PARA DESEMPENHAR A
MISSÃO recebida do Pai Celestial, de governar e
aprimorar as almas integradas no ciclo de vida terrena, o Senhor
Jesus permanece atento, noite e dia, aos menores detalhes ocorridos em
torno das almas encarnadas. Certo é que todas as almas
encarnadas estão acompanhadas muito de perto por Entidades
bastante evoluídas, incumbidas de as inspirar, guiar e proteger ao
longo da respectiva encarnação, como seus Guias espirituais. O
Senhor Jesus porém acompanha de perto todos os detalhes da vida
dessas almas, a fim de poder intervir quando necessário for em
benefício das mesmas.
Presentemente instalado no solo terreno com
Sua luminosa comitiva de assessores espirituais, o Senhor
Jesus tem ampliado de muito as Suas observações, conforme ficou dito
em Mensagem anterior, com o objetivo de atender mais
prontamente aos pedidos que lhe sejam endereçados, e que muitos têm sido
ultimamente.
Os acontecimentos
verificados em várias regiões do globo, dos quais têm
resultado desencarnações em grande número, tem atraído a atenção
particular do Senhor, levando-o a se transportar a essas regiões em
companhia dos seus numerosos assessores, a fim de assistir e
orientar os trabalhos de recolhimento das almas desencarnadas. Em
todas as regiões em que se têm verificado fatos notórios a
envolver as almas residentes, têm estado presentes em suas atividades
numerosas caravanas socorristas, desde muito preparadas para
esse mister. Mas o Senhor Jesus deseja Ele próprio dar a Sua
assistência pessoal com o fim de orientar os serviços de socorro
se tal se fizer necessário.
Desencarnações em
massa sempre as houve em todos os tempos, em
conseqüência de acontecimentos de várias ordens, os quais foram também
previstos pelas Forças Superiores do mundo espiritual. As
almas atingidas por esses acontecimentos já desceram à Terra com
essa previsão em sua carta-de-vida, de maneira a não haver surpresa
para as Forças Superiores.
Fatos inúmeros se encontram
registrados nas páginas da História, porque isso faz parte da
vida do planeta e suas populações. Com os esclarecimentos que
estão sendo difundidos pela literatura espiritualista, e
especialmente por estas Mensagens do Senhor Jesus, o sofrimento moral
decorrente da partida de muitas almas atingidas pelos
acontecimentos vai sendo reduzido em todos os corações.
À proporção
em que as pessoas se forem espiritualizando através do estudo das
obras espiritualistas, a sua compreensão se amplia em torno da
vida espiritual, reduzindo na mesma proporção o sofrimento moral
decorrente dos acontecimentos verificados à sua volta.
Transportando o fato
para o meio familiar das almas espiritualizadas, a
situação se torna cada vez menos dolorosa, em face do conhecimento
de que a morte sempre ocorre no momento previsto na
carta-de-vida de todas as pessoas. A maior ou menor permanência de
uma alma no corpo foi estudada cuidadosamente no mundo espiritual
de acordo com a conveniência de cada indivíduo. A
maior ou menor duração de uma vida terrena está sempre
relacionada com as necessidades da alma, segundo a utilidade daí
resultante para o seu próprio benefício.
Acontece muito freqüentemente estar
uma alma encarnada vivendo tranquilamente a sua vida terrena,
onde cumpre o seu programa de vida, e partir de maneira inesperada
de regresso ao seu plano espiritual. O fato pode verificar-se por
vários motivos, um dos quais o desgaste ou a fragilidade do
coração, que cessou de bater quando a criatura apresentava uma saúde
aparentemente perfeita. Há nesse fato, entretanto, um
desígnio divino estabelecido no programa de vida da criatura,
determinando-lhe, o período certo de sua permanência no solo terreno.
Algumas almas desencarnadas em tais condições são assim chamadas de
regresso ao mundo espiritual, a fim de se prepararem para
nova missão que as Forças Superiores desejam confiar-lhe em
alguma parte do solo terreno. Por isso a sua carta-de-vida já fora
preparada segundo a necessidade do seu regresso ao mundo espiritual.
Uma observação que muitas pessoas podem fazer a
respeito das almas desencarnadas prematuramente, é que se tratava de
pessoas portadoras de excelentes qualidades e por todos
estimadas, motivo de tanto lamentarem a sua partida inesperada. A
observação é correta porquanto aquelas almas eram portadoras de
determinado grau evolutivo que lhes permitia envolver em
ondas de simpatia quantos com elas privaram.
Dessas almas
necessita a Divina Providência constantemente para desempenho de
missões de serviço divino na Terra, e por isso as chama de
regresso em idade viril para desempenharem novas tarefas. O sentimento de
profunda tristeza que se apodera dos familiares das almas assim
chamadas de regresso ao mundo espiritual é justo e natural, porque
decorrente do grau de afeto ligando-as ao círculo familiar.
Com o
esclarecimento progressivo das almas encarnadas em torno da vida
espiritual, nascerá nos corações a certeza de que o ente querido
que partiu não se findou pelo fenômeno da morte, mas continua a
existir vivo e atuante no mundo espiritual, apenas se tendo
desligado do corpo físico. E com o advento muito proximamente das
faculdades mediúnicas da vidência e da audiência a todas as almas
encarnadas, tornar-se-á mais estreito o intercâmbio espiritual das almas
encarnadas com as desencarnadas, de maneira a que
todas possam entender-se e trocar impressões.
Isto há de reduzir ao
mínimo o grau de saudade deixado nos lares pelas almas que
partiram, reafirmando assim a continuação de sua existência no mundo
espiritual, de onde podem ver e ouvir aquelas almas queridas que
ficaram.
O Senhor Jesus
recomenda com empenho a todas as almas encarnadas, ou seja a
todos os homens e mulheres, a aquisição e estudo das obras
espiritualistas cujos autores lhes inspirem confiança, para que dediquem
alguns minutos diários à abençoada tarefa do seu
desenvolvimento espiritual.
Vale registrar aqui que todas as almas
presentemente encarnadas conhecem importantes detalhes da vida
espiritual, visto nela terem permanecido dezenas e dezenas de anos
antes de voltarem a Terra em sua presente encarnação. Dá-se
entretanto um fenômeno muito importante com as almas que
reencarnam, que as faz olvidarem a memória espiritual, como se a
mesma não existisse. Tal fenômeno origina-se do invólucro de carne
recebido pelas almas no solo terreno ao reencarnarem, nada
existindo relacionado com o mundo espiritual além da própria alma.
Esta, porém visita diariamente o plano deixado no Alto
durante o sono do corpo, recebendo de mestres e familiares
ensinamentos de que possa necessitar no desempenho de suas atividades
terrenas.
O fato, entretanto, dos princípios religiosos a que a
alma foi conduzida em tenra idade, princípios que pouco ou nada
ensinam acerca da vida espiritual de todas as criaturas, é que
induz um sem número de pessoas a recusar aceitar o princípio da
reencarnação de todas as almas como o único meio de alcançarem a
necessária evolução. Não imaginam as pessoas que se dizem
materialistas, a situação indesejável em que hão de encontrar-se ao se
desligarem do corpo quando isso acontecer.
Não possuindo
elementos de fé no coração por só acreditarem no que puderem ver e
pegar, suas almas não atinam com o caminho a seguir, e
se deixam ficar por aqui mesmo como se permanecessem no corpo. Constatam,
porém, desde logo, que aquele corpo físico que
construíram e usaram durante tantos anos já não existe porque o
viram imóvel na urna funerária que o levou à sepultura.
– Que corpo é este
então? – indagam a si mesmas as almas materialistas. Sentem
que possuem um corpo, mas não tão rígido como aquele que
usaram por vários anos, muitos talvez. Sentem-se incomparavelmente
mais leves do que anteriormente e podem locomover-se com
grande facilidade. Entram então a indagar se morreram mesmo, o
que lhes proporciona uma tristeza imensa, porque em tal
situação nada lhes ocorre que possa tirá-las desse estado
profundamente lamentável. E entregam-se então a um mundo de
cogitações. Algumas pensam fortemente nos seus lares e nos
entes queridos que lá deixaram. Nesta linha de pensamentos se
deslocam instintivamente para os lares que foram seus, e ei-las em
contato com suas almas queridas.
Este fato emociona as almas
desencarnadas por se encontrarem novamente
em contato com os
seus. Pretendem falar-lhes, interrogá-los, abraçá-los, tudo
porém em vão porquanto os seus familiares não as vêem, não as
escutam, não lhes dão atenção. O sofrimento aumenta sobremodo
para esta categoria de almas que não aprenderam a orar ou esqueceram
o que aprenderam na infância. Elas sentem-se como em
desespero ao constatarem a indiferença dos seus familiares.
Assistem às conversas dos seus e tentam por vezes intervir com suas
opiniões, as quais não são sequer ouvidas pelos seus. Apodera-se
então da maioria das almas chamadas materialistas um certo temor do que
lhes poderá suceder no seu estado de desencarnadas, e
muitas delas se abandonam completamente ao Deus dará, já que
se julgam impotentes para se conduzirem.
Isto sucede todos os
dias em todo o mundo às almas destituídas de fé. As pessoas
destituídas de fé sofrem desorientadas com o que lhes poderá acontecer como Almas
desencarnadas.
Conduzir as crianças
aos princípios religiosos é evitar tormentos no meio familiar e no seu
plano espiritual.
Com o fenômeno da
morte, não finda o contato da Alma com os seus familiares.
O esclarecimento espiritual
reduz o sofrimento
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