Passa já da hora o vosso despertar espiritual . . . Saiba que a tua verdadeira pátria é no mundo espiritual . . . Teu objetivo aqui é adquirir luzes e bênçãos para que possas iluminar teus caminhos quando deixares esta dimensão, ascender e não ficar em trevas neste mundo de ilusão . . .   Muita Paz Saúde Luz e Amor . . . meu irmão . . . minha irmã

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Capítulo XL - Livro: Elucidário – pelo espírito de Paulo de Tarso através do médium: Diamantino Coelho Fernandes. Provável ocorrência de numerosos abalos sísmicos – Feliz acomodação das almas que vierem a desencarnar – O trabalho no Além também é remunerado - Compromissos das almas encarnadas - Recorrei às Forças Superiores – O trabalho e o pensamento


Sempre que as Forças Superiores decidem empreender qualquer melhoramento nos diversos mundos em que vivem seres espirituais, elas só o fazem depois de um período de preparação bastante longo, durante o qual os seres viventes nesses mundos serão minuciosamente informados da respectiva operação para que se preparem para ela. Este fato está acontecendo presentemente na Terra, e terá por objetivo modificar uma boa parte do solo terreno, adaptando-o às necessidades de uma população cada vez maior.

A esta altura é de crer que a quase totalidade das almas aqui viventes já estejam perfeitamente informadas do que deverá acontecer nestes dias finais, e tenham tomado as suas providências a respeito. Não existe absolutamente por parte das Forças Superiores a intenção mínima que seja de perturbar a tranqüilidade dos seres humanos presentes na Terra, e muito menos o objetivo de lhe dar o menor sofrimento ou preocupação moral. O que existe é exclusivamente a necessidade sentida desde longos, longos séculos, de enviar à Terra um contingente muito maior de almas que se encontram no Alto aguardando oportunidade de reencarnar, porém as condições oferecidas por esta pequena esfera, na atualidade, são insuficientes para abrigar e alimentar mais esse contingente que necessita de adquirir mais luz através de uma nova peregrinação terrena. Tornou-se por isso necessário operar certas transformações na superfície do planeta, com vistas a estes dois objetivos: transformar em produtivas muitas das áreas ainda incultas em numerosas regiões planetárias, e adaptar muitas outras a esse mesmo fim.

E como essa espécie de operações só pode ser executada com certos agentes de natureza violenta, é mais do que provável a ocorrência de numerosos abalos sísmicos com as suas habituais conseqüências.

É, entretanto, tão grande e tão bela a intenção das Forças Superiores responsáveis pelas operações em curso, que tudo foi por elas previsto para receber e acomodar nos planos do Além, as almas que vierem a ser atingidas por essas operações e tiverem encerrada sua presente vivência na Terra. E podem ficar absolutamente tranqüilos todos os homens e mulheres participantes da civilização atual, que a situação de cada um dos que vierem a ser chamados de regresso aos planos espirituais em conseqüência do que vem por aí, será cem vezes mais agradável e feliz do que a que todos levarem atualmente na Terra.

Nos planos espirituais não há, por exemplo, esta necessidade que todos sentem na Terra de se levantarem cedo e seguirem para o trabalho em busca do pão de cada dia para si e seus dependentes, como uma necessidade instintiva. Não, meus irmãos e amigos; nos planos espirituais também se trabalha, é verdade, mas é de outra espécie o trabalho ali existente, muito mais ameno e até bastante agradável de realizar. Não havendo nesses planos corpos físicos a alimentar como ocorre neste plano, todo o trabalho é exclusivamente de ordem moral, porque orientado no sentido de bem fazer a todos os necessitados.

Resulta, porém, do trabalho realizado no Alto, uma paga correspondente ao esforço de cada trabalhador, mas uma paga feita de luzes e bênçãos que se não eclipsam como acontece ao metal recebido na Terra pelos serviços prestados, na aquisição dos necessários alimentos para o corpo. A paga recebida no Alto pelas almas que trabalham, incorpora-se definitivamente ao diadema de cada uma, tornando-se por isso um incentivo constante à continuação do seu trabalho.

A vida no Além, contudo, não é suficiente para promover o progresso total de quantas almas ali vivem, porque todas elas carecem de conhecimentos e experiências só possíveis de adquirir na Terra. Daí a necessidade de que todas possam realizar a sua peregrinação terrena até concluírem o seu curso de aprendizado.

Deveis felicitar-vos, por conseguinte, todos vós que desfrutais presentemente uma nova encarnação neste plano, encarnação esta em que nenhum de vós pode recordar sequer uma parte das dificuldades vencidas para poder consegui-la. Acredito mesmo que alguns, talvez muitos de vós esperaram de dois a três séculos no Alto a necessária permissão das Forças Superiores para poderem reencarnar, tendo para isso se comprometido a cumprir determinado programa de vida terrena.

Nenhum ser humano aqui se encontra que tivesse reencarnado quando bem o entendeu, nem também que o houvesse feito livre de compromissos bem sérios perante as Forças Superiores. Nada disso, estimados leitores. Todos os homens e mulheres que se encontram na Terra, assim como quantos daqui se despediram,  são almas compromissadas às quais foi permitida mais esta encarnação em busca do pouco que ainda lhes falta para completarem o seu aprendizado terreno.

Em face, pois, do conhecimento que agora tendes das obrigações assumidas no Alto por cada um de vós para poderdes voltar ao plano físico, é de esperar que mediteis profundamente neste assunto, a fim de não serdes considerados porventura desidiosos ao regressardes desta vossa peregrinação pela Terra.

Escuso-me de repetir aqui quais e a natureza dos compromissos que todos assumistes perante as Forças Superiores antes de baixardes à Terra, porque os mesmos se encontram claramente expostos nas páginas anteriores. Mencionarei contudo, alguns deles, com objetivo de completar o despertamento da vossa memória física, porque na memória espiritual todos eles se encontram bem nítidos.

Comprometeram-se todos os homens e mulheres deste século a viverem na Terra uma existência firmada, primeiramente nos sagrados princípios da verdade e do amor aos seus semelhantes, como base de todo o progresso espiritual. Comprometeram-se solenemente todos os seres humanos do presente a conduzirem sua vida terrena em perfeita harmonia com as Forças Superiores, de maneira a poderem merecer o seu apoio e proteção nos atos que tiverem de praticar na Terra. Comprometeram-se, entre outras obrigações, a serem justos e mansos para com seus companheiros de jornada, ajudando-os sempre que possível, para merecerem ajuda por sua vez quando necessitados. Estes são alguns dos compromissos assumidos no Alto por quantas almas se encontram encarnadas na atualidade, para muitas uma espécie de último ano universitário, para que possam receber afinal o ambicionado diploma. A diferença consiste apenas em que o diploma conquistado na Terra em matéria escolar pode ser facilmente destruído ou perdido, o que não acontece com aqueles entregue no Alto pelas Forças Superiores a quantos os mereceram.

Estes consistem em galardões admiráveis acompanhados de novos focos de luz para quantos os conquistaram e jamais se perdem ou desmerecem. Desejaria eu então que todos os homens e mulheres se capacitassem desta verdade e se empenhassem desde agora na conquista do seu belo galardão espiritual que lhes será entregue em meio à mais bela das solenidades realizadas no Alto. 

Se algo estiver sendo praticado em harmonia com os compromissos assumidos por todos vós para virdes mais uma vez à Terra, fácil vos será corrigir o erro e enveredar pelo caminho certo. Se algo necessitardes em matéria de esclarecimento ou de ajuda, usai a forma e o processo do vosso conhecimento, por meio dos quais entrareis em perfeito contato com as Forças Superiores: a oração e a meditação diárias operarão para vosso benefício até o mais difícil dos milagres.

Firmai pois no vosso coração a grande verdade de que as Forças Superiores jamais deixarão de atender aos pedidos bem intencionados das almas em peregrinação na Terra. Dizendo Forças Superiores, eu estou referindo a fonte mais alta de todo o bem que é Nosso Amado Jesus, o Chefe Supremo de todos vós e também nosso, para quem apelamos sempre que em nossos trabalhos necessitamos de ajuda maior em favor dos nossos semelhantes. Recorrei então às Forças Superiores, entregai-lhes os vossos problemas, rogai sua ajuda na presente existência terrena com vistas ao perfeito cumprimento dos deveres contraídos, e vereis como o difícil se tornou fácil para qualquer de vós.

Eis aí estimados leitores o que me cumpria dizer-vos através das páginas que vim escrever na Terra, a serviço do Senhor Jesus. Se vos sentirdes sinceramente empenhados em seguir realmente o caminho que no Alto prometestes seguir, e alguma dúvida se vos apresentar, usai este processo que nunca falha: voltai a ler o que aí está, na certeza de que o que vem do Alto é rico de interpretação, devendo cada nova leitura revelar-vos um detalhe que antes vos escapara.

Agora, para encerrar o capítulo, falarei sobre a maneira mais fácil de cada ser humano poder conduzir-se na vida terrena com o mínimo de dificuldades ou transtornos quanto à sua convivência na sociedade que lhe é própria. Necessário se torna traçar cada um mentalmente um programa de vida no qual fique estabelecido o seu desejo de viver em harmonia com todos os seus contemporâneos.

Para isso o roteiro de cada um deve consistir na vivência de uma vida em que tenha de bastar-se a si mesmo, isto é, esforçar-se em produzir com o seu trabalho o suficiente para atender às suas e às necessidades dos que lhe forem dependentes. E traçará ao mesmo tempo o roteiro do seu comportamento no trabalho. Considerando que todos os chefes apreciam de preferência os auxiliares que primam pela pontualidade no trabalho, você meu estimado leitor, se for um desses, calculará sua hora de saída para o trabalho de maneira a estar folgadamente na empresa, se possível, meia hora antes do horário estabelecido, e jamais encerrará sua atividade antes do respectivo sinal ou hora convencionada. Seu comportamento na empresa que lhe concedeu emprego deve merecer sua maior atenção, considerando que nenhum negociante ou industrial admite auxiliares para vê-los em palestras durante o expediente, mas para que cumpra cada um os seus deveres.

É mister que todos os trabalhadores compreendam devidamente que a prosperidade de uma empresa resulta do bom desempenho dado por todos os seus funcionários às respectivas tarefas. Se, pois, um ou alguns deles dispersarem alguns minutos que seja, do tempo em que deveriam dedicar-se inteiramente ao serviço, isso representará uma perda sensível para o progresso da empresa, da qual será culpado o funcionário ou funcionários que assim procederem.

Bem sabido é inclusive por todos nós que vivemos no Além, o interesse da juventude e mocidade hodierna em torno das práticas desportivas em todo o mundo, das quais está resultando a formação de uma mentalidade nova entre as almas encarnadas. Esse interesse, contudo, não justifica que dois ou mais funcionários de uma empresa, escritório ou indústria, despendam parte do seu tempo de trabalho em comentários em torno de acontecimentos desportivos por mais importantes que possam ser. Um trabalhador que não possa resistir a essa tentação, ao mesmo tempo em que estará distraindo a atenção dos companheiros, dará provas de pouco interesse pela função que lhe foi confiada por seus chefes, e estará, concomitantemente, preparando provavelmente a sua demissão. 

Os princípios espirituais largamente difundidos no Alto a todas as almas que baixam à Terra, ensinam-lhes que o futuro se alcança mais facilmente quando o trabalho se realiza também com a ajuda do pensamento. Isto significa que o uso do pensamento na execução das tarefas de cada um na Terra, não só torna essas tarefas mais suaves e fáceis de executar, como o trabalho assim realizado contribui muito mais para a prosperidade do próprio indivíduo.

O contrário se verifica com aqueles funcionários que se entregam à execução de suas tarefas, enquanto seus pensamentos divagam em torno de coisas fúteis ou atendem a assuntos de companheiros sobre acontecimentos que só devem ser tratados fora do serviço. 

E a propósito eu desejo cientificar-vos a todos, leitores meus, que em todos os locais de trabalho na Terra existem Entidades incumbidas de registrar os fatos que ali se verifiquem, assim como de testar a lealdade e fidelidade dos trabalhadores

Alguns de vós já devem ter constatado a demissão de companheiros em geral faltosos aos seus deveres para com a empresa, cujas tarefas por esse e outros motivos deixaram de corresponder à expectativa dos chefes. É muitas vezes o conhecimento intuitivo dessas falhas pelos respectivos chefes que os leva a dispensar este ou aquele funcionário que se terão revelado desidiosos de seus deveres. 

Ao contrário disso, aqueles funcionários que se empregam a fundo, por assim dizer, no desempenho das suas funções numa empresa, mesmo que disso não façam alarde, são sempre recompensados pela sua correção e eficiência. Quando isto não suceda na própria empresa, forças invisíveis se encarregam de colocar diante deles novas e melhores oportunidades. Nenhum ser humano até hoje perdeu pelo seu empenho em ser correto, leal e fiel ao seu trabalho, em quaisquer circunstâncias.

Sede pois, todos vós, estimados leitores, igualmente corretos, leais e fiéis aos vossos trabalhos e nisso sereis largamente compensados.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Capítulo XXXIX- Livro: Elucidário – pelo espírito de Paulo de Tarso através do médium: Diamantino Coelho Fernandes. A caminhada interminável das almas - Objetivos dos emissários de Jesus ao solo terreno - Um caso como muitos - Duas filhas que eram todo o orgulho do pai - Dois casamentos interesseiros - Conseqüências da falta da oração




Os homens e as mulheres presentes na Terra, aqui vieram com a finalidade de completarem o seu aprendizado iniciado há milênios em mundos bastante inferiores a este, para que possam em breve ascender a outro mais elevado. O processo evolutivo dos seres espirituais assemelha-se bastante ao processo educativo em todos os países, sendo necessário ao aluno concluir um curso inferior para poder ingressar no que lhe fica imediatamente superior. Aos seres espirituais sucede o mesmo, com a diferença apenas de que um ano de estudo do aluno na Terra corresponde em regra a uma, duas ou mais encarnações, ou seja a dois ou três séculos de vivência terrena. Isto porque o curso que se apresenta aos seres espirituais, durante o qual deve cada um dar provas do melhor aproveitamento, é cem vezes mais complexo do que os cursos didáticos da Terra. Todas as almas que povoam os incontáveis planos de vida disseminados na imensidão do Infinito, estão destinadas ao aprimoramento máximo de todas as suas faculdades latentes, numa caminhada também interminável porque evoluindo sempre, indefinidamente.

Os homens e as mulheres atualmente na Terra, possuidores já de um certo grau de conhecimentos e por conseguinte também de certa luminosidade, devem esforçar-se um pouco mais do que o fizeram até agora, no sentido de completarem corretamente o seu aprendizado na Terra. Se isto conseguirem os atuais viventes na esfera terrestre, estarão conquistando com seu esforço o direito de ingressarem em planos de vida bem mais feliz do que a vida na Terra, planos que estão desde muito aguardando essa oportunidade. Assim como sucede aos atuais viventes nesta pequena esfera, também os habitantes dos planos a que me refiro, estão tratando de se prepararem para ingressar por sua vez em outros mundos ou planos de vida ainda mais refinados.

Tem por isto um duplo objetivo o meu e o trabalho dos demais emissários de Jesus ao solo terreno para difundir conselhos urgentes aos seres humanos. Um desses objetivos consiste em exortar a todos para que se dediquem com todos os seus esforços ao aprimoramento moral que ainda lhes falte, enquanto o segundo consiste em advertir a todos a respeito das operações transformatórias em curso na profundidade do solo terreno, em conseqüência das quais poderão muitas almas encerrar sua presente encarnação. E se as que isto fizerem se encontrarem devidamente preparadas, isto é, estiverem com o seu curso terreno perfeitamente concluído, essas ver-se-ão logo transportadas a planos de tal magnitude como prêmio aos esforços aqui despendidos, que a impressão primeira de todas elas será a de que um mundo novo e jamais imaginado, um céu autêntico, muito mais belo do que o paraíso, para elas se abriu e nele passarão a viver.

São pois esses os dois objetivos visados pelo Senhor Jesus ao enviar à Terra alguns milhares de emissários a conclamarem os homens e as mulheres para o cumprimento de deveres livremente assumidos no Alto, todos, entretanto, no seu exclusivo benefício.

Este Espírito que vos fala, cujo passado remoto muitos dos leitores conhecem através dos fatos da história do Cristianismo, aceitou com alegria o convite do Senhor Jesus para participar desta Grande Cruzada em pleno desenvolvimento na Terra, por enxergar nisto uma nova oportunidade de poder contribuir para que todos vós, estimados leitores, consigais despertar vossas energias morais para a tarefa que realmente vos convém, que é o vosso mais rápido desenvolvimento espiritual. Para esse grande objetivo de minha parte é que eu procuro apresentar-vos o meu pensamento traduzido em imagens e palavras as mais simples e compreensíveis, usando embora um idioma que jamais aprendi na Terra, porque pertencente a países em que eu não tive a ventura de viver. Como, porém, vivi num pequeno país vizinho deste em que ora escrevo, e lá me familiarizei com o idioma de Castela, encontro hoje uma grande facilidade em ditar o meu pensamento em castelhano, o qual o meu querido intermediário vai escrevendo fluentemente em português.

Estou usando por conseguinte um processo bastante comum no Alto, pelo qual uma Entidade transmite ao médium o seu pensamento em determinado idioma similar, e o médium, por meio do processo telepático o grava no seu próprio idioma. O meu grande empenho consiste, posso dizer que exclusivamente, em conseguir penetrar em vossas células mais sensíveis, e nelas imprimir por meio da palavra escrita que aqui vos deixo, o sentido mais perfeito, puro e santo de quanto escrevo para o vosso exclusivo benefício, que é o vosso mais rápido progresso espiritual.

E isto conseguindo como espero, estimados leitores, eu me considerarei regiamente pago de todos os esforços que ora faço para o bem de todos vós. Esta forma de pagamento, embora possa parecer a alguém meramente fantasiosa, não o é absolutamente, porque é real, perfeita. Vós próprios a conhecereis um dia que vem perto, isto é, um perto que pode durar um século, espaço de tempo que para nós Espíritos bem pequeno é, quando vos tornardes assim como eu nos dias presentes, novos emissários do Senhor junto a outros irmãos encarnados. Sentireis então em vosso coração toda a alegria de uma Entidade a serviço do bem, ao ver seus esforços recebidos e compreendidos por aqueles a quem se destinam.

Resulta deste fato um tal sentimento de alegria para a Entidade, que isso apenas lhe basta para a sua maior felicidade. Nessa ocasião sabereis todos vós avaliar com precisão toda a alegria que eu espero sentir em breve, em virtude da vossa atenção e aproveitamento de quanto vim escrever no presente volume por determinação do Senhor Jesus.

Gostaria de transcrever ao longo destas páginas o sem-número de fatos ocorridos nos planos do Além, com irmãos nossos que ali aportam constantemente e ali ficam vivendo períodos mais ao menos longos, segundo as necessidades e livre arbítrio de cada um. Mas vou relatar-vos um desses fatos, dele retirando o que possa ser útil a quantos permanecem na Terra. O fato de que me ocuparei diz respeito a quantos dos nossos irmãos se empenham demoradamente em construir sólida fortuna na Terra, apenas alcançada a sua maior idade. O irmão de quem aqui tratarei foi um desses assim empenhados na construção da sua grande e sólida fortuna. Muito jovem ainda constituiu família à qual se dedicou amorosamente no lar, enquanto em suas atividades se atirava ao seu grande objetivo que era a fortuna. Seus pensamentos giravam assim dia e noite no afã de amealhar dinheiro de todas as maneiras, convém dizê-lo, e sua fortuna crescia lentamente embora, mas crescia sempre.

A Providência Divina concedera-lhe duas lindas filhas que constituíam todo o seu orgulho de pai, e nelas pensava sempre que vislumbrava uma boa oportunidade de aumentar a fortuna. Imaginava aquele nosso irmão que uma boa fortuna certamente atrairia bons partidos para as filhas, homens ricos também e de boa posição na sociedade, com o que estaria realizado o seu ideal de pai.

O nosso irmão viveu por conseguinte o tipo de vida acima descrito: de casa para o trabalho e do trabalho para a família. Crença religiosa este irmão possuía apenas a tradição de sua família. Um ou outro domingo comparecia à missa do meio-dia por ser a melhor freqüentada, onde se fazia acompanhar da esposa e as duas belas filhas. Era no seu entender um meio de mostrar a família aos amigos e conhecidos que faziam o mesmo que ele. Fora disto não praticava outra espécie de culto às Forças Superiores. Deitava-se habitualmente tarde e não pensava senão nos seus negócios, e na maneira de como acrescentá-los. Este nosso irmão realizou realmente o seu grande objetivo. Ganhou bastante dinheiro, prosperou seus negócios e a vida, atraindo com isto a atenção do seu círculo de relações.

Dois jovens possuidores de grau universitário apresentaram-se candidatos a maridos das duas belas filhas do nosso irmão, e ele os recebeu com o coração pulando de alegria. Os enlaces foram realizados com toda a pompa, muitos convidados presentes, muita alegria enfim. O nosso irmão, passados os primeiros dias de contentamento, começou a pensar no futuro de suas filhas, chegando a admitir certa preocupação quanto ao comportamento e honorabilidade dos genros.

Sendo embora membros de famílias conceituadas, eram moços recém-formados e ainda sem clientela que pudesse garantir o orçamento da família. Mostrou porém a idéia má que o assaltara, dizendo de si para consigo que se algo fosse necessário para ajudar os novos dois lares, ele estaria pronto a contribuir, contanto que as filhas não conhecessem a menor dificuldade. Isto foi realmente necessário ao fim dos primeiros meses, quando o nosso irmão da história resolveu estabelecer uma mesada para cada filha.

Achou que seria melhor ir ao encontro da necessidade do que esperar que esta viesse ao seu encontro. Ao fim do primeiro aniversário de casamento das duas filhas, o nosso irmão havia-se tornado responsável pela manutenção quase total de dois lares além do seu. Nesta altura da vida o nosso irmão começava a preocupar-se seriamente com o futuro de sua descendência. E se ele morresse em breve? - indagava-se a si próprio. Se os genros não produziam o suficiente para manter-se e à família, o que seria de suas filhas e netos, que começavam a chegar, quando ele fechasse os olhos? Estas indagações preocupavam-no seriamente.

Casara as filhas com homens finos, preparados, possuidores ambos de grau universitário, no entanto não conseguiam produzir o suficiente para fazer face ao orçamento da família. Decidiu então, num momento de preocupação, resolver a situação, fazendo os dois genros seus sócios, certo de que assim poderiam solucionar o grave problema doméstico de cada um.

Assim foi feito. Um contrato foi então lavrado, entrando na firma um engenheiro e um médico como sócios solidários. O nosso irmão viu nesta a solução ideal para o caso. E assim pensava: se ele que não pudera ir além do curso primário conseguira fazer fortuna e formar uma firma sólida como era a sua, agora com dois sócios jovens, formados e certamente ambiciosos, as coisas teriam de marchar bem melhor.

Decorreram os primeiros quatro a cinco anos em que a firma prosseguindo sob a sua chefia continuou a progredir. Os sócios mostravam-se atentos ao negócio, embora um tanto impontuais ao expediente, dado que tendo sido eleitos membros da diretoria de entidades de classe, apreciavam manter-se na sede no trato dos interesses sociais, no que eram bastante aplaudidos pelos demais membros. O nosso irmão estava já então muito mais preocupado e um tanto desiludido quanto ao futuro de sua firma, passando a sentir certas palpitações que jamais sentira no coração.

Certa noite após a refeição da qual pouco participara por indisposição momentânea, o nosso irmão preferiu recolher-se ao leito para repousar um pouco. Deitara-se mesmo vestido porque pretendia sair ainda um pouco com a esposa. Esta, uma excelente companheira de muitos anos, sempre solícita em que nada lhe faltasse, deixou que decorresse meia hora ou pouco mais e foi chamá-lo para saírem, conforme haviam combinado. Qual não foi, porém, o seu espanto e profundo sentimento de desgosto ao constatar que apenas o corpo ali permanecia. O nosso irmão havia partido da Terra por força de um colapso que assim pusera fim às suas atividades materiais.

O nosso estimado irmão cuja pequena história venho de relatar-vos, observava do seu plano de vida espiritual, quanto fora inútil a sua preocupação máxima de fazer fortuna em sua vivência terrena. Decorridos apenas dois anos desde que partira de regresso ao seu plano no Além, constatava com profunda tristeza de alma o que na Terra se passara com aquilo que tanto lhe custou a reunir: sua fortuna material. Verificava que o seu negócio se encerrara por não quererem seus genros prosseguir com o mesmo, considerado demasiado inferior para o seu grau universitário. Trataram então de proceder à liquidação do mesmo dividindo os haveres. Sua viúva com isso perdeu a mesada que lhe deixara por contrato, visto que este cessara também. As filhas viviam agora em grandes dificuldades e em constante desentendimento com os maridos por falta do indispensável à manutenção da família. Nesta situação quase aflitiva, o nosso irmão desejou aconselhar-se com uma Entidade dirigente do plano, acerca de como poderia ajudar dali aqueles que deixara na Terra.

- Meu filho, perguntou-lhe a Entidade, desde quando não oras ao Senhor do Mundo pela tua família?
- Eu devo confessar, e o faço com toda a minha sinceridade, que deixei de orar desde que comecei a preocupar-me com os meus negócios na Terra. Pensava consolidar primeiro a minha vida terrena para no final me voltar para o Senhor.
- Exatamente por isso, filho meu, foi que não tiveste a inspiração de que carecias no encaminhamento da tua vida. Se a tivesses,  outros teriam sido os teus genros, mais modestos, é certo, mas aqueles que estavam destinados a completar o teu círculo familiar. O meu conselho no momento, meu filho, só pode ser este: ora agora ao Senhor dia e noite, e pede-lhe a necessária proteção para os que deixaste na Terra. O que não julgaste necessário fazer antes, trata de fazê-lo agora, porque nunca é tarde para orar. O Senhor atenderá, certamente, ao teu pedido.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Capítulo XXXVIII - Livro: Elucidário – pelo espírito de Paulo de Tarso através do médium: Diamantino Coelho Fernandes. Assistência espiritual ou socorro divino - O desligamento do corpo não esquece as infrações porventura cometidas pela alma - Um caso de consciência sobrecarregada - Solução dada pelo Senhor do Mundo - As virtudes incontáveis da oração




As modificações projetadas para a superfície desta pequena esfera terrestre devem produzir resultados bastante favoráveis às populações localizadas em toda a circunferência da esfera. Embora se trate de modificações ditas de superfície, por ser aí que as mesmas serão constatadas pelos habitantes da Terra, suas causas estão bem profundas, sendo só os efeitos que se tornarão visíveis a todos.

A repetição que eu e outros autores fazemos do assunto, justifica-se plenamente pela necessidade que há de que todos os homens e mulheres lhe prestem sua maior atenção, em face dos acontecimentos que daí certamente resultarão para muitos milhares de seres humanos do presente. Tratando-se de uma operação como jamais houve na Terra, operação que deverá verificar-se simultaneamente em várias regiões, há o maior empenho por parte do Senhor do Mundo no sentido de que todos os homens e mulheres tomem conhecimento do assunto e se preparem devidamente para vivê-lo quando esse momento chegar.

As circunstâncias em que as operações transformatórias devem processar-se por toda a parte, estão a requerer de todos os seres humanos uma atenção especial, não com o objetivo de os evitarem porque isso lhes será de todo impossível, mas para que possam receber no momento psicológico a assistência espiritual, ou seja o socorro divino de que possam carecer. Isto não significa que as operações em curso na Terra devam retirar daqui a totalidade dos seus habitantes, absolutamente. Um certo número, porém, deverá partir de regresso ao seu plano de vida espiritual, e então o fará debaixo da maior tranqüilidade, graças à assistência que Nosso Senhor estará dispensando a quantos se encontrem nessas condições.

O caso não é absolutamente para que os leitores se abatam ante a possibilidade de terem de partir em breve da Terra, porque se isso acontecer a alguns, já foi previsto em sua carta de vida ao descerem à Terra para a presente encarnação. E a propósito da partida da Terra, desejo deixar claro também por minha vez que não se trata senão de uma operação muitas vezes realizada por todos os leitores ao ensejo do encerramento de suas encarnações anteriores. A partida da Terra, à parte o que possa haver de sofrimento físico durante os últimos dias ou meses que precedem à desencarnação das almas que têm de partir, só alegria pode causar àqueles que partem, visto como os sofrimentos da carne ficam invariavelmente na carne. O Espírito que se desprende do fardo material que construiu e movimentou durante dezenas de anos, apenas desligado pelo fenômeno da morte, sente-se imediatamente aliviado dele, e tem ânsias de voar espaço em fora, tal a sensação que dele então se apodera. Isto, é preciso dizê-lo, quanto aos sofrimentos físicos; porque se a alma que desencarna está presa a outra espécie de sofrimentos, os de ordem moral motivados por algum procedimento incorreto ou menos digno para com seus contemporâneos, nesses casos pode dizer-se que sua tranqüilidade será apenas relativa porque o desligamento do corpo não importa no esquecimento das infrações porventura cometidas.

Essas infrações imprimem-se indelevelmente na consciência do desencarnado e seguem com ele para os planos do Além como uma espécie de sobrecarga a impedir-lhe mais alto vôo. Em face do que aí fica, torna-se da maior conveniência para todos quantos se encontram na Terra, prestarem a maior atenção aos chamados casos de consciência, uma vez que terão de conduzi-los em sua bagagem espiritual. E sabeis, acaso, o que pode acontecer a quantos se encontrem portadores de casos de consciência? Acontece freqüentemente sentirem-se impotentes para se erguerem do plano em que passaram a viver para se locomoverem, abatidos e muitas vezes chumbados ao solo pelo peso que esses casos lhes acarretam.

A propósito deste assunto vou tentar relatar-vos um fato entre muitos que no Alto se verificam com almas que regressaram da Terra com a consciência sobrecarregada de casos ali acumulados. Certa alma já possuidora de certo grau evolutivo, e por conseguinte portadora de uma certa luminosidade, deixara-se tentar na Terra por algo que em sã consciência de logo teria repelido. A tentação, como todos sabeis, é uma espécie de envolvimento em torno do ser humano, levando-o à prática de atos menos dignos para si mesmo e incorretos para com terceiros. A alma a quem aqui me refiro deixara-se envolver por uma dessas tentações e cometera a infração que no Alto passara a constituir motivo de grande abatimento moral. Este era de tal ordem que aquela alma, para dele se libertar, aceitaria de bom grado voltar à Terra imediatamente para sofrer ela própria o mesmo que havia praticado a outrem. E não podendo mais resistir ao sofrimento moral, dirigiu-se aos seus superiores hierárquicos a quem suplicou a necessária permissão para reencarnar. A Entidade suplicada, olhou-a carinhosamente perscrutando-lhe o íntimo, e assim se pronunciou:

- Minha filha: o que me pedes neste momento é inteiramente impossível em face das leis divinas. Estas não permitem que nenhuma alma regressada do solo terreno a ele volte senão após um determinado período de repouso no plano espiritual. Esse período de repouso é necessário a todos para que bem possam assimilar os conhecimentos e experiências adquiridos em seus trabalhos no solo terreno. Assim pois, minha querida, necessitas de permanecer aqui pelo menos tanto tempo quanto viveste na Terra para essa assimilação.

A Entidade fez uma pausa, durante a qual se concentrou profundamente e tornou a falar:

- Vejo entretanto como é grande o teu arrependimento, minha filha. Acabo de rogar ao Senhor a graça de uma solução para o teu caso, e o Senhor em sua magnanimidade acaba de me inspirar a respeito. A solução inspirada pelo Senhor é a seguinte: - A partir de hoje, tu te constituirás em Protetor espiritual daquela criatura a quem prejudicaste na Terra, cujo registro a tua consciência evidencia com tanto abatimento (remorso) para ti. Vais descer então à Terra e lá te aproximarás de quem terás de proteger durante sua permanência na carne, com o fim de a protegeres empenhadamente. Sempre que o teu empenho em proteger aquela criatura encontrar obstáculos, usarás esta chave: concentra os teus pensamentos no Senhor e pede-lhe ajuda, certa de que a receberás. Vai então minha filha; o teu Guardião te acompanhará à Terra, onde cumprirás tua missão.

Decorreram alguns anos deste fato, quando a mesma alma regressava da Terra após haver cumprido a missão-sentença que lhe fora cometida. Regressava agora acompanhada da alma que na Terra protegera empenhadamente durante quase doze anos. As duas almas eram agora tão amigas, tão estreitamente unidas em face do bem enorme que a primeira havia podido proporcionar à segunda nos desvelos com que procurou protegê-la durante aquele período. Não só as marcas impressas na consciência da primeira haviam desaparecido de todo, como o seu foco de luzes espirituais se havia ampliado bastante. Aquelas duas almas de tal forma se irmanaram, que constitui hoje um prazer para todos nós observar como o trabalho santo realizado pela primeira conseguiu conquistar para sempre a amizade e gratidão da segunda.

Há que admirar no que aí fica, a solução dada pelo Senhor do Mundo ao caso do sofrimento mortificante daquela alma que falira na Terra. Em vez de castigo, de alguma punição para ela, determinou o Senhor que a mesma voltasse à Terra, sim, mas para ajudar e proteger a alma prejudicada. Eis aí uma bela lição para todos os viventes terrenos de todos os tempos, estimados leitores.

Em seguida eu vos darei uma idéia acerca de como se precaver cada um do envolvimento produzido pela tentação que campeia por toda parte, e tantos prejuízos e sofrimentos tem causado desde tempos imemoriais a gerações e gerações que passaram pela Terra. A melhor maneira de cada um se precaver contra as tentações não é absolutamente resistir-lhes quando as mesmas se manifestam. Quando as coisas chegam ao ponto da manifestação, quase sempre o envolvimento psíquico já está feito, e os remédios nem sempre atuam com eficácia. A melhor maneira de proceder contra o envolvimento pela tentação, não consiste, pois, em resistir-lhe. A melhor, senão mesmo a única maneira, é evitá-la permanentemente. E de que maneira? - perguntareis. A única maneira consiste em manter-se em permanente contato com as Forças Superiores por meio da oração diária na hora de deitar. A oração seguida de alguns minutos de meditação, além de outras e grande vantagens para o Espírito que assim procede, estabelece em torno do mesmo uma poderosa blindagem contra as más idéias, contra as idéias malsãs, dessas que apenas podem causar o duplo mal: àqueles que agem e aos que se tornaram vítimas.

Desejo então deixar bem claro que a ninguém beneficiam as más idéias, não só neste como em todos os mundos do Universo. Uma idéia que signifique uma violência contra o semelhante ou mesmo contra as obras da Natureza, os animais inclusive, é sempre uma idéia prejudicial a quem lhe der seguimento, uma vez que as conseqüências só podem trazer sofrimento. Estas idéias circulam por toda a parte em abundância, irradiadas por mentalidades doentias ou atrasadas dos planos inferiores do mundo espiritual, e devem ser repelidas por todas as mentes sãs. Para que isto se dê, a melhor maneira é a apontada acima, a única capaz de repelir as vibrações negativas portadoras dessas idéias malsãs. Se todos os homens e mulheres soubessem, ou quando bem o souberem, quais as incontáveis virtudes da oração e meditação noturna, um sem-número de infrações às leis divinas terá cessado completamente na Terra, e a vida nesta pequena esfera transformar-se-á num autêntico paraíso, tal como os que existem nos mundos mais evoluídos que a Terra.

Para encerrar o presente capítulo eu me ocuparei da forma de viver nos planos em que todos os habitantes já adquiriram o hábito do amor constante aos semelhantes, considerados reciprocamente como o próprio ser. Nesses planos de vida planetária existe, inato em todos os viventes, o sentimento profundo de que o bem e a felicidade do semelhante é o seu próprio bem, e sua própria felicidade. É assim muito comum nos planos a que me refiro, e aos quais muitos dos meus estimados leitores ascenderão ao fim de sua atual vivência terrena, é muito comum reunirem-se os habitantes às primeiras horas do dia em locais de grande beleza, parques floridos, por exemplo, a fim de se saudarem reciprocamente pela chegada de um novo dia e aí entoarem hosanas ao Criador. Por essa ocasião os mais categorizados informam-se acerca daquilo que possa estar faltando aos demais, a fim de providenciarem o respectivo suprimento. Este é um hábito de vários séculos nessas esferas ou mundos planetários, praticado às primeiras horas do dia. Em seguida procede cada qual à sua refeição matutina em geral constante de saborosos frutos possuidores de grande teor alimentício para os habitantes da esfera, ao fim da qual entregam-se todos às suas ocupações.

Os dias nessas esferas já bastante evoluídas decorrem na mais perfeita harmonia vibratória de seus habitantes, todos eles almas já possuidoras de grande luminosidade, adquirida através de milênios de trabalho e peregrinação em diversos outros mundos, desde aqueles em que primeiro se afirmaram como seres humanos conscientes, até aos já relativamente evoluídos como a Terra do século XXI.

Nessa longuíssima peregrinação as almas luminosas, habitantes privilegiados das esferas em referência, conseguiram eliminar da jóia que realmente são, todos os resíduos de carbono que ainda encobrem a luminosidade de milhões de outras que se encontram adiantadas em sua marcha, como vós, estimados leitores, mas sobretudo a um número ainda infinito das que vêm depois de vós, cumprindo existências mais e menos dolorosas em mundos inferiores a este em que já merecestes viver.

Eis aí, nas linhas que vos deixo, em rápidas pinceladas, o quadro representativo da vida e evolução espiritual dos seres humanos, através dos vários planos ou mundos estagiários. São escolas, entretanto, que se abrem por toda a parte do Universo, ao ingresso de todas as almas necessitadas de progresso e perfeição espiritual.