Passa já da hora o vosso despertar espiritual . . . Saiba que a tua verdadeira pátria é no mundo espiritual . . . Teu objetivo aqui é adquirir luzes e bênçãos para que possas iluminar teus caminhos quando deixares esta dimensão, ascender e não ficar em trevas neste mundo de ilusão . . .   Muita Paz Saúde Luz e Amor . . . meu irmão . . . minha irmã

domingo, 23 de novembro de 2014

Capítulo II - Livro: Elucidário – pelo espírito de Paulo de Tarso através do médium Diamantino Coelho Fernandes.








Os deuses de antanho, pura imaginação fantasiosa – Pequeno esboço histórico do progresso humano – Todos os  homens são irmãos – Ninguém se encontra na Terra isolado – A ajuda dos Protetores espirituais – O valor da concentração mental

Os deuses  imaginados, cultuados, venerados, durante milênios pelos povos que habitavam a Terra em muitos milênios decorridos, pouco lograram fazer no sentido de contribuir para que os seres humanos se dispusessem a palmilhar a estrada do seu aperfeiçoamento moral e ingressassem oportunamente em novas etapas de vida espiritual. Pouco fizeram, os deuses imaginados pelos homens desse passado remoto, do qual quase se não tem notícia nem registro histórico nos dias que correm.

Os deuses de antanho, é preciso dizê-lo hoje, existiam apenas na imaginação fantasiosa dos viventes daquelas épocas de há muito já extintas, sendo hoje responsabilizados por quantos crimes se cometiam contra a vida daqueles pobres infelizes que se destinavam ao sacrifício para servir à gula e a à ira dos deuses de então. Vivia a humanidade daqueles tempos um dos estágios bem primários de sua história, sendo certo que bem pouco lucrou no que respeita à sua evolução espiritual. Tudo mudou, porém, com o perpassar dos milênios, em que, em vez de progredir, quantos seres humanos regrediram em seu relativo progresso espiritual, indo e voltando ao mundo sabe Deus em que circunstâncias.

Passaram os séculos e os milênios num vaivém constante de lutas e sofrimentos de toda a ordem para quantos lograram permissão para descer à Terra num corpo de carne, a fim de se empenharem sempre, uma vez mais, na lapidação do Espírito através dos sofrimentos em que era fértil a vida humana, muito mais no passado distante do que nos dias presentes. Muitos Espíritos realmente progrediram nessas idas e vindas constantes ao meio terreno, que assim se destacaram da média comum dos que se serviam da encarnação para expandir suas tendências inferiorizadas contra companheiros de jornada, e ampliar ao limite permissível sua ambição de poder e domínio sobre os seus semelhantes.

Para que possais fazer uma idéia aproximada do reduzido índice evolutivo dos seres humanos desse passado longínquo a que me venho referindo, bastará dizer-vos que não ultrapassava a taxa de dois por mil o número de Espíritos que ao regressarem ao seu plano espiritual, podiam registrar algum progresso em relação àquele possuído em sua descida à Terra. E sabeis, leitores, qual a classe em que essa taxa de progresso era registrada? Eu vos direi que jamais o fora nas classes dirigentes do mundo, entre as quais predominava, ou o estacionamento, ou se registrava a linha regressiva, pelas suas inúmeras atitudes e práticas contra os seus dirigidos. Entre estes, sim; entre os dirigidos, sobretudo entre os mais simples e humildes, era que se conseguia assinalar no plano espiritual algum índice de progresso moral, alcançado à custa do sofrimento, privações e lutas a que eram submetidos pelas classes dirigentes.

Este pequeno esboço da história do progresso evolutivo da humanidade terrena, eu o transporto para este trabalho com o objetivo de despertar no Espírito dos leitores um desejo de comparação entre aqueles tempos de antanho e os atuais, em que todos os homens e mulheres já alcançaram um elevado índice de progresso moral, e se encontram bem próximos da sua redenção espiritual. Para avivar um pouco a memória de cada um dos leitores, eu lhes direi que aqueles seres humanos de antanho, aqueles homens e mulheres que alimentavam em sua imaginação, adoravam e ofereciam sacrifícios a um grande número de deuses, não eram outros senão vós mesmos, leitores meus, transcorridos séculos e mais séculos de vossas vindas à Terra, sempre com o mesmo e único propósito: O vosso aprimoramento moral.

Pelo que fica dito, fácil vos será avaliar a extensão das vossas vidas vividas na Terra, ao longo dos milênios decorridos, para haverdes chegado ao vosso nível atual de conhecimentos e comportamento em relação aos vossos companheiros de jornada. Quando a lei ensina que todos os homens são irmãos, porque filhos do mesmo Pai Celestial, não importando a filiação terrena, está tentando conduzir todos os seres humanos pelo caminho que os levará mais depressa ao objetivo milenar de suas vindas à Terra: sua redenção espiritual. O Senhor Jesus, a quem o Pai Celestial entregou desde  o início os seres espirituais destinados a constituir a população da Terra, desde que essa pequena esfera se tornou apta à vivência humana, o Senhor Jesus tudo tem empreendido no sentido de proporcionar aos homens e mulheres terrenos a maior assistência espiritual a fim de que errem o menos possível em cada uma de suas numerosas encarnações terrenas.

Para vos esclarecer melhor em relação à assistência espiritual de cada ser encarnado, eu direi que ninguém se encontra na Terra isolado, que ninguém se encontra sozinho em momento algum, assim como nenhum ser humano pratica, pensa ou diz, seja o que for, que não esteja sendo observado e registrado pelas Entidades designadas para esse fim desde a primeira hora de sua entrada na vida terrena. Isto que aí fica é tão importante e tão útil ao progresso de cada ser humano, que deve ser divulgado o quanto possível, para que disso fiquem sabendo quantos possam imaginar que se encontram sozinhos onde quer que estejam, e aquilo que praticarem, pensarem ou disserem, ficará sepultado consigo mesmos.

Para esclarecer o meu pensamento, vou apresentar-vos uma imagem que poderá ajudar a vossa imaginação, que é a seguinte: - Considerai que toda a extensão do vosso mundo não vai além de uma certa área, uma praça ou jardim toda cercada de vidro, fora da qual milhões de seres invisíveis para vós, cumprem a missão de observar e apontar o que os internados na praça entendam fazer,  pensar ou dizer. Vós, que vos encontrais intramuros da área que vos foi destinada, agis com a máxima liberdade de movimentos, pensamentos e ação; não imaginais entretanto, que todos esses movimentos, pensamentos e ações estão sendo meticulosamente anotados em vosso cadastro milenar para o devido exame no plano a que pertenceis. Da observação referida é que resulta a interferência extraterrena na conduta de grande número de criaturas, seja conduzindo-as a postos de atividade a que sua conduta possa ter feito jus, seja transferindo-as a posições inferiores àquelas em que se tenham demonstrado incapazes na execução de tarefas a que haviam sido conduzidas, ou seja, ainda, privando de certo conforto aquelas que dele se tenham demonstrado imerecedoras. É da observação em torno das atividades e do comportamento dos seres humanos, que o Senhor Jesus determina aos seus mensageiros na Terra, se conceda aquilo a que fizerem jus, jamais, entretanto, para o seu gozo e conforto puramente material, mas especialmente como meio de promover um maior índice de progresso para o Espírito.

Todos os viventes humanos dos dias presentes já têm conhecimento de que ao descerem à Terra para uma nova trajetória no corpo, trazem consigo um programa que prometeram cumprir durante a sua estada mais ou menos longa em contato com o solo terreno. Constam desse programa apenas os pontos fundamentais dos objetivos a alcançar pelo ser encarnado, todos eles formulados pelo próprio Alto, em confronto com o programa anteriormente cumprido ou não em sua precedente encarnação. A maneira de alcançar esses objetivos, os meios e modos de a eles chegar, são da exclusiva alçada do próprio ser encarnado, a quem cumpre utilizar conhecimentos, experiência e disposição para isso. Estes meios, que fazem parte do patrimônio de cada um, podem apresentar-se quantas vezes bastante fracos para determinadas tarefas relacionadas com os objetivos a alcançar. Isto pode suceder e sucede muito freqüentemente em face dos elementos materiais que pressionam constantemente as boas disposições do ser encarnado. O fato, porém, não é estranho aos protetores invisíveis dos seres humanos, os quais apenas aguardam um pedido de auxílio que eles atendem prontamente, para que os encarnados possam prosseguir no rumo de seus objetivos. Disto se deduz, por conseguinte, que depende unicamente dos encarnados a ajuda de seus amigos e protetores espirituais, no sentido do cumprimento de quanto no Alto se comprometeram perante os dirigentes espirituais.

Necessário se torna, então, homens e mulheres da Terra, firmardes bem nas vossas mentes, a idéia de que não vos foi concedido a presente encarnação para o desfrute de quanto na Terra exista, pura e simplesmente para o gozo das vossa matérias. É mister tenhais sempre presente em vossas mentes o compromisso anteriormente assumido no Alto, de vos conduzirdes no plano físico de maneira a poderdes anexar alguns focos a mais à vossa luminosidade atual. Isto já o sabeis, não se obtém no desperdício do tempo em atividades e práticas desprimorosas para o Espírito, quando visam exclusivamente a satisfação da matéria.

Para que todos vós, leitores, possais integrar-vos no sentimento do que realmente vos convém, em relação à condução da vossa existência presente, eu vos direi em seguida o que devereis fazer e que bem pouco vos custa. Sabido como é que o invólucro material consegue reduzir ou anular as melhores intenções do Espírito enclausurado, só existe um meio absolutamente eficaz de o Espírito (que é o ser inteligente a governar o corpo) poder entrar em contato com seus arquivos espirituais e neles buscar o reforço de que possa necessitar no cumprimento de seus deveres na Terra. Esse meio que não tem segundo, é a concentração, em momentos de tranqüilidade, naquilo que possa constituir o objetivo a alcançar, porque o estado de concentração escapa inteiramente ao envolvimento da matéria, proporcionando ao Espírito a aquisição de elementos preciosos para o fim em vista. No estado de concentração mental é que os protetores espirituais dos seres humanos encontram oportunidades de comunicar-se com eles, período este em que transmitem aos seus protegidos as idéias apropriadas à  realização de quanto os mesmos julgam adequado ao alcance de seus objetivos.

Dizendo concentração mental estou usando apenas um sinônimo de meditação, como sabeis através de outros ensinamentos espirituais. Apenas o termo concentração mental define melhor para certas criaturas o estado em que o ser encarnado entra em contato com o mundo invisível, ou mundo das causas, para muitos, enquanto o mundo terreno é designado mundo dos efeitos, precisamente porque, tudo quanto neste plano físico se positiva, foi primeiramente engendrado — mentalizado — no mundo das causas. Isto é tão verdade, tão perfeitamente demonstrável, que, se cada um de vós se dispuser a mentalizar seja o que for, para o seu maior conforto e bem-estar, esse objeto mentalizado, uma vez consolidado no plano mental ou mundo das causas, logo se positivará na Terra, para satisfação do seu criador.

Assim pois, em relação ao progresso e bem-estar do Espírito, o estado de concentração mental deve ser praticado com objetivos elevados, seja em favor da realização de algo que possa beneficiar a coletividade, seja na aquisição de poderes e luzes para o próprio engrandecimento. Há necessidade de que todos os seres humanos se disponham a usar a concentração mental, primeiro como simples exercício, e em seguida como meio eficaz de modificar certas condições de vida em melhores e mais condizentes com as suas aspirações de seres mais prósperos e mais ditosos.

Não estou aqui pregando uma teoria própria porque a não tenho; estou apenas divulgando uma lei divina ao alcance de quantos desejem utilizá-la para melhorar as suas condições de vida. Esta lei diz-se divina por ter sido criada por Deus ao criar os mundos do Universo, e todos podem e devem invocá-la no seu próprio benefício. Esta lei tanto funciona para melhorar as condições ambientes de cada ser humano, como para proporcionar ao Espírito oportunidades de adquirir novas e maiores luzes. Para isso bastará entrar cada um no estado de concentração mental e pedir à lei aquilo que estiver em suas cogitações, com a simples condição de que a concessão do pedido não venha em detrimento do semelhante. Exercitai, caros leitores, o que aí fica, para a vossa maior felicidade e bem-estar espiritual.

domingo, 16 de novembro de 2014

Capítulo I - Livro: Elucidário – pelo espírito de Paulo de Tarso através do médium Diamantino Coelho Fernandes.







Uma fase decisiva para a Terra - Necessidade da autocensura - Origem dos miasmas invisíveis - Necessidade de sua extinção - Profilaxia dos maus pensamentos - A prece como remédio insuperável para esse fim



A vida dos seres humanos onde quer que se encontrem, seja nesta pequena esfera terrestre, também denominada “vale de lágrimas” pelas lutas e dificuldades que oferece aos seus habitantes, seja nos demais planos de vida espalhados pela imensidade do espaço cósmico, consiste exclusivamente do desdobramento de esforços para atingirem este grandioso e belo objetivo: evolução.



Por evolução se deve entender a aquisição de conhecimentos pelo estudo da vida em todos os aspectos, e em seguida da experiência resultante da prática dos vários conhecimentos acumulados pelos seres humanos. Sucede muito freqüentemente deixarem-se estes empolgar pelos atrativos que a vida lhes oferece, empenhando-se mesmo numa espécie de porfia com vistas à posse do maior volume de bens materiais, na ilusão de que isso lhes trará felicidade e bem-estar por toda a sua vivência terrena. Isto tudo, porém, não passando de mera ilusão, decorre precisamente da inferioridade do grau evolutivo daqueles que assim se deixaram envolver pela idéia de superioridade aos seus contemporâneos.



Está chegando para esta esfera, como de resto já chegou para muitas de suas co-irmãs do espaço cósmico, uma fase verdadeiramente decisiva a envolver e conduzir todas as almas a um destino incomparavelmente mais belo e mais feliz do que o atualmente estabelecido neste pequeno mundo. A fase em referência já teve início em numerosos pontos, devendo estender-se aos demais em todas as regiões da esfera terrestre, de maneira a levar à totalidade da sua população os benefícios iniciados e em pleno desenvolvimento em regiões previamente escolhidas.



O homem está sendo solicitado a meditar sério sobre os objetivos reais da vida terrena, com a observação de sua temporaneidade, haja visto que ninguém até hoje aqui permaneceu indefinidamente, mas todos seguiram o caminho traçado pela lei evolutiva universal. Dizendo homem, desejo significar com esse termo também a mulher, porque a vida universal não distingue na sua evolução o sexo, mas unicamente o Espírito. Assim pois, a fase que nesta esfera se desenvolve em ritmo bastante acelerado, tanto implica no que diz respeito ao homem como à mulher.  Isto porque sendo ambos apenas Espíritos em busca de aprimoramento moral e evolução espiritual, aqui se encontram século após século, ora em corpo masculino ora feminino, conforme as circunstâncias relacionadas com a missão que receberam e devem desempenhar em cada uma de suas encarnações.



Muito já foi realizado a partir do começo do século XX, no sentido de introduzir na mentalidade humana conhecimentos e aptidões bem mais avançados do que os dos séculos passados. Isto se realizou, entretanto, com real dificuldade em face da persistência da inclinação dos seres humanos para objetivos de algum modo contrários à sua felicidade. Agora, porém, com a transformação da estrutura desta pequena esfera no sentido da elevação das condições da vida humana a um nível desconhecido na Terra, há imprescindível necessidade de que os seres humanos se disponham a fazer a sua parte. E qual deverá ser, então, essa parte que cumpre aos seres humanos executar? Nada mais do que tratarem, primeiramente, de estabelecer uma espécie de autocensura a todos os seus pensamentos, para que seus atos se afiram pela correção e equilíbrio moral. Em segundo lugar, procurarem os seres humanos esquecer-se um pouco de si mesmos em seus momentos de alegria, felicidade e grandeza, para se lembrarem que não são mais do que dedos da mesma mão da qual fazem parte todos os seus contemporâneos, Espíritos que vieram ao solo terreno num corpo físico, em busca, igualmente, de progresso e felicidade espiritual.



Deste princípio a ser estabelecido por todos os viventes humanos, resultará, no final, um grande benefício para todos. O volumoso enxame de miasmas que dos planos invisíveis tanto procuram infiltrar-se no ambiente terreno para dele se alimentarem à guisa de parasitas, irá declinando à medida em que os seres humanos forem elevando o nível de seus pensamentos e ações. Nenhum de vós, leitores, poderá fazer sequer uma pálida idéia da ação nefasta dos miasmas sobre a vossa felicidade e bem-estar terrenos. Sendo tal espécie de miasmas produzida e alimentada pelos pensamentos inferiores do mundo terreno, o que vale dizer, emitidos pelos homens e mulheres que nele vivem, esses miasmas se desenvolvem, crescem e se agigantam de tal maneira que conseguem muitas vezes passar ao domínio de certas criaturas, levando-as a fazer, não o que tais criaturas desejam, mas aquilo que esses miasmas quiserem. E como em sua inconsciência e irresponsabilidade, esses miasmas se alimentam exclusivamente dos sentidos, ei-los a influírem muitas vezes decisivamente para a perda das criaturas às quais se afeiçoam e dominam por uma existência inteira.



Já se estudou detida e empenhadamente nos planos espirituais uma maneira de se promover o extermínio dos miasmas invisíveis que tanto afetam a vivência e felicidade dos seres humanos. Desse estudo algo foi conseguido e posto em prática no sentido desejado com relativo sucesso. Verificou-se porém, que a produção de novos elementos dessa espécie por parte dos seres humanos em seus pensamentos eivados de inferioridades, superava de muito o número dos elementos exterminados por via do processo espiritual.



Vou tentar esclarecer o meu pensamento com uma imagem muito vossa conhecida. Imagine, caro leitor, que em certo lugar da sua confortável habitação, melhor dizendo, ao fundo da área contígua à sua residência, exista um depósito de matéria em desagregação, um monturo autêntico, que é foco de toda espécie de germes nada agradáveis ao seu conforto. Desse monturo se elevarão frequentemente enxames de moscas e mosquitos que se dirigem  de preferência ao ambiente do lar, atraídos pelo odor dos alimentos, aí se instalando confortavelmente. O que daí resulta não necessito descrever aqui. Sua luta e de todos os seus torna-se constante, viva, tenaz, para livrar o lar de tão indesejáveis hóspedes. Suas noites em certa época deixam de ser tranqüilas em face da invasão desses miasmas visíveis, ansiosos de se alimentarem dos glóbulos sanguíneos dos seres humanos residentes no lar. Você e os demais, já maiores, procuram defender-se enxotando os indesejáveis para fora. Mas, e as crianças? Como dormem um sono mais profundo, tornam-se as vítimas fáceis desses indesejáveis miasmas visíveis, tenham eles a forma que tiverem. Você então, meu caro leitor, chega finalmente à solução única no sentido de se libertar e aos seus  desses perigosos miasmas: manda extinguir o foco formado pelo despejo constante de matérias orgânicas em decomposição, e determina que outro seja o caminho a seguir dai em diante. Com tal providência extinguiu-se o foco de miasmas visíveis, passando o seu lar a viver na tranqüilidade desejada.

Se nos transportamos para o plano mental, iremos verificar que a origem e o alimento dos miasmas invisíveis reside exclusivamente na inferioridade dos pensamentos irradiados pelos homens e mulheres do plano terreno. Cada pensamento originado do número infinito das inferioridades humanas dá origem também à formação não de um apenas, mas de numerosos miasmas no plano mental, os quais aí se desenvolvem, crescem e se agigantam, repito, graças ao alimento constante de pensamentos iguais que recebem, e então, formando verdadeiras legiões, descem ao plano físico onde o ambiente os favoreça, E ei-los a pertubarem aqueles que lhes sejam afins, e de maneira tal que nenhum de vós, enquanto no corpo, podereis sequer imaginar.

Há por conseguinte, que tratar cada homem ou mulher de extinguir a parte que puder, dessa espécie de alimento mental irradiado em seus pensamentos diários. Desejo esclarecer-vos a todos, neste momento, que nem sempre são os seres humanos os responsáveis pelos pensamentos de nível inferior que irradiam. Tal categoria de pensamentos decorre muito freqüentemente de pensamentos semelhantes captados no ambiente, ou irradiados por outrem sobre os seres humanos em causa, ou deles vítimas,

ou mesmo da aproximação de miasmas do plano mental que desceram ao solo terreno. O que devem em tais casos fazer aqueles que se sentirem envolvidos por essa categoria de pensamentos, é jogar sobre eles um jato de luz espiritual, o que se consegue pela irradiação de uma prece dirigida às forças invisíveis do bem, e logo verificarão que os maus pensamentos se desvanecem.



Conhecendo como conheço o que a respeito existe no mundo invisível, e desejoso de poder contribuir para a libertação dos meus irmãos encarnados das poderosas falanges de miasmas invisíveis que os atormentam, empreendi este trabalho de divulgação dos meios e modos dos encarnados, no seu exclusivo benefício, procurarem extinguir o enorme monturo que ajudaram a formar no plano mental que lhes fica tão próximo. No dia em que semelhante monturo for extinto, morto estará também o foco de miasmas invisíveis formados no mundo mental. E a partir desse dia os meus irmãos encarnados entrarão no gozo de outro tipo de vida num mundo distanciado do atual, em que numerosos dissabores, sofrimentos e prejuízos de toda a sorte deixarão de existir. Está faltando apenas a profilaxia da eliminação de todo e qualquer pensamento desagradável, inferior, imundo ou inconveniente, fonte que tem sido de muitos males de que têm padecido os Espíritos encarnados no solo terreno.



Em seguida quero deixar convosco uma norma a ser utilizada na profilaxia dos maus pensamentos, que é a seguinte: — Quando vos assaltar um tipo de pensamento a impressionar os sentidos relacionados com o lado inferior da vida humana, o sexo, por exemplo, pensamento que em geral vos sugere atitudes que jamais adotaríeis em público, esse é forçosamente um pensamento de nível inferior que em nada poderá contribuir para a vossa tranqüilidade e felicidade. Em geral, tal espécie de pensamentos envolve a sugestão de sua prática, com a projeção correspondente que faz passar em vossa mente. Se lhes derdes curso, tal pensamento pode vir a influir de maneira preponderante em vosso procedimento, de conseqüências bastante tristes ou lamentáveis. Esse pensamento, por conseguinte, é de origem e de nível indesejáveis para vós.



Outro tipo de pensamento indesejável e possivelmente perigoso, é aquele que possa sugerir-vos uma atitude contrária a qualquer irmão encarnado, atitude que possa levar-vos à prática de violências ou atos que possam acarretar para vós até a perda da vossa liberdade ou mesmo da vida do corpo. É muito freqüente essa espécie de pensamentos jogados sobre mentes desprevenidas, incitando-as à prática de algo que de certo acarretará sofrimento ou remorsos se forem recebidos e agasalhados. Pensamentos dessa espécie circulam abundantemente no ambiente terreno e podem ser captados pelos passantes, mesmo sem terem sido jogados sobre eles. São tais pensamentos os causadores de grande número de infelicidades que se contam por toda parte, a prejudicarem a felicidade, a paz e a tranqüilidade dos seres humanos. Há, portanto, necessidade de que todos estejam prevenidos contra semelhante espécie de pensamentos.



São numerosas as características de pensamentos indesejáveis, porque absolutamente prejudiciais às felicidade das almas encarnadas. Citarei ainda aquela em que de vós pode sentir-se tentado a locupletar-se do que a outrem pertença, e isto pode suceder de diversas modalidades. Há, por exemplo, o caso em que um ser humano sinta-se inclinado para determinada criatura sabidamente incompatível com essa inclinação porque pertencente como cônjuge a outro ser humano, e por conseguinte, inteiramente fora de razão de quem tentar possuí-la. Esse pensamento é por natureza mau, inferior e perigoso, pelas conseqüências desagradáveis que pode acarretar para quem lhe der agasalho. O certo, portanto, é tratar de se livrar dele quem o captar ou quem dele tiver sido vítima, porque nada mais significa do que um caminho de sofrimento. O recurso à prece é em tais casos o caminho certo, aquele que pode livrar a criatura humana assim visada à manutenção do equilíbrio moral de que necessita e veio buscar neste plano de vida.



Acontece não raro surgirem disposições atrativas entre seres humanos e de tal modo, que verdadeiras loucuras se têm verificado entre seres dos dois sexos. O fato tem explicação plausível em vidas anteriores, em que esses seres se encontraram no mesmo plano de vida. Se, entretanto, numa encarnação posterior, como talvez se verifique na presente, tiver seguido cada qual o seu caminho, e pela vontade do Pai se tenham ligado a outros irmãos, é indubitavelmente porque assim se tornou melhor para a felicidade de ambos, e não há como isto receberem como uma determinação superior. Em tais casos, ainda a prece se apresenta como o melhor recurso de que deve lançar mão aquele que mais inclinado se sentir para o seu semelhante.



Existem numerosas outras modalidades de pensamentos a sugerir inclinações, tentações e atitudes no meio terreno, provindas das mesmas fontes mentais e existentes em todos os tempos, todas elas porém, muito fáceis de identificar pelos Espíritos encarnados. Partindo do princípio de que a prece é o remédio insuperável para todas as dificuldades e problemas da vida humana, é a ela que todos devem recorrer quando seu coração lhes indicar que algo está ocorrendo que pode conduzir a um caminho perigoso. Apelai para a prece, leitores meus, na certeza de que os vossos problemas são meros fantasmas que desaparecerão imediatamente após haverdes recorrido à prece dirigida às forças superiores do Universo, que é Deus, pura e simplesmente.

sábado, 15 de novembro de 2014

PREFÁCIO - Livro: Elucidário – pelo espírito de Paulo de Tarso através de Diamantino Coelho Fernandes.





A determinação do Senhor Jesus, no sentido de despertar os Espíritos encarnados na Terra, para que se encontrem devidamente preparados para viverem dias singularmente históricos em sua presente vida terrena, deu ensejo a mais este belo livro de conselhos e ensinamentos, necessários e urgentes, para serem divulgados na Terra. Deste valioso trabalho encarregou-se, empenhadamente, o luminoso Espírito de Paulo de Tarso, uma das mais valorosas Entidades do núcleo espiritual de Jesus, e um dos seus mais dedicados servidores.

Paulo de Tarso dispensa referências encomiásticas ao seu nome e merecimento, por ser uma das Entidades espirituais mais conhecidas e veneradas na Terra, em conseqüência do seu passado milenar a serviço do Cristianismo. Este valoroso Espírito, convidado pelo Senhor para juntar a sua palavra à de outros emissários que também falaram aos homens e mulheres acerca dos acontecimentos em curso na Terra, prontificou-se a vir ditar este livro, que, com muita propriedade, intitulou ELUCIDÁRIO, no qual enfeixa ensinamentos, revelações e conselhos que muito hão de interessar e servir aos seus leitores, preparando-os da melhor  maneira para a oportunidade que deve chegar mais cedo para uns e mais tarde para outros.

O título deste belo livro já define por si mesmo o seu conteúdo de elucidações absolutamente originais e valiosas para os leitores, que as comprovarão algum dia, quando esse dia chegar. Pela primeira vez em toda a História da Terra, aqui se divulga uma idéia aproximada daquele plano de luz que conheceis pela designação de Céu, aonde a inteligência e habilidade de Paulo souberam conduzir o espírito dos leitores numa excursão imaginada, é claro, mas válida a partir de agora, para quantos se empenharem na leitura deste excelente trabalho de esclarecimento, oferecido a quantos ainda perlustram os caminhos da Terra.

Com a publicação deste ELUCIDÁRIO, o quarto volume e provavelmente o último da série programada pelo Senhor Jesus, todos nós, emissários do Senhor ao meio terreno, acreditamos nada mais faltar ao perfeito esclarecimento dos nossos irmãos encarnados, quanto ao que lhes cumpre fazer para alcançarem o seu  estágio de paz e bem-aventurança que Nosso Senhor lhes reserva. E se, porventura, um grande número de irmãos encarnados transpuserem os acontecimentos sem serem por eles molestados, apenas terão lucrado, e muito, em se haverem preparado para todas as eventualidades. O conhecimento adquirido através do que este livro consta terá então para esses estimados irmãos um valor inestimável para a continuação de sua vida terrena, conscientes, já então, de quanto lhes cumpria saber e por em prática.

Minha palavra, através deste Prefácio, não tem o poder de acrescentar seja o que for ao valioso trabalho de Paulo de Tarso, pela circunstância mesma de que ninguém como ele próprio seria capaz de reunir um tão grande volume de ensinamentos e revelações num espaço tão reduzido. Este fato serve ainda para evidenciar o extraordinário valor do seu luminoso Espírito, oferecendo o máximo de ensinamentos no menor número de páginas deste livro. Atendendo ao pedido com que fui distinguido por este meu querido amigo de dois milênios, para redigir este Prefácio, cabe-me apenas recomendar o seu ELUCIDÁRIO aos meus estimados irmãos encarnados, como um autêntico tesouro de luzes para os seus Espíritos, que é tudo quanto deseja expressar nestas linhas desvaliosas, mas sinceras, o vosso dedicado
                                                                           
                                                                               Irmão Thomé