Passa já da hora o vosso despertar espiritual . . . Saiba que a tua verdadeira pátria é no mundo espiritual . . . Teu objetivo aqui é adquirir luzes e bênçãos para que possas iluminar teus caminhos quando deixares esta dimensão, ascender e não ficar em trevas neste mundo de ilusão . . .   Muita Paz Saúde Luz e Amor . . . meu irmão . . . minha irmã

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

XXIX - O IMPORTANTE PAPEL DA MULHER - Livro: Vida Nova – Ditado pelas “Forças do Bem”, psicografada por Diamantino Coelho Fernandes.





Os homens que constituem a humanidade, assim como as mulheres a quem foram confiadas missões relevantes, sejam como esposas, mães e educadoras das gerações que despontam na Terra, têm todos uma série de importantes deveres a cumprir perante Jesus Nosso Senhor. Cada um de per si tem à sua frente obrigações e deveres inerentes à sua condição atual de Espíritos encarnados, os quais estão neste mundo a gritar-lhes ao coração pelo seu cumprimento. Homens que conseguiram edificar situações de prosperidade na Terra através de vários anos de incessante labor, com o único propósito de se tornarem ricos, poderosos, muitos deles olvidando por completo deveres espirituais impostergáveis, necessitam de estabelecer agora uma certa pausa na maneira de pensar e agir, a fim de se examinar detidamente.

Necessitam, homens e mulheres da Terra, de se examinarem em consciência, para verificar se não terão olvidado aquele compromisso que assumiram ao reencarnar, de se tomarem na presente encarnação uma espécie de novos mensageiros do Senhor, a pregarem a sublimidade do amor aos semelhantes como objetivo de sua própria evolução.

Bem sabe o Senhor Jesus que o meio terreno se encontra pejado de seduções a envolverem as almas, mesmo as mais experientes, conduzindo-as freqüentemente à prática de atos e atitudes que muito podem contribuir para a sua estagnação. Essas seduções, porém, não foram instituídas pela Divindade ao planificar as condições da vida humana na face da Terra. Foram instituídas essas variadas espécies de seduções pelo próprio homem, no desejo de atender às solicitações do instinto, quase sempre incompatíveis com os sentimentos do Espírito. Cabe entretanto aos homens a tarefa que Deus abençoará, de modificar a partir de agora tudo quanto em sua sã consciência lhes parecer contrário aos princípios que regem a vida moral na Terra, para que os prejuízos atuais não venham a transferir-se aos viventes da próxima geração.

Desejo frisar aqui que a grande maioria dos seres humanos dos dias que correm, é constituída de almas já bastante evoluídas em muitas existências vividas na Terra, tendo-lhes sido concedida a presente encarnação com o objetivo especial de ajudarem a preparação do ambiente terreno e caminho para os mais novos, e seguirem eles mesmos por ele.

Há necessidade, pois, em primeiro lugar, de muita harmonia nos lares, primordialmente entre o casal e depois entre pais e filhos. Para isso devem os pais proceder a uma séria revisão de sua maneira de viver e de conviver, considerando neste ponto o compromisso assumido no Alto com o Senhor Jesus, de aqui edificarem lares dignos de serem visitados pelo Senhor sem nenhum constrangimento. Foi isto feito, porventura? Responderei eu que sim, num determinado número de lares onde o amor e a fé se implantaram no coração dos cônjuges. Isto tem sido constatado pelo próprio Senhor Jesus na visita que vem fazendo a todos os lares da Terra, precisamente para poder aquilatar do cumprimento ou não das promessas feitas no Alto. Lares existem, infelizmente, e em grande número, onde o amor e a fé não conseguiram estabelecer-se, prevalecendo a desarmonia, o desentendimento, e mesmo o desrespeito mútuo entre as suas colunas, dos quais não consegue o Senhor sequer aproximar-se.

Disto resulta inevitavelmente um notável prejuízo para todos, tanto para o casal que assim vive, como para os seus descendentes que esperavam encontrar na Terra um ambiente tranqüilo, espiritualizado, onde pudessem desenvolver a formação de seus veículos físicos e prepararem o Espírito para o cumprimento de sua própria missão. Porque, não haja dúvidas: todos quantos presentemente se encontram encarnados na Terra são Espíritos missionários, tendo cada qual a sua tarefa a desempenhar.

Falarei a seguir do papel que incumbe à mulher desempenhar. Compete à mulher em qualquer setor em que se encontre, talvez o papel mais importante do momento que passa. A Natureza conferiu-lhe uma certa ascendência sobre o homem, que eu designarei aqui como sendo a ascendência do coração. Trata-se de uma espécie de graça concedida pela Divindade à mulher na Terra, mediante a qual possui muito mais desenvolvida que o homem, a faculdade de implantar a harmonia em tudo em quanto deseje intervir. No lar é sempre a mulher a autoridade sublime a impor-se pela brandura, pelo amor e pela fé, forças estas capazes de edificar a felicidade máxima onde quer que tentem edificá-la. Se ao homem incumbe por natureza a construção e a manutenção do lar pelo seu trabalho honrado, à mulher reservou a Divindade o poder de ligar pelo amor e a bondade os corações que o habitam. Como resultado duma atuação da mulher em tais condições, têm o Senhor descansado horas bastante agradáveis em muitos lares terrenos, na peregrinação que vem realizando desde o início da segunda metade do século XX.

Infelizmente porém, também têm o Senhor deparado lares dos quais ausentou-se por completo a autoridade dos responsáveis, existindo aí uma situação de tal modo confusa, que os próprios Protetores espirituais consideram irremediável e altamente prejudicial aos Espíritos que neles encarnaram.

Em numerosos desses lares foi verificado que o chefe da família, dominado por certos hábitos que se tornaram vícios, ou deixa de comparecer à refeição da noite, ou, quando raramente o faz, logo se ausenta para regressar horas tardas, invariavelmente abatido e até irado pelo insucesso colhido na sua distração dessa noite.

Outros regressam sob os efeitos do álcool em maior ou menor grau, mas sempre indispostos, fáceis de irar-se a qualquer fala sensata da esposa. Esta, de tão penalizada de sua própria existência, torna-se algumas vezes heroína perante as Forças Superiores, se consegue carregar a cruz que recebeu nessa existência.

E quanto aos filhos? Estes Espíritos que necessitavam de maior harmonia e entendimento de seus maiores para poderem desempenhar suas próprias tarefas, abatem-se, entristecem e estiolam não raro energias de que necessitavam em sua vida, quando não se desviam também do caminho reto, ante o triste exemplo do pai. Desta maneira têm muitos Espíritos de escol deixado de executar tarefas na Terra a que no Alto se haviam proposto, com grave dano para si mesmos. A Justiça Divina é, porém, tão sábia e perfeita, que sabe bem responsabilizar os culpados de certos fracassos, no caso os responsáveis pelos lares nos quais a desarmonia e a incorreção humana impediram o sucesso de seus descendentes. A mulher-esposa incumbe, por conseguinte, o papel de se tornar a representante material das Forças Superiores, empregando suas melhores energias e a suavidade máxima do coração, no sentido de imprimir ao lar o mais perfeito entendimento entre o seu e o coração do marido, como também entre aqueles que a Providência lhe confiou para receber e encaminhar na Terra, de cujo êxito participará como mãe amorosa e sua encaminhadora terrena. 

Ocorrem sempre circunstâncias em que todas as recomendações acima parecem falhar em face de atos que podem positivar-se algumas vezes. À mulher-esposa, entretanto, como à mulher-mãe, abrem-se todavia portas por onde a inspiração e o socorro podem chegar, e chegam realmente, visto não ocorrerem na Terra circunstâncias desconhecidas nem imprevistas pelas Forças Superiores que presidem a vida terrena.

Numa circunstância, portanto, em que a mulher-esposa como à mulher-mãe escasseiem forças espirituais ou elementos materiais para manter ou implantar no lar de seu reinado a indispensável harmonia e entendimento, para que o amor e a fé ali se instalem ou permaneçam; para que isso aconteça, tem essa categorizada representante das Forças do Bem na Terra, unicamente que se recolher à intimidade de um local que lhe pareça mais adequado e abrir o seu coração a Nosso Senhor Jesus, confiando-lhe a solução do problema em causa. Fazei isto, mães esposas que vos deparardes com situações por vezes superiores as vossas próprias forças. Recolhei-vos ao local mais santo do vosso lar, vosso dormitório, por exemplo, e após uma prece sincera do vosso coração, rogai ao Senhor que Ele próprio se incumba de restabelecer, implantar ou manter a harmonia, o entendimento, o equilíbrio que devem reinar no vosso lar, e vereis com alegria como o Senhor Jesus ouviu e atendeu prontamente o vosso pedido.

Convencei-vos, vós todas que viestes a Terra com a santa missão de esposa e mãe, de que trouxestes bem resguardada no âmago do coração uma faculdade sublime, que é a de ter vossos rogos em favor da paz, da harmonia e do entendimento, ouvidos e prontamente atendidos pelo Senhor Jesus. Quando a Providência Divina conferiu à mulher a luminosa missão de trazer a Terra os Espíritos do Senhor através da maternidade, conferiu-lhe paralelamente, entre outras, a faculdade de se tornar quando necessário, o fator da paz, da harmonia e do amor entre os semelhantes, e isto tem acontecido em todos os tempos a inúmeras figuras de mulher que passaram à história.

Sucede algumas vezes que o pedido venha a ser feito por alguma esposa ou mãe de quem se tenham ausentado aquelas condições que podem tornar sublime na Terra a personalidade feminina. Sucede, por vezes, que a maldade que ainda se espalha pela superfície terrena, tenha reduzido a autoridade de certas criaturas para se dirigirem ao Senhor, em face de algumas incorreções que porventura afetem a pureza do seu viver. Eu vos afirmo, porém, minhas filhas, que não obstante, os vossos rogos ao Senhor, sempre que conduzidos nas asas da prece sincera do vosso coração, e que não visem jamais o que possa prejudicar a outrem, vossos rogos serão invariavelmente ouvidos e prontamente atendidos.

Eis o que me propus vir dizer a todos os homens e mulheres do momento que passa, atendendo com o coração em festa ao convite recebido do Nosso Amado Jesus. Escolhi um assunto que suponho não ter sido tratado ainda pelos Grandes Espíritos que vos falaram antes de mim, assunto este de cujo estudo e aproveitamento uma nova e imensa felicidade poderá resultar para os leitores e leitoras deste grande livro, talvez único na história da Terra.

Se entenderdes, vós todos que estas páginas compulsardes, de reforçar vossos rogos ao Senhor com um pensamento de auxílio ao autor deste capítulo, eu aqui me comprometo a colaborar na solução dos vossos problemas com a necessária permissão do Senhor. Aqui encerro pois este trabalho, uma tarefa que vim desempenhar com grande alegria por ser da maior utilidade para todos. Utilizai então, sempre que precisardes, os préstimos do vosso irmão e amigo
FREI HORNHAUSEN

Not. biogr. — Um religioso que viveu na Alemanha há mais de quatro séculos. Não há registro do seu nome nas enciclopédias. Foi um grande servidor do Senhor Jesus que se distinguiu pela sua sinceridade e humildade.

XXVIII - LEI KÁRMICA — FATOR EDUCATIVO - Livro: Vida Nova – Ditado pelas “Forças do Bem”, psicografada por Diamantino Coelho Fernandes.





A Terra vem sentindo em sua estrutura física os primeiros sinais de um breve processo transformatório, como primeiro passo de sua preparação para receber em seu solo almas que se preparam para aqui reencarnarem algumas das quais, diga-se de passagem, já se encontram vivendo seus primeiros anos de vida terrena.

O que os viventes de hoje necessitam de gravar em seu coração, para que nesse sentido passem a dirigir seus passos ao longo dos dias, meses ou anos que ainda tiverem de viver na Terra em sua fase presente, é que daqui apenas conduzirão consigo como produto de sua presente existência terrena, os bons atos, os bons pensamentos porventura irradiados em favor de outrem, e, principalmente, a luz que desses atos e pensamentos tenha resultado para a iluminação de seus Espíritos. Embora isto tenha sido dito em palavras diferentes através das páginas deste e dos livros do apóstolo Thomé, de mais não será que eu insista no assunto, considerado no Alto como absolutamente necessário ao conhecimento dos Espíritos que se encontram encarnados neste mundo de Deus. Nosso Senhor Jesus vem de se instalar Ele próprio no solo terreno, para melhor orientar os trabalhos cuja grandiosidade, pelo número de trabalhadores que reúne, requer a presença do Senhor o mais próximo possível dos locais de trabalho. Ele aqui se encontra a partir do ano em que este livro está sendo redigido, (*) acompanhado de elevado número de Entidades altamente evoluídas, quer como conselheiros e assistentes, quer como emissários enviados às outras regiões do planeta. Se, por conseguinte, todos vós que aqui vos encontrais encarnados na hora que passa, vos dispuserdes a considerar o fato do próprio Senhor ter tido necessidade de se instalar no solo terreno para orientar os trabalhos que aqui se executam, se isto considerardes calmamente, podereis melhor avaliar o que de importante esses trabalhos devem representar para todos.
(*) 1965/1966.

Repetirei a propósito, aquela imagem do bom Irmão Thomé, a imagem do velho casarão, apresentada em seu livro As Forças do Bem que corre mundo, levando a primeira advertência a todos os habitantes da Terra. O velho casarão outro não é senão o próprio planeta que necessita de ser reconstruído, a fim de poder agasalhar uma população algumas vezes maior do que a atual. E como não seja possível reconstruir sem demolir o todo ou parte da construção existente, aí se apresenta a necessidade de mexer na estrutura a fim de preparar o novo edifício. É precisamente o que já se está procedendo: trabalhadores do Senhor iniciaram a colocação das primeiras cargas de dinamite na profundidade necessária, para que o efeito se processe na superfície, nos locais predeterminados. Conclui-se, por conseguinte, que os trabalhos foram iniciados em vários setores, e não tardarão a se manifestar na superfície. Bem avisados sereis, então, todos vós que, gravando este fato em vosso coração, trateis de vos preparar para a viagem de regresso ao vosso plano espiritual, o que poderá demorar ainda para alguns, mas poderá positivar-se inesperadamente para outros, para muitos talvez.

Se o homem — e também a mulher — se dispuserem a meditar seriamente no que lhes vem sendo comunicado por determinação do Senhor, chegarão facilmente à conclusão de que, o que realmente lhes deve interessar não é a posse de maior ou menor fortuna em bens patrimoniais reunidos ao longo de sua presente existência, sabem Deus e Jesus com quantos sacrifícios o terão feito. Isto tudo, bens, títulos, moeda e o que mais for, em nada os podem ajudar na vida espiritual porque nada disso chega a produzir luz para o Espírito. Sendo matéria e apenas matéria, terá de permanecer na superfície terrena desde o momento em que seu construtor ou beneficiário alçar vôo em direção ao plano espiritual através do fenômeno da morte. Devo mencionar entretanto, uma circunstância em que a posse de certo volume de bens terrenos pode contribuir eficientemente para a iluminação do Espírito. Citarei o exemplo do industrial ou negociante que ofereceram trabalho remunerado a certo número de trabalhadores que dele retiraram o sustento e a educação dos seus dependentes. Esta circunstância, quando verificada na Terra, em que se oferece uma remuneração justa pelo trabalho prestado, é capaz de elevar a quantos a realizam, à sua maior ascensão espiritual. O espírito de justiça com que souberam retribuir os serviços recebidos, vale para as Forças Superiores que presidem os trabalhos na Terra, como excelente contribuição para o progresso espiritual dos irmãos trabalhadores, refletindo-se de modo notável na iluminação dos industriais que assim houverem procedido.

Há também, meus amigos terrenos, o reverso da medalha, como sucede aliás em todos os setores da vida. Há os casos em que, infelizmente, industriais e outros empregadores se esmeram em receber de seus colaboradores o máximo que estes lhes podem dar em trabalho e até em saúde, retribuindo-os de maneira iníqua, na ilusão de assim enriquecerem mais rapidamente. Aos que desta maneira se conduzem — e tantos casos poderiam ser aqui mencionados — o reverso da medalha também se lhes apresenta, neste mundo ou no outro, em circunstâncias as mais lamentáveis. Espíritos que na Terra armazenaram grandes fortunas à custa do esforço alheio mal remunerado, são vistos em grande número no Alto, tentando penitenciar-se dessa falta, sinceramente arrependidos. Para eles, no entanto, a oração no plano em que se encontram, constitui apenas um lenitivo, porque somente um novo mergulho na carne, durante o qual possam reparar o mal, será fator decisivo para a sua redenção. Espíritos Superiores visitam periodicamente os núcleos espirituais em que vivem esses desencarnados, esmagados ao peso de suas reminiscências terrenas, e recitam-lhes ternamente aquele sábio princípio da Lei Kármica que nos ensina que:

Aquele que mata, será morto
Aquele que fere, será ferido
Aquele que engana, será enganado
Aquele que furta, será furtado
Aquele que trai, será traído
Aquele que explora, será explorado

e por aí afora, prescrevendo pena sempre idêntica à ação cometida. No dia, pois, em que em vossas praças públicas e nos lugares mais freqüentados, puderem ser vistos estes princípios, para que todos os leiam e tenham sempre presentes na memória, a partir desse dia diminuirão os delitos de toda a ordem que tanto prejudicam a felicidade e o bem-estar dos nossos irmãos terrenos.

Eu vos sugeriria mesmo, estimados irmãos leitores, a idéia de afixardes cartazes com estes princípios por toda à parte onde possam ser vistos e lidos atentamente, como excelente contribuição para a implantação da harmonia e felicidade na Terra. Será isto difícil? Parece-me que não. Tantos cartazes vistosos e artísticos se encontram afixados hoje em dia em tantos logradouros públicos, oferecendo vossos produtos, que um cartaz visando à educação espiritual dos nossos irmãos encarnados, somente poderia ser recebido com o maior agrado. Deixo aqui a idéia para os administradores terrenos, a qual poderá ser aproveitada igualmente com os melhores resultados pelos industriais e outro empregadores em suas dependências, para edificação dos seus trabalhadores.

Sendo ainda bastante reduzido na Terra o grau de cultura espiritual, mormente nas classes trabalhadoras menos favorecidas, um esclarecimento que se lhes proporcione acerca dos princípios regidos pela lei kármica, que é a Lei de Causa e Efeito será, não apenas bem recebido por todos, como contribuirá seguramente para reduzir ao mínimo as infrações que tanto prejudicam autores e vítimas.

Meus caros irmãos que possuís indústrias, lojas, instalações co-merciais ou de outro gênero; administradores da coisa pública que tendes ao vosso mando maior ou menor número de irmãos servidores; determinai a afixação de belos cartazes ostentando os princípios acima e outros igualmente justos, nos locais apropriados, e de certo colhereis como primeiro resultado um maior rendimento do trabalho, com real vantagem para a administração, seguido imediatamente da redução de certas infrações que tanto prejudicam a evolução espiritual dos seres humanos. Fazei isto irmãos administradores, e Nosso Senhor vos agradecerá comovido, essa esplêndida contribuição para a educação espiritual da geração presente na Terra.

Vindo redigir também o meu capítulo de VIDA NOVA a convite do meu amado Jesus, escolhi um assunto que no meu entender poderá ajudar um pouco a eliminação da maioria das infrações morais da atualidade, cometidas em conseqüência exclusiva da ignorância de certas leis por parte do público de nível social inferior. Reparai que a quase totalidade das infrações de ordem criminal, tais como o roubo, o assassínio e outras mais, pode ser atribuída com razão ao baixo grau educacional dos indivíduos. Na sociedade propriamente dita, tais infrações ou não existem ou serão mínimas, exatamente em face do grau mais elevado de educação e conhecimentos que nela se registram. Benditos serão, pois, quantos por esta ou forma semelhante, se dispuseram a acender nos irmãos menos preparados que são a grande maioria da população atual da Terra, a lâmpada do conhecimento das Leis Divinas, entre estas como da maior urgência para todos, a de Causa e Efeito.

Considerando bem cumprida a tarefa que vim desempenhar entre vós, prometo ajudar do Alto, do meu setor de trabalho, quantos se decidirem pela minha sugestão, para levar seus nomes ao Divino Mestre, que anseia por encontrar entre os seus guiados terrenos, servidores dedicados ao esclarecimento de seus irmãos encarnados. Aqui se despede e vos abraça a todos, estimados leitores, aquele que tanto se empenhou em servir ao Senhor com o nome de
RICHELIEU (Cardeal)

Not. biogr. — Armando João du Plessis, Duque de Richelieu — 1585-1642 — Cardeal e político francês dos mais notáveis por sua grande inteligência, energia e habilidade. Foi ministro de Luís XIII até à morte, mostrando-se bastante severo no encaminhamento e defesa dos interesses do Estado. Enfrentou e venceu quantas revoltas armadas se levantaram contra o governo, chefiadas por elementos poderosos da nobreza, tendo aplicado aos chefes vencidos castigos desencorajadores. Foi deputado do clero aos Estados Gerais em 1614, sendo escolhido orador da sua Ordem. Nomeado capelão da jovem rainha Anna de Áustria, esposa de Luís XIII, conselheiro de Estado e secretário principal da rainha mãe, Richelieu depressa se familiarizou com os negócios políticos, sendo nomeado secretário de Estado em 1616. Da sua atuação nesse alto posto conseguiu, entre muitas outras vitórias políticas, a reconciliação com o Vaticano, sendo por isso distinguido com o barrete cardinalício em 1622.

Richelieu lutou muito, no interior e no exterior, porém, segundo declarou pouco antes de desencarnar, “sempre contra inimigos do Estado, porque ele próprio nunca os tivera”. Uma de suas grandes preocupações no governo foi acabar com a mania dos duelos, que em menos de vinte anos dizimou mais de quatro mil fidalgos. Neste sentido mandou executar o conde Montemorency-Bouteville, que, desrespeitando as suas determinações, batera-se em pleno meio-dia na Praça Real. Como administrador e político foi dos mais notáveis que a França conheceu. A política externa, contudo, foi a grande glória do cardeal Richelieu.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

XXVII - O SOCORRO ÚNICO DE TODOS - Livro: Vida Nova – Ditado pelas “Forças do Bem”, psicografada por Diamantino Coelho Fernandes.





O mundo terreno é alvo nos dias que passam, das atenções mais carinhosas de todos os Espíritos de Luz a serviço de Nosso Senhor, e d’Ele próprio, como jamais o terá sido em sua existência de milhões de anos ou séculos, cuja data precisa a ninguém é dado conhecer.

Vindo também por minha vez para redigir um dos capítulos deste livro monumental, no qual tomaram parte as Entidades mais destacadas da vossa História, não faço senão cumprir um dever para comigo mesma, qual seja o de juntar minha palavra à de quantas Entidades já vos falaram, meus filhos muito queridos, no desejo que me anima de contribuir também para o esclarecimento de todos vós que ainda vos encontrais envolvidos pela carne.

Venho dizer então a quantos tiverem a fortuna de possuir este grande livro, realmente um monumento pelo que de conselhos e ensinamentos encerra, venho dizer-vos que Nosso Senhor está atento ao passo que diariamente dais em vossa vida atual, que não é a primeira e nem a décima que vivestes na Terra, mas que deverá decidir algo muito importante para cada um de vós, meus filhos queridos. O nosso desejo, que é o desejo de todos os vossos amigos e Protetores milenares, é que presteis toda a vossa atenção às palavras e conselhos que ficam em vossas mãos, para que, estudando e praticando o que vos ensinam, possais encontrar em breve, em vosso caminho, a mão amiga sempre desejada quando se está em perigo. A mão amiga no caso, outra não é senão a Misericórdia Divina pela mão do Senhor Jesus, da qual todos os seres humanos da hora que passa vão ter necessidade. Poderá parecer aos Espíritos que se julgam independentes, seja pelo grau de cultura adquirido na presente existência, seja pelo seu negativismo a tudo quanto vem do Alto, poderá parecer-lhes assunto de novela o que Entidades grandemente evoluídas vieram grafar nas páginas deste livro, porém eu asseguro a todos que se trata, em verdade, de uma prova a mais da magnanimidade do coração do Senhor Jesus, na tentativa de preservar a todos os filhos encarnados, dos piores momentos de toda a sua vida milenar.

Não terei necessidade de repetir o que outras Entidades escreveram a respeito das modificações em curso no seio da Terra, cujos efeitos terão de aparecer na superfície com certo dano para numerosos de seus habitantes. Meu propósito é, então, como mulher que também fui por várias vezes, sempre dedicada ao serviço do bem e do amor aos semelhantes, meu propósito é falar particularmente ao coração das mulheres, minhas filhas muito amadas, para lhes dizer que à sua frente se desdobra um futuro risonho e feliz, após entregarem ao seio da terra o pesado invólucro carnal que atualmente carregam. E se esse futuro realmente as aguarda em planos nos quais viveram séculos e séculos, embora não o recordem, devem voltar seus pensamentos para isso, despregando-os o mais rapidamente possível das coisas tristes da vida terrena.

Às mulheres compete nos dias atuais a honrosa tarefa de falar ao coração de seus maridos e filhos, acerca de quanto se encontra gravado nas páginas deste livro, e também nos dois outros escritos pelo Apóstolo Thomé. É mister raciocinar acerca do que nessas páginas se encontra exarado, e concluir que Nosso Senhor Jesus não enviaria a Terra, por assim dizer, a fina flor dos seus servidores espirituais para vos dirigirem a sua palavra, se não houvesse para isso um motivo verdadeiramente justo, porque transcendente. Os conselhos enfeixados assim no presente e nos dois livros citados, representam o máximo e o melhor que poderia ser-vos dito, porque neles se encerram em verdade, os ensinamentos de que todos estais carecendo numa fase que se aproxima, embora não queirais acreditar.

Minhas filhas e filhos queridos: sensível como sempre fui aos rogos que da Terra me têm sido dirigidos por milhões de filhas que tanto amo, assim como por outros milhões de filhos viventes em todos os recantos do mundo terreno, eu senti-me no dever de vir também à vossa presença através deste livro, para dizer a todas e a todos quantos se lembram de mim em suas provações e dificuldades, que o movimento a que em breve assistirão quantos se encontram na Terra, aconselha a todos a providência única que poderá salvá-los dos perigos que tal movimento poderá trazer. Não direi, evidentemente, que a providência a que me refiro, seja capaz de impedir o regresso de cada um ao plano de vida a que pertence no Alto, para permanecer mais alguns anos em meio do sofrimento da vida terrena. Nada disto, meus filhos queridos; a providência a que me refiro, será de muito maior alcance para quantos decidirem tomá-la, porque lhes assegurará, isto sim, um regresso tranqüilo ao seu plano espiritual, se for o caso, e manterá imunes do perigo aqueles que ainda deverão permanecer no ambiente terreno.

Essa providência, outra não é senão a que vem sendo aconselhada por quantas Entidades me precederam na feitura deste precioso livro: a oração sincera de todos vós dirigida ao Senhor Jesus, pedindo-lhe proteção e amparo nos dias do porvir. Isto é tão simples e tão fácil de fazer, meus queridos, que seria realmente de estranhar houvesse um filho ou filha encarnados que subestimassem esse tão grande bem.

A seguir desejo prestar-vos alguns esclarecimentos acerca de mim própria, já que Nosso Senhor me concedeu esta feliz oportunidade de me comunicar mais uma vez com as minhas filhas e filhos da Terra. Devo começar por dizer que minha vida em nada tem sido diferente da de todos vós, visto não haver privilégios nas leis divinas. A circunstância de ter sido escolhida há mais de dois mil anos para a honrosíssima missão de trazer a Terra o maior Espírito que por aqui passou até agora, a quem nós chamamos respeitosamente o Senhor Jesus, essa circunstância criou em torno do meu pobre Espírito um halo de luz realmente maravilhoso, é verdade, porque muito grande foi também o meu sofrimento, mas não impediu que eu própria reencarnasse várias vezes após, sempre em missão de trabalhos espirituais. Bem sei que minha tarefa não excedeu então, à de muitas outras mães que na Terra têm passado por sofrimentos igualmente dolorosos, assistindo sem remédio ao sacrifício de filhos também muito queridos. Todas essas mães, eu aqui vos asseguro, meus filhos, receberam também o seu belo galardão, e alcançaram novos degraus de sua escala espiritual. O meu caso se destaca apenas por ter sido distinguida pelo Pai Celestial para receber em meu seio o Espírito do Senhor, e desde então me ter dedicado inteiramente ao seu serviço. Desta maneira tenho desempenhado missão em diversas ocasiões, podendo informar-vos ainda que em nenhuma delas pude levar vida tranqüila, em face das idéias que me sentia inclinada a difundir nos meios em que então vivi. Escolhi sempre encarnações em que tive de viver à minha própria custa, e sempre possuindo menos do que o suficiente para viver condignamente. A fortaleza do Espírito, porém, com a ajuda das Forças Superiores que jamais me faltou, é que me fizeram manter a inquebrantabilidade das minhas idéias, com os melhores resultados para quantos as seguiam. Minha vida tem sido, por conseguinte, de trabalho árduo como sucede ao operário a quem foi entregue uma área bastante endurecida para cultivar. Se esse operário resolve desdenhar o endurecimento do terreno, para enxergar apenas o resultado que lhe advirá duma colheita compensativa, ele bendirá ao fim os esforços empregados em face do belo resultado alcançado.

Este é, em largos traços, o espelho de minha vida multimilenar, alternada freqüentemente com estadas ora na Terra, ora no Mundo Espiritual. A luz que tenho a felicidade de ostentar em meu diadema, podeis crer minhas filhas e filhos queridos, foi alcançada por etapas, tal como a que vós próprios ostentais, e não concedida a meu pobre Espírito por algum motivo especial, como alguns de vós podereis julgar.

Desejo declarar-vos em seguida, que a circunstância feliz de ter sido a mãe terrena do Senhor Jesus, essa sim, vinculou de tal maneira o meu Espírito ao Espírito do Senhor, que, regressando ao Espaço alguns anos após a sua morte na cruz, nenhuma outra atividade me seduziu que não fosse a de servir sempre ao meu filho, d’Ele recebendo incumbências várias, tanto no Espaço como na Terra, as quais procurei desempenhar o melhor possível, recebendo ao término de cada uma um novo foco de luz espiritual.

Compreendo e justifico por conseguinte, a dedicação e o respeito devotados ao meu nome pelos bondosos corações que têm vindo neste dois últimos milênios ao solo terreno, podendo assegurar a todos, que, menosprezando esforços e até sacrifícios pessoais em alguns casos; tenho procurado atender a quantos meu nome invocam em suas dificuldades ou aflições. Mas, se isto eu tenho podido conseguir, minhas filhas e filhos queridos, ficai certos de que o foi menos em face de todo o meu poder pessoal, do que por este importante motivo: prostrar-me perante o meu filho quando a tarefa que me pedem é superior às minhas forças, e transferi-la para Ele com todo o meu empenho. Desta maneira é que muitos de vós podem hoje registrar atendimentos de pedidos que por vezes me fizeram, para os quais necessário me foi recorrer daquela forma ao Senhor Jesus. Isto, eu vo-lo relato, filhas e filhos meus, por ser a expressão clara da verdade, e também para que convencidos fiqueis, de ser o Senhor Jesus o socorro único de todos nós que no Alto somos distinguidos com os pedidos de ajuda e proteção. Assim sendo, sendo o Senhor Jesus o socorro único de quantos se encontram no Espaço como daqueles filhos que na Terra se encontram, uma conclusão aqui se impõe em face desses acontecimentos de que vos falaram as luminosas Entidades que me precederam na feitura deste livro a ser intitulado VIDA NOVA: é que ao Senhor passeis a dirigir-vos em vossas orações diárias, com o que Lhe proporcionareis grande alegria ao sentir que d’Ele vos lembrastes.

Eu ficarei então para atender aos pequenos casos particulares de minhas filhas e filhos muito amados, sempre que o pedido mereça ser atendido, e esteja nas possibilidades desta a vossa verdadeira serva no Alto
MARIA DE NAZARETH

Not. biogr. — Maria de Nazareth — Esta personalidade sublime dispensa quaisquer referências à guisa de notas biográficas. Constitui ponto pacífico entre os cristãos de todo o mundo que Maria, Mãe de Jesus, tem incontestável direito ao culto mais elevado que possa receber uma criatura que passou pela Terra. Os teólogos designam esse culto pelo nome de “hiperdulia”.

A excelsa Mãe de Jesus é glorificada pelas igrejas grega e romana como Rainha do Céu. Ela própria nos conta no capítulo que assina em "Vida de Jesus ditada por Ele mesmo” que tem vindo várias vezes a Terra nestes dois últimos milênios a serviço de Jesus, distinguindo-se sempre por suas inclinações religiosas, tendo também sido monja, chegando a ocupar uma posição invejável nesse meio. Conta-nos ainda Maria Santíssima nesse capítulo, que bem recentemente esteve reencarnada na Espanha, tendo sido reconhecida por muitos hebreus.

Os estudiosos da literatura mediúnica identificam esta elevadíssima perso-nalidade espiritual na pessoa da famosa escritora espiritualista Amália Domingo Soler, que viveu na Espanha no século XIX, tendo deixado importantes trabalhos doutrinários e um belo livro de “Memórias”. Além da sua comunicação em “Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo”, só se conhece a que aparece no livro “As Forças do Bem”, em que Maria Santíssima. dirige-se às suas filhas terrenas.

São de Santo Antônio os seguintes conceitos acerca da personalidade in-confundível de Maria de Nazareth, colhidos num dos sermões do glorioso tau-maturgo, de quem ele era desde a infância um fervoroso devoto:
— “Maria é a estrela da manhã, a cidade de refúgio, é júbilo no coração, mel à boca, melodia ao ouvido. É árvore formosíssima, cujos frutos são a pureza e a humildade; é monte cujo cimo luminoso se compõe de pureza angélica e a base de caridade que abraça toda a humana grei, monte cheio em si de piedade que do coração se estila sem cessar, e em cujas espaldas podes apascentar-te de todo fruto de virtude, de toda flor da reverência e da honestidade. Ela é sólio revestido do ouro da pobreza, pois a pobreza reveste a alma de virtudes, de que a desvestem as riquezas.”