É DESEJO DO SENHOR
JESUS em Sua estada na Terra, despertar o coração de todas as almas encarnadas para a
espiritualidade, adquirindo todas elas a convicção de que sua vinda uma
vez mais à Terra só teve por objetivo essa condição e não o
enriquecimento material. A espiritualização das almas encarnadas
está diretamente relacionada com o seu progresso evolutivo,
uma vez que da espiritualização resulta a sua iluminação.
Por isto
deseja o Senhor despertar no coração de todos os homens e mulheres
o sentimento da espiritualidade para que possam aproveitar
sua presente encarnação no engrandecimento de sua iluminação
espiritual.
Já foi dito pelo
Senhor Jesus em Mensagem anterior que uma nova encarnação para
as almas que se encontram no solo terreno terá de esperar cerca
de um século, dado o grande número de outras almas que
necessitam de vir à Terra em busca de novos conhecimentos e
experiências. Este fato deve ser suficiente para convencer toda a
população atual da Terra a fazer algo de sua parte em favor da sua
maior elevação espiritual ainda nesta vivência em que se encontra.
Bem conhece o Senhor os motivos apresentados por alguns seres
humanos para se manterem à margem da espiritualidade, para
continuarem a desfrutar uma vida de regalias que teriam de
abandonar. Existe nisso uma lamentável visão de quem assim pensar,
uma ilusão que redundará na perda de alguns anos do seu progresso
evolutivo, um progresso que todos ambicionavam quando no
mundo espiritual.
O Senhor Jesus possui
meios de poder compelir essas pessoas a mudarem de idéia e
se entregarem ao estudo das obras espiritualistas. O Senhor,
porém, não deseja utilizar esses meios senão em último
recurso, preferindo aguardar a espontaneidade de cada um. E quais
seriam esses meios? – poderá desejar indagar algum leitor destas
Mensagens. O Senhor esclarece então que esses meios são vários,
sendo utilizados segundo as circunstâncias. Uma enfermidade de um
ente querido, por exemplo, é sempre um meio eficaz para
levar as criaturas à presença de Entidades espirituais quando os remédios
falharem. Esse passo é sempre eficaz para modificar
determinado modo de pensar e agir das pessoas que, por motivos
muito particulares, se mantém à margem da espiritualidade.
Mas
o Senhor deseja esperar que as pessoas se modifiquem
espontaneamente porque isso aumentará de muito o seu mérito ao
ingressarem no estudo da espiritualidade. Se todas as pessoas
são Espíritos revestidos de um corpo de carne para poderem
viver e locomover-se no plano físico, dele se retirando pelo
fenômeno da morte, não se compreende que alguém recuse aceitar as
leis espirituais em sua vivência terrena.
O conhecimento das leis
espirituais e sua prática na Terra têm o dom de aplainar inúmeras
dificuldades existentes no caminho de todas as almas encarnadas.
Esse conhecimento atrai para junto da criatura humana determinadas
forças espirituais com poderes de ajudá-las em sua trajetória.
A
falta do conhecimento das leis espirituais por parte das criaturas
em passadas encarnações foi a causa de sua falta de
aproveitamento espiritual. De agora em diante tal falta não mais se justifica
em face do grande número de obras espiritualistas à
disposição dos seres humanos. Aqueles, por conseguinte, que persistirem em se
manter à margem da espiritualidade, apenas estarão
demonstrando não ser o progresso espiritual o seu objetivo na vida, tal
como tanto ambicionavam no mundo espiritual.
O Senhor Jesus, porém
em Sua magnanimidade, está atento à vivência desses
filhos terrenos, pronto a ajudá-los no momento em que se resolverem
a cumprir quanto no Alto prometeram ao receberem permissão
das Forças Superiores para descerem à Terra.
Fica o assunto
claramente explicado e de fácil compreensão a todos os leitores
para que o transmitam aos seus conhecidos que se mantenham à
margem da espiritualidade.
A seguir o Senhor
Jesus deseja conversar um pouco com os leitores acerca de
assunto da maior oportunidade para todas as almas encarnadas, que
é o fato muito conhecido do abandono das vestes sacerdotais
por numerosos membros da Igreja. Este fato deve ser visto como
conseqüência da insatisfação dos elementos que se deixaram
empolgar na infância pelos atos exteriores da Igreja e nela
ingressaram pelo desejo de participarem também das pompas dessa
instituição. Sucede, porém, que o tempo os convenceram de que aquelas pompas
não correspondiam à realidade da doutrina que abraçaram, tendo
os corações vazios de ensinamentos capazes de torná-los
realmente servidores do Senhor na Terra.
O conhecimento de
outras fontes de ensinamentos religiosos em maior harmonia com as
suas aspirações de bons servidores do Senhor, é que tem
levado não poucos sacerdotes a despirem as insígnias da sua
religião e voltarem à vivência livre das almas encarnadas.
Este fato, apenas em
início, deverá levar os dirigentes da religião a meditarem
seriamente sobre as causas que os levaram à perda de vários
elementos do seu rebanho e tratarem de introduzir em seus cânones as
modificações indicadas pela época, ensinando as almas a se
dirigirem diretamente à Divindade, onde quer que se encontrem. Sem esta
modificação em sua estrutura, a Igreja de Roma não cessará de
registrar a partida de sacerdotes ao encontro da vida livre
exterior, onde podem dedicar-se com mais eficiência à espiritualização
das almas. Um dilema então se apresenta a essa poderosa
instituição religiosa, para que se agarre a uma de suas duas pontas: ou
a reforma fundamental de suas bases com a aceitação da Lei da
Reencarnação e suas conseqüências, ou então deixar-se perecer
mais ou menos lentamente por falta de adeptos.
As almas atualmente
encarnadas só em muito reduzida escala se conformam com as
limitações impostas pela doutrina católica com suas aberrações
confessionais, porque o grau espiritual dos seus conhecimentos
lhes diz não poder isso constituir princípio religioso, nesta
altura do século. E aqui vai uma sugestão do Senhor aos dirigentes da
Igreja de Roma, de cuja aceitação poderá resultar um movimento
desusado das populações em busca de seus templos:
reformem os cânones antiquados no que diz respeito à Lei das
Reencarnações, uma lei divina que se cumpre desde os primórdios, e
passem os seus pregadores a proclamá-la do alto dos púlpitos,
dizendo aos ouvintes ser a morte um fenômeno transitório na vida
de todas as almas, as quais tem de voltar a Terra periodicamente em
busca de novas luzes espirituais. Operem estas modificações em seus
estatutos, entrem por sua vez em contato com seus maiores do
Espaço, ouçam e gravem com atenção
quanto lhes for dito
a respeito da reencarnação dos Espíritos como uma necessidade
evolutiva e venham em seguida proclamar as verdades autênticas
aos seus fiéis, certos de que seus templos se tornarão pequenos
para conter as multidões de almas encarnadas ansiosas por esta
pregação.
No dia em que tal acontecer, uma grande alegria se
apoderará do coração dos chefes religiosos pelo fato de terem
conseguido empolgar o coração das massas com seus novos
ensinamentos. Mas isto deverá ser apenas o início.
Outros ensinamentos
se oferecerão aos pregadores religiosos em torno da vida
infinita de todas as almas, verdade esta que vem sendo divulgada pelas
organizações espiritualistas. O Senhor Jesus confia e espera que
tais modificações se operem na estrutura, não apenas da Igreja
de Roma como também na pregação adotada pela Igreja
Protestante, como a de Roma empenhada em contestar a verdade das
reencarnações e o intercâmbio espiritual.
Tudo isto constitui uma
grande verdade, uma consoladora verdade para quantos Espíritos
partiram da Terra deixando seus entes queridos nos lares mergulhados
em profunda saudade. Contra a pregação das duas importantes
instituições religiosas citadas, existe o intercâmbio espiritual entre as
almas que partiram e as que ficaram nos lares, mercê de cuja
prática umas e outras se comunicam muito facilmente. O fato de
as duas igrejas contestarem esta verdade em nada a diminuem,
por ser hoje em dia universalmente conhecida e aceita a prática do
intercâmbio espiritual.
A vinda do Senhor
Jesus ao solo terreno trouxe também o objetivo de destruir
pelo esclarecimento, certos princípios sabidamente errôneos
ensinados e praticados por determinadas instituições
religiosas. A reencarnação existe na Terra desde o aparecimento dos
primeiros habitantes, e assim tem prosseguido pelos milênios em
fora. Negá-la é negar a própria existência, e induzir em erro
aqueles que lhes derem ouvido. Negar a reencarnação por motivo de
ignorância é erro perdoável perante as leis espirituais. Negar,
porém, a reencarnação por motivo de solércia, torna-se erro
imperdoável sujeito à punição no mundo espiritual.
Sem a reencarnação
não seria possível explicar o fato muito comum de viverem ao
mesmo tempo na Terra almas possuidoras de elevados
conhecimentos e dotes intelectuais admiráveis, ao lado de outras de
difícil compreensão de fatos elementares da vida. Só a
reencarnação milenar pode explicar esse fenômeno, dado que todas as
almas foram criadas com as mesmas condições de simplicidade e
ignorância pelo sopro do Criador.
A espiritualização
das criaturas conduz à sua iluminação.
Praticando as leis
espirituais aplainaremos as dificuldades.
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