Ditada
pelo Apóstolo Thomé
Em 23-8-1970 Rio de Janeiro - Brasil
NOVOS
MILHARES DE ENTIDADES PROTETORAS – PEDIR SÓ O QUE FOR JUSTO – MANEIRA CORRETA
DE PEDIR – QUEM É A DIVINA PROVIDÊNCIA
– O MILAGRE NÃO EXISTE – DOIS FATOS
ATRIBUÍDOS AO MILAGRE
PARA
ATENDER as necessidades de todas as almas viventes na Terra no cumprimento de
mais uma de suas encarnações, determinou o Senhor Jesus a vinda ao ambiente
terreno de muitos milhares de Entidades espirituais já bastante evoluídas, com
a finalidade de assistirem de perto as almas encarnadas e atende-las em suas
necessidades.
Foi esta uma deliberação do Senhor Jesus, no Seu grande empenho
de contribuir para a felicidade e bem-estar de todas as almas que se encontram
vivendo na carne no momento presente. Para que tal objetivo possa ser
atingido, devem os homens e mulheres fazer seus pedidos no momento de suas
orações diárias a fim de que as Entidades protetoras que os assistem possam tomar conhecimento das suas necessidades e aspirações.
Desta maneira,
providências serão dadas no mundo espiritual no sentido do atendimento dos
pedidos formulados pelas almas encarna- das em suas orações diárias à
Divindade. Com esta providência visa o Senhor Jesus proporcionar às almas
encarnadas, isto é, a todos os homens e mulheres, a satisfação de verem
realizadas aspirações e necessidades de sua vida terrena.
Uma recomendação
deseja o Senhor fazer a este respeito, que é o cuidado no tipo de pedido a ser
feito pelas almas encarnadas, para que apenas solicitem aquilo que não possa
prejudicar a nenhuma outra alma. Sem esse cuidado e mesmo escrúpulo em seus
pedidos à Divina Providência, poderia dar-se que aquilo que pedissem fora do
justo e razoável,
poderia importar em desgosto ou sofrimento futuro.
É necessário, então, que cada
qual se disponha a pedir em suas ora- ções aquilo que considere justo e
razoável receber, desde que sua posse a ninguém possa prejudicar. Isto faz
parte do princípio espi- ritual do pedido e atendimento, e deve ser observado
criteriosamente por todas as almas encarnadas, não só para apressar a posse dos
seus pedidos, como também para poupá-las de sofrimento futuro, se a alguém
houverem prejudicado com isso.
Estão assim todos os seres humanos autorizados a
formular pedidos à Divina Providência após a oração noturna, na certeza de que
sua palavra será ouvida e anotada pelas Entidades presentes. Eis a seguir a
maneira de cada homem ou mulher fazerem os seus pedidos. Inicialmente é
aconselhável escreverem detalhadamente o que desejarem pedir à Divina Providência,
com toda a clareza possível.
Isto pode ser feito durante o dia com toda a calma
e tranqüilidade, num pedaço de papel. Na hora de se deitarem, que é o momento
da oração e meditação, tenham presente o papel com o pedido. Após concluírem
sua prece habitual, leiam em voz audível
o conteúdo do papel para que as Entidades protetoras dele possam tomar
conhecimento e tomarem seus apontamentos.
Os pedidos tanto podem ser feitos
para os próprios que oram, como também em favor dos filhos, se for o caso, dada
a autoridade espiritual dos progenitores em pedir ajuda para os seus des-
cendentes. Feita, portanto, a prece habitual, leiam a seguir o que escreveram a
título de pedido à Divina Providência, na certeza de que seu pedido foi
devidamente anotado.
Isto feito, guardem o papel, cuja leitura deverá ser repetida em mais duas
noites seguidas. E podem todas as pessoas estar seguras de que a Divina Providência lhes fará chegar aquilo que pediram, no devido tempo. Esta maneira das
pessoas pedirem à Divina Providência as cousas ou situações que desejam ou
necessitam, tende a alastrar-se por todo o planeta, atraindo a ajuda do mundo
espiritual para aquilo de que carecem para o
seu conforto e bem-estar enquanto na Terra.
Bom será esclarecer como o processo
se verifica, dentro das leis mentais que todos devem conhecer, afastando-se
qualquer idéia de milagre ou cousa parecida. O fato processa-se da seguinte
maneira: o mundo mental, ou mundo das causas, está repleto de tudo quanto na
Terra, ou mundo físico se utiliza. Se alguém, conhecendo o funcionamento das
leis mentais, mentaliza algo
de que necessita ou resolve atrair para si, esse algo passa a constituir-se
desde o momento de sua mentalização neste plano físico.
A continuidade desta mentalização
pelo ser humano, tem o efeito de reunir no plano mental os elementos
necessários à constituição do objeto mentalizado, até que o peso específico
desse objeto se torne superior à capacidade de resistência do plano mental onde
está sendo constituído.
Chegado a esse ponto, o objeto mentalizado desprende-se
e se projeta no plano físico ao alcance de quem o mentalizou, e eis aí um
pedido atendido. A Divina Providência
foi no caso o alvo visado pela alma encarnada, visto como teria esta de
dirigir-se a alguma força espiritual
capaz de proporcionar o atendimento de um pedido feito segundo as leis
mentais.
Esta Força Espiritual apenas terá dado o “execute- se” ao pedido
mentalizado para que o mesmo tivesse imediato seguimento, o que terá sido
cumprido. Vamos esclarecer ainda as almas encarnadas acerca de outro ponto que
o Senhor Jesus deseja que fique bem esclarecido, que é a chamada
respeitosamente Divina Providência.
Deseja o Senhor esclarecer a todo o mundo terreno que não existe no mundo
espiritual ou alhures uma Entidade assim denominada, a quem, entretanto,
recomenda o Senhor sejam dirigidas respeitosamen-te as orações das almas
encarnadas. Convencionou-se desde tempos imemoriais denominar Divina Providência ao conjunto de Entidades altamente evoluídas, às quais
incumbe velar pelas almas encarnadas e desencarnadas, recebendo suas orações e
pedidos por intermédio das chamadas Entidades protetoras, ou guardiães de cada
criatura humana.
Recebidos, pois, os pedidos formulados pelas almas encarnadas,
são os mesmos anotados por seus guardiões e em seguida encaminhados às Forças
Superiores, também denominadas a Divina Providência, porque de fato são Entidades habilitadas a providenciar quanto seja
necessário às almas encarnadas.
Com o esclarecimento acima deseja o
Senhor Jesus divulgar perante o conjunto de almas encarnadas, ou seja a
humanidade terrena, esse particular referente à Divina Providência, um título
multimilenar conhecido na Terra e no Espaço, que não representa, entretanto,
uma Entidade, mas todo o conjunto de almas altamente evoluídas do mundo
espiritual.
Se, em suas orações uma alma encarnada se dirige à
Divindade, também representada
pela Divina
Providência, qualquer membro das Forças Superiores que receber a oração assim
dirigida, está apto a atendê-la segundo o merecimento de quem a fez. São
detalhes da organização do mundo espiritual que o amadurecimento da humanidade
atual deve ir conhecendo, a fim de afastar de todo a idéia do milagre das
gerações passadas.
A verdade é que o milagre não existe e jamais existiu,
fiquem bem certas disto as almas que vivem na Terra. Certos fenômenos
apresentados em relatos históricos sempre tiveram explicação lógica, sensata.
O Senhor Jesus, para exemplificar, apresenta aqui um fato que vem na história
apontado como milagre do Senhor, o qual, entretanto, não tem fundamento
algum. É o caso relatado na Bíblia como tendo ocorrido nas chamadas bodas de
Caná, onde o Senhor teria transformado água em vinho, para deleite dos
convivas ao casamento ali realizado.
Nenhum milagre, nem sequer fenômeno ali
ocorreu, porque não é verdadeiro o relato de um dos Seus apóstolos quando
atribuiu ao Senhor a transmutação da água em vinho por se ter acabado o vinho
que existia. Tal não fez o Senhor Jesus, primeiro por ser isso inteiramente
impossível em face das leis naturais, e em segundo porque os convivas já estavam numa quase inconsciência pela ingestão do vinho que havia.
O Senhor Jesus
manda repetir aqui que, se algum poder lhe
hou- vesse sido conferido naquela ocasião, Ele o utilizaria para trans- formar
em água o vinho existente, absorvido em demasia. Esse fato corre mundo há dois
mil anos, porém carece de fundamento, assim como vários outros que Lhe foram
atribuídos pelos homens.
A propósito, deseja o Senhor referir apenas mais um
fato que também passa por milagre, que é o desaparecimento dos Seus despojos da
sepultura em que foram depositados após a Sua morte na cruz. O fato tem a
seguinte explicação: - Pedro e José de Arimatéia, preocupados com o que poderia
acontecer ao corpo do Senhor, em face da excitação do populacho que assistiu ao
seu suplício no Calvário, dirigiram-se de madrugada ao local em que havia sido
depositado o corpo do Senhor, e o retiraram, envolvendo-o com um lençol novo
levado por José de Arimatéia, e o conduziram do local para o encerrarem numa
sepultura vazia, bem distante dali, de propriedade de família amiga de
Arimatéia que
se mudara de Jerusalém.
Isto foi feito já ao amanhecer, tendo aqueles dois
amigos do Senhor deixado abandonado junto a sepultura em que estivera o corpo
do Senhor, o primitivo lençol com o qual fora o corpo envolvido ao ser retirado
da cruz. As piedosas mulheres que nessa manhã
se dirigiram à necrópole para orar junto ao túmulo do Senhor, foram
surpreendidas ao encontrá-lo vazio, tendo ao lado o lençol manchado do sangue
vertido pelas feridas abertas no corpo do Senhor.
Como era natural, as piedosas mulheres logo atribuíram a ausência do corpo do Senhor ao milagre de Sua
ressurreição e disso fizeram grande alarde, atraindo numerosas pessoas ao
local. Dali se dirigiram as santas mulheres à residência de Pedro que ainda
não havia podido conciliar o sono em face da sua agitação nervosa por haver
removido o corpo do Senhor para nova sepultura.
O apóstolo Pedro deu-se como
também tomado de surpresa e acompanhou as mulheres à necrópole a fim de
comprovar o fato. Pedro e Arimatéia
resolveram jurar silêncio
absoluto a este respeito. O fato tomou, então, ares de milagre, o qual se
confirmaria dias depois, quando o Senhor Se mostrou em Espírito aos apóstolos
reunidos em busca de orientação.
Em face do desaparecimento do corpo do Senhor,
do local em que fora sepultado, a maioria dos apóstolos não teve dúvida em
aceitar como verdadeiro o milagre da ressurreição, a exceção de um, o apóstolo
Thomé, que fez questão de tocar as feridas para aceitar a aparição como o
próprio Senhor.
O Senhor Jesus convidou esse dedicado apóstolo a tocar-Lhe as
feridas, após o que a aparição do Senhor foi dada como autêntica. O que os
apóstolos viram e sentiram, porém, não foi o corpo físico do Senhor, mas o
Seu corpo fluídico, ou perispírito, que é como se sabe, a cópia fiel do corpo
carnal com todos os detalhes.
Fica, portanto, claro, que nem esse milagre
existiu, por não poder mesmo existir em face das leis naturais. O corpo humano,
uma vez abandonado pela alma que regressou ao seu plano espiritual, entra
imediatamente em desintegração, para nada mais servindo.
A alma que o
construiu e habitou, essa viverá eternamente, em aprimoramento constante, ora
voltando à Terra em sucessivas encarnações, ora estagiando no mundo
espiritual, onde continua a estudar e ilustrar-se.
Esta, em determinadas
circunstâncias, pode apresentar-se onde lhe for permitido, exibindo o
perispírito do seu último corpo deixado na Terra, ou mesmo o de um dos corpos
que tenha construído no passado em casos especiais. O corpo físico, porém,
levado ao túmulo, nunca mais aparece.
Saiba
pedir – e somente o que for justo!
A Divina Providência são os Elementos das
Forças Superiores que agem em Nome da DIVINDADE.
Em
face das leis naturais, o MlLAGRE NÃO EXISTE!
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