, permanece invariável o peso total da matéria que se transforma.