É sempre interessante
para os leitores, conhecerem algo relacionado com a história do livro que têm
em mãos. Todo livro tem a sua história, pequena ou grande, abordando o período
de sua confecção. É o que pretendo relatar sucintamente, à guisa de introdução
a este esplêndido trabalho ditado pelo Espírito de Paulo de Tarso, que o mundo
cristão aprecia e venera sob a invocação de S. Paulo.
Em 30 de julho de
1966, o nosso querido Irmão Thomé, bastante satisfeito com o andamento do
serviço de composição dos seus dois belos livros, Derradeira Chamada, em
primeira edição, e As Forças do Bem, já em segunda, escrevia em nosso diálogo
habitual, além de outras coisas, o seguinte:
— Os nossos livros
estão andando bem e dentro de breves dias estarão nas livrarias. Bom será o teu
empenho em ajudar a promoção, o que muito servirá para torná-los conhecidos no
país inteiro.
E após abordar
assunto relacionado com a sua missão entre nós, acrescentava:
— A seguir desejo
consultar-te sobre a possibilidade de receberes um ditado mediúnico de uma
Entidade de grande evolução, que deseja dirigir-se aos terrenos por meio de um
livro, empenhando-se em fazê-lo por teu intermédio. Que me dizes?
Antes de responder eu
fiz-lhe a seguinte pergunta:
- Nosso Senhor está
de acordo?
Eis a sua resposta, e
a seguir o nosso diálogo:
T - Perfeitamente, e
te agradecerá a tua dedicação.
D - Neste caso, está
respondida a pergunta afirmativamente.
T - Grato,
gratíssimo, querido amigo.
D - Poderei saber
agora o nome da Entidade?
T - Gostarias de
levar antes a tua resposta, concordas?
D - Perfeitamente.
T - Então deixo-te o
meu abraço de sempre. Adeus.
Na segunda-feira 1º
de agosto de 1966, escrevia o irmão Thomé o seguinte:
T - Aqui estou com o
coração em festa por vários motivos. O primeiro deles é a proximidade da saída
dos nossos livros; o segundo é o teu empenho em concluir Vida Nova, e o
terceiro é o fato de poderes receber um quarto volume do Alto para difundir na
Terra.
D - Querido Thomé, eu
estou aqui exclusivamente para servir a Nosso Senhor, no que ele determinar.
Assim, receberei com alegria não apenas o quarto livro, mas quantos necessários
ao esclarecimento da humanidade terrena.
T - Obrigado, em nome
do Senhor, meu amigo querido. Ainda não posso dizer-te hoje o nome da Entidade
que ditará o próximo livro; mas tu o saberás desde o primeiro dia de trabalho.
Poderás começar no próximo sábado?
D - Perfeitamente,
foi a minha resposta.
Na quarta-feira 3 de
Agosto, o Irmão Thomé dizia-me entre outras coisas:
T - Tenho a grande
alegria de dizer-te que a Entidade destinada a ditar o quarto volume, por teu
intermédio, está contentíssima com o fato, e reúne com verdadeiro empenho os
elementos a serem divulgados.
E na sexta-feira dia
5 de Agosto:
T - Conforme o
combinado, aqui estará amanhã na hora convencionada o Espírito de uma Grande
Entidade, para iniciar o ditado do livro que deseja divulgar na Terra por teu
intermédio.
D - Perfeitamente,
querido amigo, aqui estarei munido de todo o meu desejo de servir mais uma vez
de intermediário entre o Céu e a Terra.
T - Nosso Senhor
manda-me dizer-te que a tua boa vontade e a eficiência com que vens servindo
aos Seus desígnios representam a maior cooperação que Ele podia encontrar na
Terra, para a difusão das instruções necessárias aos filhos encarnados.
No dia imediato,
sábado 6 de agosto de 1966, o Espírito de Paulo de Tarso ditava o primeiro
capítulo deste grande livro, e assim prosseguimos ininterruptamente até à sua
conclusão. Deste Grande Espírito recebi várias manifestações do seu
contentamento pela perfeição com que o seu ditado era grafado por mim, tendo
deixado inteiramente à minha escolha os títulos dos capítulos, retirados do
respectivo texto. Exclusivamente com vistas a documentar a autenticidade deste
livro, transcrevo a seguir, d . v., alguns dos bilhetes redigidos pelo Autor
durante a sua confecção. Assim, no dia 24 de setembro de 1966, Paulo de Tarso
escrevia:
- Meu amigo: - Desejo
dizer-te que me sinto bastante satisfeito pela perfeição do nosso trabalho em
conjunto. Tens recebido com admirável fidelidade a minha inspiração. O nosso
livro vai ficar bastante interessante, creio eu, quando chegar o tempo de o
entregarmos ao público. Título? Ainda não cogitei dele. Será a última coisa a
tratarmos. Aceitarei alguma sugestão que te ocorra. Deixo-te um afetuoso abraço
e até sábado próximo.
Paulo
Sábado 1º de outubro
de 1966:
- Meu amigo: - Desejo
dizer-te que eu é que estou satisfeito com o nosso trabalho de hoje. Ele está
fiel e perfeito, tal como o concebi. Eu te agradeço. Deixo-te um afetuoso
abraço.
Paulo
Sábado 8 de outubro
de 1966:
- Meu amigo: -
Lamento o pequeno resfriado do momento, que eu desejo cesse até amanhã.
Continuo feliz com o meu e o teu trabalho. Tens recebido minha idéia com toda
exatidão. Eu te agradeço por isso. Despeço-me com um abraço muito e muito afetuoso.
Paulo
Ao concluirmos o
capítulo XI, em 15-10-66, o Autor ditou o seguinte bilhete:
- O assunto está
muito bem psicografado. À sua leitura, se quiseres por o nome do bom homem que
me atendeu, podes fazê-lo porque ele ficará muito satisfeito. Se não, deixarás
como está. Um grande abraço do
Paulo
Em face de sua
autorização coloquei o nome de Ananias na nota que se encontra ao pé do
capítulo.
O capítulo XV,
psicografado no sábado 12 de novembro, mexeu fundo no meu coração. Paulo de
Tarso, num gesto de grande gentileza, ditou no fim o bilhete que vai transcrito
ao pé do mesmo, com o que muito me penhorou. A seguir outros bilhetes do Autor:
Sábado, 10 de
dezembro de 1966:
- Meu amigo:- Volto a
testemunhar-te a minha grande satisfação pela perfeição e eficiência do teu
trabalho mediúnico. Eu sinto-me verdadeiramente feliz em ter oportunidade de
grafar por teu intermédio, podes crer. Com mais este testemunho, abraça-te
afetuosamente,
Paulo
Após várias notas no
mesmo sentido do que aí fica, e que eu julgo desnecessário transcrever,
escreveu o Autor, no sábado 4 de Março de 1967:
- Meu amigo – Estou
vendo aí ao lado o bonito volume deste nosso trabalho. Está realmente bonito na
sua confecção material. Espero poder concluí-lo dentro em pouco, quando
atingirmos os cinqüenta capítulos. Nesse passo que vamos chegaremos depressa,
uma vez que nos faltam apenas doze capítulos, os quais nós grafaremos em seis
semanas. Já soube por Thomé que o nosso Vida Nova já está em composição. Eu
regozijo-me com isso, e te agradeço pela parte que me toca. Considero assim que
dentro dos próximos dois a três meses este trabalho também esteja sendo composto,
o que é da maior urgência para os planos do Senhor Jesus. Somente por hoje,
abraça-te
Paulo
Sábado 11 de março de
1967:
- Meu amigo: -
Continuo muito satisfeito com o teu trabalho. Nosso livro está progredindo bem,
e em breve estará concluído. Quanto ao título, se não encontrarmos outro
melhor, será esse mesmo que tens aí. Desejava pedir-te que procurasses
encontrar alguma sugestão a respeito. Muito te agradecerei por isso. Sendo
somente por hoje, abraça-te
Paulo
Domingo 19 de março
de 1967:
- Meu amigo: -
Confesso-te a minha satisfação imensa ao término do nosso capítulo de hoje.
Trata-se de assunto realmente difícil porque diferente dos demais. Tenho,
porém, a satisfação imensa de vê-lo tão perfeitamente grafado quanto o preparei
no Alto. Felicito-te, pois, querido amigo, pela perfeição do teu instrumento mediúnico.
Muito obrigado pois, querido amigo. Abraça-te
Paulo
O Autor refere-se ao
capítulo XLII.
Sábado 8 de abril de
1967:
- Meu amigo: -
Estamos chegando ao final do nosso livro. Amanhã e na próxima semana espero
concluir o ditado. Restará o Prefácio que será grafado também este mês. Assim o
nosso ELUCIDÁRIO ficará pronto em abril. É tempo em que Vida Nova estará
circulando, quando julgo oportuno levá-lo aos editores. Era o que desejava
dizer-te no dia de hoje, querido amigo. Assim despeço-me com o meu cordial
abraço.
Paulo
Domingo 16 de abril
de 1967:
- Querido amigo: - O
nosso livro está praticamente concluído com o capítulo de hoje. Fica faltando o
Prefácio que será redigido no sábado próximo por uma Entidade que bem conheces.
A esse Prefácio tu acrescentarás, se assim o desejares, a tua introdução, e
estará a obra concluída. Eu deixo-te aqui os meus maiores agradecimentos pela
tua valiosa cooperação mediúnica, sem a qual este trabalho não existiria. Assim
eu te agradeço de todo o coração o teu esforço, cooperação e boa vontade com os
quais me foi possível cumprir esta tarefa que o senhor me confiou. Adeus, pois,
e podes dispor como desejares ou precisares deste teu amigo.
Paulo
Em Janeiro deste ano
de 1967, encontrava-me bastante ocupado na conclusão das notas biográficas dos
vários autores de Vida Nova, e muito me empenhava na busca de dados relativos
às datas de nascimento e decesso de Paulo de Tarso, que não aparecem nas
enciclopédias nem nos estudos biográficos por mim consultados. Foi quando, no
sábado 28 daquele mês, esta Grande Entidade ditou o seguinte, ao fim do nosso
trabalho do dia:
- Meu amigo: - Aprecio
devidamente o teu empenho em apresentar-me aos olhos dos futuros leitores de Vida
Nova com toda a personalidade de um Grande Espírito. Eu, porém, fui modesto,
como aliás ainda sou; meu único mérito está em ter-me dedicado à difusão do
Cristianismo. Eu te agradeço de todo o coração, pois, esse teu esforço. Quanto
àquelas datas, 24 e 66, podem ser dadas como as mais prováveis. Adeus.
Abraça-te
Paulo
Caro leitor: Alonguei
um pouco esta introdução, transcrevendo vários
bilhetes deste luminoso Espírito, como disse, com o único objetivo de
demonstrar a autenticidade do conteúdo deste grande livro, o quarto dos
elementos programados pelo Senhor Jesus, para a Grande Cruzada de Esclarecimento, já em plena execução na Terra. Os
meus votos são, pois, no sentido de que todos os seus afortunados leitores
possam recolher, deste vasto manancial, os esclarecimentos de que possam
carecer para a sua maior felicidade presente e futura. Adeus, pois, digo
eu por minha vez.
Diamantino Coelho Fernandes
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