Os homens do presente
momento planetário, entre os quais se encontram Espíritos já altamente
evoluídos, estão destinados a constituir uma nova humanidade. A seleção que
está sendo procedida entre os encarnados, é que vai fornecer os Espíritos a
quem serão entregues os destinos do planeta.
É por tal motivo que Nosso
Senhor Jesus está procurando despertar os corações para a luz e a fé, sem cuja
ajuda nenhum encarnado poderá desvencilhar-se dos liames materiais, tão fortes
e tão vastos, que tanto têm contribuído para o atraso da absoluta maioria dos
Espíritos ora na Terra.
O desejo do Senhor Jesus de
atrair para o divino aprisco os milhões de milhões de almas que constituem a
população da Terra, é que deu motivo a esta Grande Cruzada de Esclarecimento
que se desdobra por toda a superfície terrena.
Como não seja o mesmo o grau
nem as condições evolutivas dos povos de todos os países, estão sendo
aproveitados os ascendentes mediúnicos mais desenvolvidos, sendo esta uma das
razões pelas quais estão sendo ditados estes conselhos nesta parte do
hemisfério, e daqui se distribuirão pelos demais. A palavra escrita é sem
dúvida um dos meios mais eficientes para divulgação de instruções necessárias
entre os encarnados. E isto explica a razão dos livros que venho grafando por
determinação do Nosso Divino Salvador. Aproveitai destas páginas, por
conseguinte, meus estimados irmãos, o máximo que puderdes, imaginando terdes em
mãos, provavelmente, vossa última oportunidade.
Efetivamente, eu próprio não
sei dizer-vos se este será ou não o meu último livro, porém, conhecendo como
conheço os planos traçados por Nosso Senhor Jesus, acredito que nestas páginas
ficará registrado tudo quanto possa contribuir para a salvação daqueles que
estiverem sinceramente desejosos de salvar-se da tempestade que se encaminha
para o vosso pequeno planeta. Os demais, os que preferirem aguardar os
acontecimentos, esses farão o que puderem por si mesmos se algo ainda puderem
fazer em meio ao temporal.
Confiar na Misericórdia
Divina é, contudo, um recurso de que poderão valer-se os desavisados, se nesse
gesto depositarem todas as forças de seu coração. Como estou certo de que todos
nos encontraremos a seu tempo, espero poder ouvir de viva voz, e de vós todos,
meus estimados, irmãos, o efeito de quanto vim grafar na Terra por inspiração e
determinação do Senhor Jesus, contando previamente entretanto, com o sincero
agradecimento de todos vós.
Em seguida desejo
relatar-vos um fato de certo modo frequente nos planos do Além, o que vale
dizer planos espirituais, para elucidar-vos um pouco acerca do que bem pouco
ainda foi escrito na Terra na presente etapa da vossa civilização. O que vou
relatar-vos acontece, como disse, frequentemente, para alegria dos Espíritos em
condições de assistir ao fato. Quero referir-me às festividades cuja
grandiosidade não pode ser descrita na linguagem terrena.
Existem épocas no Alto em
que costumam reunir-se em magnas assembléias, preparadas com grande
antecedência, os Espíritos possuidores de determinado grau evolutivo, para a
permuta de idéias em torno dos melhores meios de aceleramento do progresso dos
mundos pertencentes ao vosso sistema solar, e não apenas em relação ao vosso
pequeno planeta. Essas magnas assembléias a que comparecem grupos numerosos de
Entidades interligadas a cada um dos planetas do mesmo sistema da Terra, têm a
duração necessária ao debate e aprimoramento de todas as idéias apresentadas,
duração que pode ser calculada em algumas delas pelo espaço de dez, vinte, e
até mais anos, tal o volume e o valor da contribuição trazida pelas centenas de
milhares de Entidades presentes. Nosso Senhor Jesus, como Chefe maior da
delegação representativa do mundo terreno, ali comparece acompanhado de seus
luminosos assessores, apresentando por sua vez a situação e necessidades desta
esfera. Estas são acolhidas pelas delegações dos demais planetas presentes,
para o necessário estudo e sugestões oportunas.
Na última assembléia
realizada há cerca de trinta anos do vosso calendário (ano de1936), Nosso
Senhor teve ocasião de referir o quanto de esforços têm sido empregados por sua
determinação com o elevado objetivo de acelerar a progresso espiritual desta
pobre humanidade. Apresentadas foram, igualmente as medidas estudadas visando
àquele objetivo no menor lapso de tempo possível, em face da nova civilização a
ser implantada no solo terreno a partir do inicio século XXI.
Estudadas e debatidas as
medidas apresentadas por Nosso Senhor Jesus, coube a um grupo de luminosíssimas
Entidades opinar a respeito, tendo seu porta-voz, representante de um planeta
cuja posição evolutiva pode ser considerada dez milhões de anos à frente da
Terra, se pronunciado mais ou menos assim:
-“Venerado Irmão Jesus, nós
compreendemos fielmente vosso esforço ingente e ininterrupto, no sentido de
conduzir vossos guiados pela estrada de sua verdadeira felicidade.
Compreendemos e bem avaliamos o sacrifício que ousastes fazer mergulhando vós
próprio num corpo material desse mundo o maior de todos os sacrifícios que poderíeis
fazer em benefício de vossos guiados terrenos. Nossa opinião, em face de tal
circunstância, querido Irmão Jesus, é que vossos guiados ainda não estão
bastante amadurecidos para aceitar e entender toda a vossa santa abnegação em
seu favor. Assim sendo em face de nossa experiência que é imensa, desejamos
sugerir à Magna Assembléia que aprove um plano de esclarecimentos a ser
difundido por toda a superfície terrena, quando os Espíritos ali encarnados se
encontrarão amadurecidos para aceitar e entender o chamamento ao amor e à luz”.
Uma pausa se fez pela Grande
Entidade, ante o silêncio acolhedor da Assembléia, prosseguindo então a mesma
no relato das conclusões de sua Delegação.
- “A experiência nos ensina
ser necessário revolver a superfície em que desejamos plantar, para que a
semente possa encontrar acolhida em seu seio, para aí germinar. Sugerimos,
pois, que um novo conflito seja permitido entre os viventes desse mundo, de
molde a provocar o desenvolvimento dos nobres sentimentos peculiares aos
Espíritos ali encarnados, em face da destruição de vidas e bens que esse
conflito possa determinar” (2. guerra mundial).
Nosso Senhor Jesus, sentindo
em seu coração o que um novo conflito mundial traria indubitavelmente, de
sofrimentos sem conta aos seus guiados, informou à Grande Entidade que um
conflito de regulares proporções havia ocorrido na Terra no segundo decênio do
século XX, com grande perda de vidas mas bem pequeno resultado para os
encarnados remanescentes.
- “Venerado Irmão Jesus! Bem
avaliamos a dor que dilacera o vosso grande coração, ante a necessidade de
acelerar por esse meio o progresso espiritual dos vossos guiados terrenos.
Contudo - prosseguiu a Grande Entidade – é mister que aceiteis mais esse
sacrifício, visto como do mesmo devem resultar progressos vários, inclusive no
sentido da maior elevação espiritual de quantos houverem de testemunhar mais
uma grande tragédia no planeta que governais”.
Toda a Magna Assembléia
aprovou a sugestão, da qual resultou a aquiescência do Senhor na deflagração do
último conflito mundial que tanto sangue derramou na face da Terra, como uma
advertência a mais aos que a presenciaram. Haverá, porventura, necessidade de
outro ainda mais doloroso? Respondei vos mesmos.
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