“Sentença
pronunciada por Pôncio Pilatos, governador regente da alta
Galiléia, ordenando que Jesus de Nazareth sofrerá o suplício da
Cruz.
No ano dezessete do
império de Tibério César, no vigésimo quinto dia
do mês de março, na Cidade Santa de Jerusalém, Anás
Caifás sendo sacerdote e sacrificador do Povo de Deus; Pôncio
Pilatos, governador da baixa Galiléia, assentado na cadeira
presidencial do Pretório:
Condena Jesus de
Nazareth a morrer sobre uma cruz, entre dois ladrões,
dando o grande e notório testemunho do povo:
1º — Jesus é sedutor;
2º — Ele é sedicioso;
3º — É inimigo da
Lei;
4º — Se intitula
falsamente Filho de Deus;
5º — Pretende ser Rei
de Israel;
6º — Entrou no templo
seguido de uma multidão que
levava, em mãos,
palmas.
NOTA. Este documento
apareceu publicado no Jornal de Francfort, número 115, de 26 de abril
de 1839.
Nesta sentença incisa
em uma lâmina de cobre está literalmente escrito: — Uma igual lâmina é
expedida a cada tribo.
Esta sentença foi
achada em um vaso antigo, de mármore branco, quando se faziam escavações na
cidade de Aquila, no Reino de Nápoles, em 1280, e foi exposta pelo comissário das Artes,
empregado na Armada Francesa.
No tempo da expedição
de Napoleão, ela estava na sacristia dos Certosinos, vizinha de Nápoles,
guardada em uma caixinha de ébano. O vaso está na sacristia de Caserta.
A tradição que se lê
foi feita pelos membros da comissão das Artes.
Os Certosinos,
mediante suas súplicas, obtiveram que esta lâmina não lhes fosse tomada, compensando
com grandes sacrifícios que haviam feito pela Armada.
Denon havia feito
fabricar uma lâmina do mesmo modelo, sobre a qual fez inscrever a mesma
sentença. Na venda do seu gabinete, esta foi comprada por Lord Howard, por 2.890
francos.
Esta cópia foi tirada
do nº 11, ano VIII, da Revista Internacional do Espiritismo.
Ordeno pelo primeiro
centurião Quinto Cornélio, de conduzi-lo ao lugar
do suplício.
Proíbo a qualquer
pessoa, seja pobre ou rica, a impedir a morte de Jesus.
As testemunhas que
subscreveram a sentença contra Jesus são:
1º — Daniel Robani
Fariseu.
2º — João Zorobatel;
3º — Rafael Robani;
4º — Capet Homem do
Povo.
Jesus sairá da cidade de
Jerusalém pela Porta Aruena”.
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