Passa já da hora o vosso despertar espiritual . . . Saiba que a tua verdadeira pátria é no mundo espiritual . . . Teu objetivo aqui é adquirir luzes e bênçãos para que possas iluminar teus caminhos quando deixares esta dimensão, ascender e não ficar em trevas neste mundo de ilusão . . .   Muita Paz Saúde Luz e Amor . . . meu irmão . . . minha irmã

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

XXXII - FASE DECISIVA PARA TODOS - Livro: Vida Nova – Ditado pelas “Forças do Bem”, psicografada por Diamantino Coelho Fernandes.





Os desígnios humanos, projetados e cumpridos desde o inicio da criação do homem, são tão perfeitos e tão sábios, que nada tem sido necessário modificar no sentido de dar ao homem mais do que aquilo que lhe foi atribuído e vem sendo cumprido através dos milênios. Os Espíritos livres no Espaço conhecem de sobra esses desígnios e sempre prometem e desejam cumpri-los ao pleitearem junto às Forças Superiores a concessão de uma nova peregrinação no solo terreno, a fim de adquirirem ou aprimorarem as qualidades morais de que necessitam para a sua ascensão a mais elevados planos do Universo.

Sucede entretanto, e isto se tem verificado em todas as épocas, que o envolvimento do Espírito pela roupagem carnal peculiar ao mundo terreno, consegue fazê-lo olvidar aqueles seus compromissos anteriores à encarnação, em face do que, uma vez firmado no solo terreno, o Espírito facilmente se adapta aos costumes da maioria, e aqui permanece durante anos seguidos sem qualquer resultado para o seu adiantamento espiritual. É certo que no período em que o corpo se entrega ao sono cada vinte e quatro horas, o Espírito é assistido pelos seus Protetores invisíveis, e por eles alertado acerca do que lhe compete fazer no seu próprio benefício. Se um grande número de Espíritos consegue recordar no dia seguinte os conselhos que recebeu durante o sono do corpo e procura segui-los da melhor maneira, é certo que a maioria se esquece completamente do que ouviu, porque os interesses materiais superam neles os espirituais. Ao fim da encarnação acontece virem esses Espíritos a lamentar profundamente, mas sem remédio, o esquecimento que deles se apoderou, e o não aproveitamento de mais uma encarnação, às vezes tão dificilmente conseguida.

Isto aconteceu durante milênios em todo o planeta, e acontece ainda nos dias que correm a uma enorme percentagem dos seres humanos. Sendo, porém, a presente fase da vida humana, como que decisiva para quantos se encontram na Terra, decidiram as Forças Superiores sob a chefia de Nosso Senhor Jesus, enviar ao meio terreno emissários a transmitir por meio da palavra falada e escrita, uma série de conselhos e informações destinados a despertar no Espírito encarnado a idéia da necessidade inadiável de retomar o caminho e a prática de seu maior Interesse antes que certos fatos, ou melhor dizendo, certos fenômenos se positivem.

Esses conselhos e essas informações aí estão grafados nos livros do Irmão Thomé e nas páginas deste, tendo Nosso Senhor determinado que aqui viessem tantas Entidades a redigi-lo, quantos sejam os seus capítulos. Convidado também pelo Senhor Jesus, aqui se encontra um de seus menores servidores para grafar este capítulo, com o objetivo, ainda, de comprovar perante os menos crédulos que o que morre não é jamais o Espírito, mas apenas o corpo. O Espírito, ao terminar a sua encarnação em cada viagem a Terra, segue o caminho do plano espiritual a que pertence, do qual se deslocou para cumprir uma nova peregrinação terrena.

Pena é que numerosas escolas filosóficas persistam em ensinar erradamente aos seus adeptos que o Espírito — a alma — é criado para ocupar o corpo desde o nascimento, e dele se afasta para sempre após o fenômeno da morte. Puro engano esse, e altamente prejudicial à evolução de cada um. Ensinando assim erradamente à criatura humana que nada mais encontrará além da morte do corpo, essas escolas estão contribuindo para a estagnação dos Espíritos, tirando-lhes todo o estímulo a se devotarem à preparação de uma próxima reencarnação, após o necessário estágio nos planos do Além. Mediante esse princípio tão difundido na Terra, poucas criaturas se esforçam pela prática de obras capazes de a ajudarem em seu regresso ao mundo espiritual, porque desconhecem toda a beleza de uma vida inteiramente devotada ao bem e ao amor do próximo, como sementeira de luzes e bênçãos para si própria no mundo espiritual.

Para comprovação do que digo, encontrais reunidos neste volume capítulos redigidos por Entidades que a história humana registra como viventes desde o primeiro século do nascimento do Senhor Jesus na Terra, fato que o resumo biográfico que lhes segue pode elucidar. Ora, essas Entidades que em tão longas eras se destacaram pelo esforço despendido em suas vidas pelo bem do próximo, não poderiam ter sido criadas na ocasião do seu nascimento na Terra, com todo o seu saber de que deram provas, sendo este o resultado de muitas e muitas vidas anteriores, todas elas vividas na Terra desde tempos imemoriais. O saber demonstrado pelo homem em cada uma de suas vidas terrenas não é senão o resultado das experiências acumuladas em vidas anteriores. O Pai Celestial não criaria tal desigualdade de Espíritos para ocuparem uma única vez um corpo humano, concedendo a uns idéias, inteligência e possibilidades extraordinárias, enquanto recusaria os mesmos dons a outros filhos. Deus não enviaria a Terra com a mesma idade espiritual, filhos com a missão de dirigir, governar frações da população terrena, dispondo de recursos e meios excepcionais, enquanto a outros nada mais concederia além da obrigação de servir e obedecer àqueles, uma existência inteira.

Todos os Espíritos foram criados nas mesmas condições e com iguais possibilidades. Uns conseguem avançar mais depressa no caminho do seu aprimoramento, graças a uma boa orientação recebida da parte de seus genitores, mestres ou companheiros de jornada terrena, despertando suas qualidades latentes em benefício do seu mais rápido progresso espiritual. Outros, por motivos óbvios, como que estacionam durante encarnações seguidas, só muito lentamente alcançando os objetivos com que vieram àTerra. Isto sucede, aliás, em vossas escolas terrenas: há nelas alunos que se destacam, se agigantam pelo estudo e dedicação ao curso, vencem os primeiros lugares, ao passo que outros, muitos infelizmente, encaram as matérias com certa displicência, e só as vencem como uma obrigação imposta pelos seus maiores.

Assim pois, deveis convencer-vos de que todos vós tendes vindo à Terra seguidamente desde muito antes da era cristã, sendo muitos de vós contemporâneos de quase todas as Entidades que assinam capítulos deste livro. Todos nós que aqui viemos para o mister de colaborar em VIDA NOVA, verificamos encontrarem-se presentemente na Terra, provavelmente em sua última encarnação, Espíritos já possuidores de grande luminosidade, e aqui se encontram também em missão de dar exemplo de bom procedimento, de boa moral e de espiritualidade aos demais. Estes Espíritos, pela sua evolução, são extremamente modestos, vivem vida honrada e humilde, e sua palavra aborda invariavelmente temas dos mais elevados. Há-os em todas as classes sociais: entre os humildes como entre os doutorados, podendo os mais perspicazes identificá-los pela bondade e renúncia de que freqüentemente dão provas. São Espíritos missionários estes irmãos, também a serviço do Senhor. Eles podem ser comparados a pequenas partículas luminosas entre um conjunto de areias mais ou menos opacas, a demonstrar o grau a ser atingido por todos os grãos desse conjunto de areias. Sua vida presente, antes de ter sido motivo de solicitação sua, terá sido resultado duma solicitação do próprio Senhor Jesus a fim de iluminarem pela ação, pela palavra e procedimento, a quantos no momento aqui se encontram encarnados. Certo é que entre os leitores deste livro não poucos irmãos missionários se encontram. Uns já terão posto em ação a sua superioridade moral através dos seus atos e palavras, seja transmitindo a outros as suas experiências, seja ajudando, orientando irmãos no caminho que lhes convém. Outros muitos, porém, provavelmente adormecidos no envolvimento da carne de que se acham revestidos, apenas contemplam o desenrolar da vida comum sem nela intervirem com a sua experiência, luz e bondade de que são possuidores. É então a estes irmãos que desejo dizer aqui algumas palavras que são as seguintes:
— Meus queridos: vossa presente existência terrena pode elevar-vos imediatamente àquela categoria espiritual que tanto cobiçáveis quando no Alto, ao regressardes de vossa penúltima viagem a Terra, quando pudestes constatar que vos faltam poucos degraus para alcançá-la. Presenciastes muitos de vós, o galardoamento de vários contemporâneos vossos, feito pelas próprias mãos do Senhor, com o qual puderam alçar-se àquela ambicionada categoria. E todos vos entristecestes pelo fato de não vos encontrardes no meio deles nessa ocasião, e com eles vos elevardes também na escala da espiritualidade. Pois bem, meus queridos irmãos: a vossa oportunidade está agora em vossas mãos. Depende exclusivamente da vossa determinação na vida presente, para muitos a partir de hoje, ascenderdes em breve também àquele luminoso plano a que todos aspiráveis ainda há pouco. Despertai já e já as excelentes qualidades que em muitos se conservam adormecidas no âmago de cada um, e movimentai-as com amor a serviço do bem comum da coletividade, porque o fareis em verdade a serviço do Senhor. Como proceder? Bem facilmente irmãos estimados. Necessário se torna, precipuamente, entrar em contato com o Senhor a fim de receberdes do Divino Mestre as necessárias instruções. Dizendo instruções estarei dizendo idéias, sugestões, modalidades de agir, que são inúmeras em cada setor da vida humana. O contato com o Divino Mestre, segundo o processo longamente divulgado nas páginas deste e dos livros do Irmão Thomé, é a coisa mais fácil e agradável para cada um de vós, visto resultar de sua prática uma concepção inteiramente nova da vida terrena, dando-lhe a medida exata do que ela é. As idéias, sugestões e modalidades que tal contato vos trará, habilitar-vos-ão a transformar-vos de simples seres humanos a viver quase que automaticamente uma nova vida terrena, em vos sentirdes imediatamente Espíritos fortes, valorosos, capazes de operar até verdadeiros milagres, pela concentração e emprego de recursos até agora esparsos ou desperdiçados ao longo dos vossos dias decorridos. Vós todos que estas linhas estudardes, eu vo-lo afirmo sinceramente, podeis tornar-vos ainda na presente encarnação autênticos mensageiros do Senhor Jesus a serviço da coletividade a que pertenceis.

Eu vos asseguro igualmente, por estar para isso devidamente autorizado, que nenhum dos pensamentos de ajuda, súplica ou de auxílio que na hora certa dirigirdes ao Senhor Jesus, nenhum deles será desprezado ou desatendido. Nosso Senhor que me incumbiu de vos falar desta maneira, anseia por ver elevarem-se à categoria a que acima me referi, em seu regresso ao mundo espiritual, todos os Espíritos cursando presentemente esta escola terrena. Assim pois, meus queridos, não existe nenhum obstáculo para que todos vós alcanceis a vivência espiritual a que fizerdes jus, o que fareis já então portadores do almejado galardão que constitui o preço do ingresso de cada um.

Lá, nesse plano a que em breve ascendereis, várias surpresas das mais agradáveis vos ocorrerá. Uma delas será o encontro com amigos milenares de muitas vidas contemporâneas, os quais, pelo empenho com que aqui se devotaram ao serviço do Senhor, lograram há muito a sua elevação a esse plano de vida. Lá se hão de encontrar certamente, e alegremente vos receberão, Entidades que foram vossos progenitores, vossos filhos, vossos irmãos consangüíneos, e não poucos afeiçoados e grandes amigos feitos durante milênios de vidas vividas neste planeta de lutas e sofrimento. Dizendo-vos estas palavras redigidas, com o meu coração, para atender ao pedido do Nosso Senhor Jesus, sinto-me envolvido numa onda de amorosas vibrações que delas se desprende ao serem grafadas no papel, as mesmas que hão de envolver a todos vós, queridos irmãos, ao experimentardes pôr em prática o que minhas palavras traduzem.

Que Nosso Senhor vos ilumine com sua Divina Luz, e em breve vos encontreis no tão desejado plano espiritual, são os votos sinceros e ardentes deste vosso irmão e amigo
JACQUES MONT-SAINTE

Not. biogr. — Escritor e filósofo francês do século XVIII. É de admirar que as enciclopédias não lhe registrem o nome e as obras que escreveu, que foram várias. É uma Entidade de grande luminosidade, muito estimada no mundo espiritual, inteiramente devotada ao serviço de Jesus, de quem recebeu convite para colaborar nesta obra.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

XXXI - NECESSIDADE DO SEGURO ESPIRITUAL Livro: Vida Nova – Ditado pelas “Forças do Bem”, psicografada por Diamantino Coelho Fernandes.





Efetivamente, o advento do Século XXI foi escolhido há cerca de dois a três milênios, para a reforma das condições da vida humana neste plano terreno, onde devem reencarnar Espíritos de há muito afastados da Terra, por haverem concluído satisfatoriamente o aprendizado e serviços que lhes haviam sido confiados. Transportados esses Espíritos aos planos espirituais a que fizeram jus, sempre sob a direção do Senhor Jesus, eis que novas encarnações lhes foram oferecidas no solo terreno, aonde novos empreendimentos devem ser desenvolvidos, tanto no campo científico como nos demais setores da vida terrena. Não é, aliás, a primeira vez que isto sucede, visto como os registros existentes em vossas bibliotecas nos dão conta de várias épocas assinaladas na história deste pequeno planeta. Desta vez há necessidade de se proceder transformações substanciais na própria estrutura da Terra, para criar as condições indispensáveis à vivência de uma humanidade bem mais numerosa quanto refinada do que a atual. Por esse motivo, para criar essas condições, tornou-se necessário mexer em várias regiões até hoje conservadas improdutivas no que se refere ao uso, alimentação e bem-estar da população, tornando-as então perfeitamente utilizáveis pela humanidade do próximo e dos séculos futuros.

Com os trabalhos transformatórios a serem realizados nessas regiões, mesmo naquelas consideradas inóspitas pela humanidade atual, algo de muito importante se apresentará aos homens de ciência em vias de reencarnarem, e de antemão designados para aproveitá-las. Metais altamente preciosos às descobertas que aqui se operarão, tanto no campo da química como da física, trarão à Terra o aprimoramento de numerosos processos hoje considerados adiantados, mas que não são mais do que primários, em face daqueles que transformarão completamente, tanto os vossos meios de transporte como de comunicações, e mesmo alimentares.

Neste último setor, o da alimentação, poderei adiantar que as necessidades dos futuros habitantes da Terra serão reduzidas em mais de cinqüenta por cento em relação ao volume das vossas refeições atuais, graças a um maravilhoso processo de concentração vitamínico, que substituirá os pesados alimentos de hoje. Os homens e as mulheres da Terra, portarão para isso, em essência, órgãos mais aprimorados que os atuais, mais resistentes às variações psicológicas do ambiente terreno, havendo, conseqüentemente, por parte dessas criaturas, uma completa aversão às bebidas atuais, aos tóxicos ingeridos em forma de condimentos, e ao fumo, que será lentamente banido da Terra. Haverá, por isto mesmo, entre as humanidades que vos sucederão na ocupação do planeta, um alto sentido de espiritualidade e da mais perfeita harmonia entre os povos das diversas regiões, graças ao seu adiantado estado de evolução, e portanto, de luminosidade entre os Espíritos que virão habitar os corpos humanos.

Nosso Senhor Jesus, auxiliado por imensa legião de servidores espirituais, Entidades que passaram pela Terra e aqui se aprimoraram moral e cientificamente, está dando as últimas providências no que concerne às modificações a serem operadas no solo terreno, ou seja os efeitos visíveis das operações já iniciadas em profundidade no globo terráqueo, onde numerosos operários especializados dirigidos por Espíritos Superiores estão dando início aos trabalhos. Um problema, um único, ainda preocupará o Senhor Jesus por algum tempo, apesar das providências e serviços que estão sendo executados neste plano terreno: é o que diz respeito aos seres humanos de todas as idades que serão atingidos pelos trabalhos em curso no subsolo, cuja assistência espiritual e respectiva condução aos planos do Além necessita em boa parte das boas disposições de cada um nesse sentido.

Campeia ainda por toda à parte, tanto nos meios cultos como nos demais, a displicência completa em relação ao porvir de cada um, não obstante a série de conselhos trazidos à Terra por determinação do Senhor Jesus, e amplamente divulgados nas obras ditadas por um de seus mais destacados servidores milenares, que é o Irmão Thomé. Não obstante, repito, esta luminosa série de conselhos dirigidos a todos os viventes da Terra, ainda registramos por toda parte uma tal displicência em preparar-se homens e mulheres para o que poderá suceder-lhes, que verdadeiramente nos entristece, e entristece igualmente o Nosso Divino Mestre Jesus.

Estamos certos, todos nós que nos achamos empenhados na elaboração deste terceiro e provavelmente último volume de chamamento a todos os filhos encarnados, de que, se uma pequena idéia pudesse alguém fazer do que vem a ser o sofrimento de uma alma atirada inesperadamente no vácuo que circunda a Terra, em virtude de algum movimento ou fenômeno telúrico; uma alma não convenientemente preparada, porque preferiu usar do seu livre arbítrio de não querer acreditar no que Espíritos de Luz lhe vieram expressamente dizer; uma alma que se manteve na maior displicência, dessas muitas que preferem esperar para ver como é — estamos certos de que se uma idéia precisa pudessem conceber do que lhes poderá suceder inesperadamente, mais tempo não perderiam e tratariam de entrar em contato diário com o Senhor Jesus desde hoje, a fim de serem por Ele socorridas na hora dos acontecimentos.

Vou tentar apresentar-vos aqui uma imagem que talvez consiga prender um pouco a atenção de todos para o que desejo fazer-vos compreender. Toda a população da Terra vem acompanhando, de perto ou de longe, o quanto se relaciona com o lançamento de artefatos na direção do Cosmos por duas grandes nações da Terra. Sabem todos que tais artefatos se alongam no espaço cósmico segundo o poder de expansão que lhes imprimem os seus lançadores. Uns se destinam a simples ensaios em volta da Terra, e, cumprida a sua missão, retornam ao solo com sua preciosa carga humana, graças à demorada preparação técnico-científica que permitiu o seu lançamento. Outros destes artefatos têm-se destinado aos mais longos ensaios, sendo dirigidos ao satélite da Terra que o homem tem a intenção de conquistar... Alguns têm efetivamente alcançado o seu objetivo, graças, também, a uma longa preparação do homem para isso.

Imaginai então, vós todos que me dais a vossa atenção, que esses artefatos tivessem sido projetados no espaço cósmico sem a preparação técnico-científica. O que lhes sucederia? Perder-se-iam decerto na imensidade do Cosmos porque, não tendo uma direção pré-estabelecida, ao alcançarem o vácuo, isto é, após transporem a atmosfera da Terra, encontrar-se-iam em pior situação do que um barco sem leme em alto mar, porque este ainda pode esperar a passagem de alguma embarcação que o socorra, enquanto nada jamais poderá socorrer ou controlar um artefato perdido no espaço cósmico, no qual poderá mover-se durante milênios inutilmente.

Esta imagem servirá para ilustrar o que Nosso Senhor Jesus deseja evitar a quantos Espíritos se acham presentemente vivendo sua vida terrena, os quais, por falta da necessária preparação — aqui a preparação é espiritual — poderão vir em breve a encontrar-se também em pleno vácuo no espaço cósmico, onde dificilmente poderão ser socorridos pelas Forças do Bem.

Nos artefatos referidos linhas acima, para que possam cumprir sua missão, existe a ligação estabelecida por meio dos aparelhos científicos situados na Terra, a qual os dirige em seu percurso, deles recebendo as mensagens e informes longamente preparados. No que diz respeito à alma humana, sua ligação se estabelece por meio da oração e meditação diárias, porque, sendo uma incógnita para todos o ano, o mês e o dia de sua partida da Terra, é através dessa ligação que as Forças Superiores estarão aptas a recolher no espaço cósmico ou alhures, as almas — Espíritos — que inesperadamente possam vir a ser projetadas no espaço em virtude de algum acontecimento relacionado com os trabalhos transformatórios em curso na Terra.

Mas não será necessário apresentar-vos exemplos desses fatos, porque todo o noticiário da imprensa mundial está repleto de acontecimentos desse tipo, ocorridos em diversas regiões, em consequência dos quais muitas desencarnações se têm registrado. Terremotos, ciclones, inundações, desabamentos, são simples detalhes de maiores fenômenos que podem positivar-se por toda à parte, e sem aviso ou previsão. O certo por conseguinte, o melhor que tudo em se tratando de tranquilidade, da paz e da felicidade do Espírito, é estar cada qual preparado para o que vier. Porque, se a muitos nada vier a suceder, nenhum prejuízo lhes advirá em virtude de sua preparação, ou talvez isso se verifique por efeito mesmo dela. Ocorrerá nesses casos algo semelhante ao negociante, industrial ou mesmo ao particular que põe seus haveres no seguro e paga religiosamente o respectivo prêmio anual. Se algum dia tiver necessidade de recorrer ao valor segurado em consequência de se haver verificado o sinistro, terá a satisfação de constatar quão bem avisado andou em se precaver no devido tempo. E se, ao cabo de anos e anos de contribuir com as taxas dos valores segurados, nenhum sinistro houver ocorrido, esse homem sentir-se-á igualmente feliz pela sua atitude previdente. Coisa ainda parecida pode ser acrescentada aos Espíritos previdentemente preparados, isto é, habituados à prática de sua ligação diária com Nosso Senhor Jesus, e por seu intermédio com as Forças Superiores do Bem. Se até ao fim dos seus dias da presente vida terrena nada de extraordinário lhes suceder, sentir-se-ão também imensamente felizes ao regressarem ao seu plano espiritual num ambiente de tranquilidade, paz e bem estar. 

Poderei acrescentar que estes irmãos também fizeram o seu seguro espiritual e o mantiveram por anos e anos sem risco algum, mas se regozijaram, e muito, ao constatarem que o mesmo lhes serviu de veículo para alcançarem um tipo de felicidade não imaginada sequer durante sua existência na carne.

Queridos irmãos e leitores meus: todo o empenho que usei nas linhas que aqui vos deixo; todo o esforço que empreguei para me tornar o mais compreensivo possível, traduzem o meu desejo imensurável porque infinito, de poder consolidar em vossa mente quanto já foi dito pelas Entidades de grande luminosidade que vos falaram antes de mim. Meu propósito é, pois, sublime, tanto quanto o desejo que alimento de podermos encontrar-nos um dia nos planos do Além, e receber então do vosso Espírito belas palavras de reconhecimento por este meu trabalho de agora junto aos vossos corações. Estou, porém, servindo alegremente ao Senhor Jesus que me distinguiu com seu convite para vir até aqui falar-vos no solo terreno onde também vivi, lutei e sofri duramente, com o propósito que em mim se tornou inabalável de contribuir para o progresso dos meus irmãos terrenos, servindo dessa maneira ao meu amado Mestre e Senhor Jesus, de quem recebi ao regressar à sua corte o mais belo galardão que jamais poderia imaginar.

Fazei vós também outro tanto no mesmo sentido, meus queridos irmãos, certos de que não obrareis em vão. Além das luzes que os vossos trabalhos santos produzirem para os vossos Espíritos, podeis contar com a esplêndida recompensa que Nosso Senhor reserva a todos os seus servidores. Aqui vos abençoa em nome do Senhor Jesus e vos diz até logo este irmão muito mais velho, que em sua última peregrinação terrena se chamou simplesmente
DANTE ALIGHIERI

Not. biogr. — Dante Alighieri — 1265-1321 — O maior poeta italiano de todos os tempos. Descendente de família nobre, nasceu em Florença em 1265 e desencarnou em Ravena aos 56 anos, após vencer uma existência de dificuldades e dissabores. Tendo perdido o pai em tenra idade, foi educado por Brunette Latini, grande amigo da família, um sábio e estadista da maior reputação. Dante adquiriu o mais alto grau de cultura do seu tempo, não lhe sendo estranho nenhum ramo do saber humano. Conhecia profundamente a teologia e a jurisprudência. Como todos os homens importantes da sua época tinha de pertencer a um partido político, Dante fizera-se membro do partido dos guelfos, o qual se dividia em duas facções rivais: a dos brancos e a dos negros. Dante teve, por isso, de tomar parte ativa em várias lutas políticas, chegando a ocupar o priorato no ano de 1300. Nesse alto posto Dante empenhou-se na pacificação de Florença, o que conseguiu depois de grandes esforços. Sua bela atitude, porém, valeu-lhe mais tarde a proscrição ordenada por adversários poderosos que, penetrando na cidade à traição, franquearam-na à facção dos negros, que se apoderaram do governo de Florença. Dante foi então proscrito e condenado a pesada multa. Sua casa foi destruída e seus bens confiscados. Um segundo decreto condenou-o à morte. O grande poeta conseguiu exilar-se a tempo, iniciando então dolorosa peregrinação através da Itália, enquanto sua família, composta da esposa e cinco filhos, permanecia em Florença sem ser molestada. Dirigindo-se a Verona, aí encontrou Dante uma suntuosa hospitalidade por parte do podestá Cane della Scala, que por isso se tornou célebre.

Quase todas as obras de Dante foram escritas no exílio. A Divina Comédia, que o imortalizou, foi concluída em Ravena pouco antes da sua morte, acreditando-se que vinha sendo escrita desde a mocidade. Sua desencarnação ocorreu em Ravena cm 1321, tendo sido sepultado na Igreja dos Irmãos Menores de S. Francisco, cujo túmulo tem sido reparado por diversas vezes.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

XXX - “O POUCO COM DEUS É MUITO” - Livro: Vida Nova – Ditado pelas “Forças do Bem”, psicografada por Diamantino Coelho Fernandes.





O Senhor do Mundo terreno que é o Senhor Jesus de Nazareth, está profundamente preocupado com todos os seus guiados aqui encarnados neste fim de ciclo, pelo desejo único que alimenta de poder conduzir a todos, a seu tempo, aos planos a que pertencem, com o mínimo de sofrimento moral ou material, em face da ação em curso para operar no solo terreno as transformações necessárias.

Estas transformações, nunca serão de mais repeti-lo, não foram improvisadas no Alto em face da maneira de viver dos Espíritos presentemente encarnados na Terra. Elas obedecem a planos elaborados com alguns milênios decorridos, tendo sido decididas desde quando ficou estabelecida a promoção do mundo terreno a categoria de mundo espiritualizado, no qual possam encarnar e viver Espíritos de grande evolução. Poderá parecer a alguns dos atuais viventes na Terra, que a vinda ao solo terreno de Espíritos já bastante evoluídos, possa considerar-se uma provável regressão à carne, de quem tenha alcançado todos os méritos possíveis em suas passadas existências. Eu explicarei então que assim não é, uma vez que a vida dos Espíritos não é absolutamente uma vida contemplativa, porém uma vida de ação constante, através da qual vão contribuindo com a sua parcela para o incremento do progresso coletivo. O que talvez muitos estudiosos da evolução espiritual ainda não tenham tido oportunidade de saber é que, quanto mais avançam os Espíritos na senda do progresso evolutivo, maiores responsabilidades assumem perante o Pai Celestial, a quem tratam de servir sempre melhor. Desta maneira, todos quantos passaram pela Terra em vidas e vidas de aprendizado, e alcançaram o máximo de experiência que aqui podiam alcançar, foram seguindo outros caminhos abertos à sua frente, ao longo dos quais novas e bem maiores experiências puderam adquirir.

Paralisado no Alto a ninguém é dado ficar, mormente àqueles que se entregaram, por assim dizer, de corpo e alma aos serviços do Nosso Amado Jesus, que é de todos os Grandes Espíritos aquele que mais trabalha, em face de suas maiores responsabilidades. Nosso Senhor Jesus nos fornece, a todos nós que o servimos devotadamente, um exemplo sublime de trabalho na sua permanente dedicação ao bem-estar de todos os seus guiados terrenos da presente, como de todas as gerações passadas. 

O trabalho espiritual, aliás, representa para todos nós, possuidores de certa luminosidade, a nossa maior alegria, tão grata nos é a todos a missão de nos dedicarmos por nossa vez ao bem-estar e ao progresso de todos vós, queridos irmãos nossos, que vos encontrais ocasionalmente na Terra. Este fato, porém, o de vos encontrardes presentemente movimentando um invólucro carnal para aqui poderdes viver, não significa de modo algum qualquer grau de inferioridade a muitos de nós que viemos falar-vos através destas páginas. Absolutamente, irmãos e amigos queridos. Estou autorizado a dizer-vos que na Terra se encontram atualmente e em todas as idades, Espíritos de grande luminosidade em missão de serviço divino, embora disto não possam muitos deles recordar-se. Como não existe nenhuma indicação exterior que possa identificar a maior ou menor categoria do Espírito encarnado, porque a matéria bastante grosseira o impede, sua presença, contudo, pode manifestar-se através de atitudes, procedimentos e outras, não sendo difícil às pessoas experientes identificar esses Espíritos. Poderei deixar convosco uma regra, mediante a qual, qualquer de vós poderá identificar entre as pessoas de seu conhecimento a presença de Espíritos já bastante evoluídos, e por isso possuidores de grande luminosidade. Esta regra pode ser apresentada da seguinte maneira: toda vez que entre as pessoas de vossas relações encontrardes alguma que se demonstre verdadeira amiga dos princípios de justiça para com o semelhante, interferindo ou agindo sempre que necessário em favor daqueles que a seu ver estiverem com a razão, mas o faça de modo persuasivo e jamais pela violência, nessa criatura existe, evidentemente, um Espírito bom, evoluído, luminoso, destes que reencarnaram exatamente para se tornarem mediadores entre os nossos irmãos terrenos.

Há, porém, outros casos a identificarem a presença de Espíritos evoluídos entre os encarnados. São, dentre outras, as pessoas que se privam, não raro, de certas regalias, para poderem proporcionar ajuda a seus irmãos menos afortunados, concedendo-lhes por vezes mais do que o supérfluo para lhes minorar a situação. Estas pessoas, nós os desencarnados as identificamos prontamente como enviadas do Senhor a Terra em missão de serviço divino, e assim agem por impulso interno que as leva a servir, ou mesmo a socorrer o semelhante com o que puderem, na certeza de que o pouco com Deus é muito e jamais lhes fará falta. Mas ainda posso referir uma outra classe dessas pessoas dedicadas ao semelhante, dentre inúmeras que poderia citar. 

Esta classe todos vós já a identificastes mais de uma vez. É uma classe de pessoas que se sentem movidas por sentimento estranho, sempre que à sua roda sucedem casos de socorro urgente, em casos de doença ou acidentes com terceiros, que elas podem conhecer ou não. Em casos tais, podereis ver esta classe de pessoas a agir, a tomar providências em favor do necessitado, a custear seja o que for de urgência no sentido de lhes minorar o sofrimento, ou de sua remoção para onde possam receber o tratamento ou assistência de que careçam. Estas pessoas estão desempenhando apenas uma missão que trouxeram, e o fazem sempre com o esquecimento de si mesmas, objetivando apenas a assistência, o socorro ou o bem-estar do próximo. Todos vós haveis de recordar algum caso em que a disposição e eficiência de algum irmão nestas condições, tenha despertado a vossa simpatia e até admiração. Aí se encontra, por conseguinte, encarnado, um Espírito de Luz sob a aparência humilde da pessoa humana, que é, em verdade, um emissário do Senhor Jesus.

Ao contrário disto, deveis ter observado a roda de curiosos que sempre se forma em torno de algum acidentado na via pública, simplesmente para observar, para contemplar o espetáculo do sofrimento alheio, mas simplesmente para isso, sem qualquer idéia ou disposição de intervir para prestar assistência. Estes irmãos, a grande maioria, não devem ser criticados por essa atitude. São Espíritos mais novos, ainda falhos de experiência, são, mesmo, permiti-me a comparação, botões de rosa em processo de crescimento, nos quais ainda se não desenvolveu a célula do perfume, a qual terá de aguardar alguns dias de sol para se manifestar com o descolar das pétalas. Estes irmãos, pela sua atitude meramente contemplativa, também necessitam de mais algumas encarnações — novos dias de sol — para que os seus belos sentimentos de amor ao semelhante possam neles despertar.

Vedes pelo que aí fica, irmãos queridos, que a população atual da Terra, assim como a de todos os tempos decorridos, está mesclada de Espíritos de diversas categorias, produto de suas experiências passadas. Uns manifestam prontamente sua disposição de servir e ajudar o semelhante, sem que isto dependa de qualquer esforço para assim procederem. Esse belo sentimento de ajudar e servir é inato em seus corações, e se desperta ao primeiro choque emocional produzido pelo sofrimento ou necessidade premente do semelhante. Esses Espíritos podem ser comparados à chama que se encontra materializada na cabeça de um fósforo. Friccionando-a no atrito da lixa que vem na caixa, ela se apresenta viva, forte, para o que for necessário. O atrito no caso, a despertar a luz espiritual envolvida pela matéria que cerca os Espíritos encarnados, é o sentimento de solidariedade humana já bastante desenvolvido em seus corações, e assim se desperta com a mesma rapidez do riscar de um fósforo da imagem precedente.

Isto posto, meus queridos irmãos, entre quem eu conseguirei identificar uma verdadeira multidão de fósforos espirituais, permiti-me a comparação, peço-vos a vossa atenção para o que acabo de descrever, esforçando-vos vós todos no sentido de que Nosso Senhor Jesus possa identificar em breve, somente missionários seus em quantos Espíritos se encontram encarnados na atualidade.

Isto, quero bem frisar, não visa exclusivamente ao objetivo de proporcionar alegria ao Senhor Jesus; visa muito mais do que isso, proporcionar felicidade a quantos assim procederem, felicidade que se iniciará na presente existência e se completará por ocasião do vosso regresso ao mundo espiritual a que pertenceis.

Eu bem sei que uma tal disposição não se improvisa, porque deve partir da existência de sentimentos que se vão formando ao longo de muitas encarnações, assim como o médico, o engenheiro, o advogado e todos os portadores do grau universitário se prepararam devidamente para obtê-lo. Se, porém, incutirdes em vosso belo coração o desejo de vos tomardes também emissários do Senhor Jesus na Terra, e cultivardes este desejo com amor, vereis que o panorama atual da vida terrena se modifica para vós, perdendo lentamente aquele aspecto anterior de lutas e provações desnecessárias, para se transformar num panorama de aprendizado espiritual para todos os viventes, cumprindo cada qual a sua tarefa: uns a trouxeram um pouco mais difícil do que outros, porque estes já desempenharam em vidas anteriores a sua parte mais árdua. E aqueles que aqui se encontram vencendo obstáculos bem mais fáceis de vencer, darão então sua ajuda, sempre que puderem, aos irmãos que dela necessitem, na certeza que aqui lhes dou de que o farão igualmente em seu próprio benefício. Esta lei de ajuda é também uma lei divina, que tanto beneficia a quem recebe como a quem dá. E aqui se explica o fundamento daquele conceito milenar que conheceis, de que quem dá na Terra aos pobres empresta a Deus no Céu. A razão é exatamente a que acabo de expor. Dando na Terra aos necessitados — os pobres — o homem está praticando uma verdadeira obra de misericórdia, da qual decorre um benefício igual para si mesmo, que se traduz em luminosidade para o Espírito. Ao regressar a seu tempo ao seu lar espiritual, aquele que houver praticado a misericórdia — a caridade mesma — para com o seu semelhante, surpreender-se-á com a recompensa que lhe reservou o Senhor, abrangendo capital e juros bem acrescentados.

Quem dá na Terra aos pobres
empresta a Deus no Céu

Praticai este belo preceito, irmãos queridos, enriquecendo-vos de intensas luzes espirituais através de sua prática. Assim vos pede para o vosso próprio progresso, este irmão e amigo que deixou na Terra o humilde nome de
DOSTOIEVSKY

Not. biogr. — Fédor Mikhailovitch Dostoievsky — 1821-1881 — Romancista -russo dos mais apreciados, com repercussão internacional. Diplomado engenheiro pela Universidade de Petrogrado em 1843, Dostoievsky serviu um ano no Exército, consagrando-se depois inteiramente às lides literárias. Seu primeiro romance, “Pobre homem”, alcançou enorme sucesso. Publicou a seguir “Noites brancas” com êxito igual ao primeiro. Formava-se por essa época certa agitação democrática por parte da mocidade russa, objetivando a emancipação do camponês e a liberdade de consciência. Dostoievsky integrou-se nesse movimento, sendo preso e condenado ao fuzilamento, tendo, porém, a pena sido comutada em quatro anos de trabalhos forçados na Sibéria. Esse fato e a doença abateram grandemente os entusiasmos literários da juventude do notável romancista, levando-o a tomar-se de um grande misticismo, preconizando a idéia da regeneração do mundo pela difusão da doutrina de Cristo.

As obras publicadas nesta segunda fase da vida de Dostoievsky, eram lidas com avidez pelo seu mundo de leitores em repetidas edições. Dentre elas destacam-se: “Casa dos mortos”, inspirada na prisão que sofreu, e a seguir “Crime e castigo”, publicada em 1865, traduzida em quase todos os idiomas. Outras obras sucederam a estas e com tal sucesso, que fizeram de Dostoievsky um dos maiores escritores do seu tempo. Diz a crônica da época que os seus funerais foram grandiosos, desusados, para um simples escritor. Um decreto imperial conferiu uma pensão anual de 5.000 rublos à sua viúva, e ordem para que os seus quatro filhos fossem educados à custa do Tesouro nacional.