Passa já da hora o vosso despertar espiritual . . . Saiba que a tua verdadeira pátria é no mundo espiritual . . . Teu objetivo aqui é adquirir luzes e bênçãos para que possas iluminar teus caminhos quando deixares esta dimensão, ascender e não ficar em trevas neste mundo de ilusão . . .   Muita Paz Saúde Luz e Amor . . . meu irmão . . . minha irmã

segunda-feira, 13 de junho de 2016

CAPÍTULO XII - RECADO AOS MAIORES DE SESSENTA– Livro: Derradeira Chamada – pelo espírito do Irmão Thomé – psicografado por Diamantino Coelho Fernandes.





Os homens e as mulheres do presente, constituem a classe por assim dizer mais evoluída dos Espíritos encarnados neste século. Dirijo-me então no presente capítulo aos maiores de sessenta, para dizer-lhes que muito podem fazer ainda pela sua maior felicidade, nos dias mais próximos ou remotos a serem vividos na Terra. Perguntarei a estes queridos irmãos o que fizeram pelo Espírito, ao longo desses sessenta anos de sua atual peregrinação por este pobre planeta. Para facilitar sua resposta, que representará um primeiro exame de consciência, perguntarei se o coração lhes diz que hão cumprido a contento do Senhor Jesus, aquela promessa feita às vésperas deste mergulho na carne, relativamente ao cultivo da fé e dos sentimentos de amor para com os semelhantes. Perguntarei se, em meio às suas preocupações de enriquecer, ou mesmo de adquirir o necessário para viver, se haverão olvidado a firme promessa feita de entrarem diariamente em contato com o Senhor Jesus, por meio da oração, para que o Senhor pudesse identificar esses irmãos em meio à multidão daqueles que esqueceram completamente o Senhor, para cuidarem unicamente da matéria. Perguntar-lhes-ei ainda, se não terão porventura olvidado também a promessa de se conduzirem numa linha impecável de moral cristã, em que a lealdade e a sinceridade, a verdade e a justiça, constituem as principais colunas.

Na hipótese em que algumas destas principais promessas solenemente feitas ao Senhor Jesus, na véspera de retornarem ao planeta, tenham sido esquecidas, o que me parece muito provável em muitos casos, meus queridos irmãos, quero dizer-vos ao coração que ainda é tempo de procurardes cumpri-las a partir deste momento. No primeiro livro por mim grafado, eu apresentei os meios pelos quais todos os encarnados poderão reconciliar-se com o Senhor, nesse agitado fim de civilização, se assim o desejarem: por meio da oração sincera, seguida de meditação ao deitarem, ou na hora mais conveniente.

Nosso Senhor enviou-me ao vosso meio precisamente para grafar estes conselhos, poderei mesmo dizer, na undécima hora. E eu o fiz com todo o empenho, ao longo do meu primeiro livro, acreditando ter chegado provavelmente a tornar-me demasiado insistente, no só desejo de ser ouvido e compreendido por todos os meus queridos irmãos encarnados.

Dirigindo-me neste momento a todos os sexagenários, entre os quais se encontram Espíritos de grande luminosidade, desejo alertá-los de modo particular para o regresso ao seu verdadeiro lar espiritual, onde Nosso Senhor deseja recebê-los com demonstrações de contentamento, em face da trajetória realmente proveitosa que acabaram de cumprir na Terra. Assim pois, meus queridos irmãos sexagenários, e mais ainda, já sabeis pelo amadurecimento de vossa matéria atual, que não é a posse de bens materiais, fortuna ou abastança, que pode ajudar o progresso e a felicidade do vosso Espírito, no plano espiritual que vos é próprio. Não, meus queridos; os bens materiais servem apenas para proporcionar a existência da matéria na Terra, enquanto o Espírito consegue progredir, engrandecer-se através de atos e observações que realizar, dos quais possa adquirir a luz que ainda lhe falte. Porque a posse de bens terrenos, por maior que seja o seu volume, sem o complemento da posse de igual volume de atos bons, meritórios, perante as Forças do Bem, nada representa para a maior luminosidade do Espírito, o qual terá disto a prova no próprio dia de seu regresso ao plano espiritual de onde veio à Terra.

Há, entretanto, alguns minutos ainda, para que estes queridos irmãos enriqueçam a sua presente encarnação, entregando-se sem mais demora ao contato diário com o Senhor Jesus, de cujo coração receberão em troca, luzes e bênçãos a reforçar seu patrimônio espiritual.

Agora outro assunto para encerrarmos o presente capítulo. É assunto já tratado por diversos outros enviados do Senhor, mas que esquecido ficou nas sombras do passado, refiro-me à unificação de credos religiosos e filosóficos, tão necessária ao entendimento da humanidade terrena. Muito se têm empenhado as Forças do Bem, na consecução deste objetivo durante muitos séculos, ainda entretanto sem resultados apreciáveis. Se Deus, o Pai Celestial é um só, e, por conseguinte, todos os homens e mulheres Seus filhos são, como conciliar a idéia de que na Terra se dividam e até se combatam ferozmente, filhos do mesmo Deus único, por causa de suas crenças religiosas? Parece realmente incrível que tal fato se dê, mas infelizmente é essa a verdade. Neste início de século, tudo leva a crer, uma grande aproximação se dará das diversas correntes religiosas, mercê da encarnação de Espíritos de grande luminosidade no seio de cada uma delas, cujo propósito é precisamente o de anular as atuais divergências.

A palavra inicial em tal sentido está para ser dada pela tradicional Igreja Católica, graças à compreensão que se está apoderando de seus dignos Pontífices. Já se encontram a caminho desse alto posto que é a cadeira de São Pedro, Espíritos que em breve sensibilizarão o mundo com suas idéias, concretizadas em medidas verdadeiramente notáveis. Estão de regresso à Terra vários Espíritos, que em passadas encarnações ocuparam aquela cadeira pontifícia, e o fazem após haverem debatido com Nosso Senhor, a maneira de promoverem a unificação do culto cristão na Terra, ao qual dentro em pouco se juntarão outros cultos religiosos.

Neste sentido trabalham e se empenham no Alto e em vosso meio, não pequeno número de Entidades altamente evoluídas, já se podendo sentir a proximidade dos primeiros resultados. Nosso Senhor reconhece e agradece à tradicional Igreja Católica, o interesse demonstrado nestes dois milênios pela ampliação do culto cristão, grandes recompensas tendo dispensado já a numerosos dos seus sacerdotes. Mas Nosso Senhor não deseja de modo algum, que esse esforço de Roma vá ao ponto de mover a menor perseguição aos adeptos de outra maneira de crer e de orar, porque Nosso Senhor vê apenas o coração de seus guiados terrenos, qualquer que seja a sua maneira de orar. Sabemos todos que nenhuma oração proferida com intuitos de ostentação e exibicionismo, consegue chegar aos pés do Senhor, porque não tem força de ultrapassar o ambiente em que foi proferida.

Nosso Senhor consegue receber apenas a prece sincera provinda do coração, seja ela elevada num templo religioso, num logradouro público, no seio da natureza, em pleno oceano, como no recinto sagrado do lar. O que ressalta da prece é o sentimento que a produz, é a sinceridade daquele que a faz e nunca a circunstância da riqueza e esplendor, ou o aparato do local em que foi proferida.

Isto é o que em breve começará a ser geralmente compreendido na Terra, com o mais belo resultado para todos os viventes.

CAPÍTULO XI - MILAGRES DA ORAÇÃO– Livro: Derradeira Chamada – pelo espírito do Irmão Thomé – psicografado por Diamantino Coelho Fernandes.





As dores do mundo terreno em que ainda se encontram firmados os vossos pés, tendem a demonstrar-se provavelmente superiores aos recursos a serem empregados na sua debelação. Isso sucede apenas porque a causa dessas dores provém de muito longe, do decorrer de muitos milênios, e por isso com profundas raízes mergulhadas no organismo terreno. A incredulidade de muitos, somada com a maldade de outros, alimentadas uma e outra pela indiferença da maioria, gerou essa enfermidade que está a exigir não pequena intervenção cirúrgica destinada a extirpar de uma vez a causa que está produzindo tamanhas dores no organismo terráqueo.

A linguagem, como vedes meus dedicados irmãos e amigos, é de certo modo parabólica porém seu sentido está patente aos olhos de todos vós. Sendo a Terra também um organismo vivo e atuante no conjunto do sistema de que faz parte, tem naturalmente de sentir e sofrer as reações provenientes dos elementos cuja vida lhe cabe alimentar, ao longo de muitos e muitos milênios de sua existência.

Sintomas de sua enfermidade vêm sendo auscultados pelas Forças do Bem, século após século, e grande número de médicos foram enviados à Terra por aquelas Forças, na pessoa de quantos missionários e profetas aqui estiveram, empenhados em curar pela persuasão os males então identificados. Como esses missionários e profetas somente houvessem logrado resultados pouco mais que insignificantes, a magnanimidade do Pai Celestial aqui enviou o maior médico de almas que foi o Divino Salvador Jesus, em mais uma e última tentativa de curar as chagas do mundo, e salvar as almas nele encarnadas por meio da dulçorosa doutrina do amor e do perdão.

Infelizmente porém, meus queridos irmãos leitores, o mal já se havia aprofundado demasiado no organismo terráqueo, e a tarefa do Messias resultou mais uma vez improfícua. Chegou finalmente para a Terra, amigos meus, aquele momento que muitos de vós já viveram ou tiveram ocasião de assistir alguma vez, em que o doente tem de ser levado à mesa de operações, onde o cirurgião tem de praticar a intervenção necessária e urgente para lhe salvar a vida. Nosso caso, não é o doente que tem de ser conduzido à sala de operações para o necessário tratamento, como sucede entre vós. Não, meus amigos; no caso em foco - as dores do mundo - são os cirurgiões que se aproximam do doente sem que ele disso se aperceba, para praticarem a intervenção indispensável e urgente. É precisamente isto o que está em princípio neste momento. Os cirurgiões já se encontram na Terra preparando o local por onde deva começar a intervenção, a qual está projetada para atingir todos os membros do organismo terreno. No decurso de uma tal intervenção, terão de ser removidas as próprias águas dos mares para o melhor êxito da lobotomia, devendo parte dessas águas ceder lugar ao aparecimento de continentes e ilhas presentemente submersos, assim como submergir partes geográficas atualmente visíveis.

Continuo a usar desta linguagem para melhor despertar a vossa atenção e curiosidade para o assunto, meus irmãos e amigos queridos. Os cirurgiões a quem me refiro, outros não são senão as próprias Forças do Bem que se empenham em salvar o maior número possível de almas encarnadas, e conduzi-las ao mundo espiritual que lhes pertencer, para o necessário repouso das fadigas provenientes desta encarnação findante. Salvar é bem o termo, meus queridos amigos; salvá-las de um naufrágio certo e irremediável, como se em alto mar se encontrassem sem meios de salvamento.

Minha tarefa atual, descendo de plano assaz elevado para grafar estas verdades por antecipação, significa o desejo imensurável de Nosso Senhor Jesus, de poder receber em Seu coração, quando os tempos chegarem, todas as almas atualmente em peregrinação na Terra em corpos físicos humanos. Já declarei em páginas de outro livro - As Forças do Bem - que mais tempo não há para doutrinação, nem catequese, mas apenas para a última chamada à consciência de cada um, porque os tempos estão muito perto do fim. Felizes serão, pois, quantos desistirem de ver para crer, como a mim me sucedeu em tempos idos, e aceitarem estas coisas como devem ser aceitas, isto é, uma nova e última advertência que lhes é feita em nome do Senhor Jesus, para que estejam preparados para partir a qualquer momento. Que esta minha insistência num assunto sobre o qual talvez um bom número de encarnados preferisse não ouvir falar, não seja interpretada como assunto indesejável e inoportuno; porém, aqueles que como este emissário do Senhor conhecem de sobra o que vem por aí, só podem servir aos irmãos presentemente na Terra, tudo fazendo no sentido de os despertar enquanto é tempo. Nisto se resume, por conseguinte, toda a minha insistência, todo o meu empenho em falar aos vossos corações, meus queridos irmãos leitores.

Para terminar o presente capítulo, deseja contar-vos uma pequena história que cada um de vós poderá ter pessoalmente nas modelares bibliotecas do Além, quando tiverem ensejo de nelas ingressar, experimentando então um indizível prazer espiritual, face ao que bem poderei chamar de maravilhoso. É a seguinte a pequena história que desejo contar-vos.

Ocorreu em determinado plano do Universo, um acontecimento inteiramente inexplicável pelos Espíritos mais categorizados desse plano, dadas as circunstâncias em que o fato ocorrera. Habitantes seculares desse plano, mundo, esfera ou planeta, entraram a operar certa espécie de transformação que passou a constituir surpresa, com características de aturdimento para todos. Seres de figura humana entraram a transformar-se de tal maneira e em circunstâncias tais, que possível não foi a nenhum dos habitantes dessa esfera compreender o que então se passava. Uma como endemia atingiu de chofre a população, cujo resultado aparecia na modificação total da expressão fisiológica daqueles seres, cujo fato produziu terrível impacto por toda a parte. Não se tratava em verdade de uma doença na acepção do termo, mas de uma espécie de endemia que se alastrava a todos os recantos da esfera. As modificações operadas na expressão física dos que iam sendo atingidos, como que horrorizavam os demais, pelo temor de assim ficarem também.

Isto ia durando já alguns anos pela vossa medida de tempo, se bem que para aquelas almas os dias pareciam séculos pela ânsia em que viviam de descobrir a causa e consequentemente o remédio salvador. Direi de passagem que a vida de cada ser em tal esfera, podia contar-se pelos vossos duzentos a trezentos anos, sendo-lhes permitido viver o período como muito bem lhes aprouvesse, pensando ou não em Deus, orando ou deixando de orar, porque para isso haviam conquistado merecimento ao longo de muitos milênios vividos em outros mundos de Deus.

O fato ocorrido, como disse, quase de chofre, horrorizou a todos, como é de prever. Reuniões de cientistas foram invocadas e o assunto debatido largamente por Espíritos altamente qualificados. Os resultados apurados nessas reuniões e logo aplicados à População, não alcançaram o desejado êxito. A situação agravava-se de dia para dia (os dias nessa esfera podem ser comparados a seis meses e pouco do vosso calendário) sem que a situação melhorasse. Até que em dado momento, a abóbada celeste que tal esfera envolvia, entrou a modificar-se em sua tonalidade, passando do azul-celeste a um avermelhado vivo, muito semelhante ao das chamas que conheceis e isso despertou de pronto a atenção de todos os habitantes da Esfera.

Três longos dias decorreram nesse espetáculo absolutamente desconhecido, e por isso impressionante para quem se habituara à doce paz e tranquilidade milenar. Fácil vos será imaginar, irmãos e amigos meus, o que então se passara em relação àquelas bondosas almas, habitantes felizes do plano em referência. Caíram por assim dizer, todas elas num estado que poderei designar de profunda concentração, tanto as vítimas, da endemia transformadora, quanto as ainda indenes. E nesse estado de profunda concentração, a maioria ainda perfeita, passou a exteriorizar vários de seus ascendentes mediúnicos, até que ao fim do terceiro dia um sinal foi visto no firmamento, tornando-se mais e mais compreensível a essa parte da população. Esse sinal, transmitido evidentemente àquela almas boas pelo conjunto de seus mentores espirituais, isto é, pelas Forças do Bem Peculiares àquela esfera, foi em breve traduzido por elas e gritado com alarido por toda a parte.

Lia-se no firmamento avermelhado de chamas uma frase ostensiva que em vossa linguagem terrena pode ser assim traduzida: Onde guardastes a oração? O conhecimento do sinal projetado no firmamento teve a virtude de chamar à realidade aquelas almas, cujo plácido viver em face de seu relativo grau de evolução espiritual lhes fizera esquecer o hábito da oração ao Pai Celestial, quando Ele próprio ora continuamente por todos os seres do Universo. Caídas todas as almas na realidade, seu primeiro gesto foi agradecer do íntimo a Deus o sinal salvador entregando-se a seguir e ininterruptamente, durante dias seguidos, à prática da oração salvadora. Em pouco, lenta e seguramente, todos os veículos físicos das almas foram readquirindo o estado saudável, voltando a paz e a alegria à população da esfera em referência.

A oração opera milagres, meus irmãos e amigos queridos. A oração é o antídoto de todos os males, de todas as infelicidades. A oração, porém a oração sincera, nascida do coração.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

CAPÍTULO X - SALVAÇÃO TAMBÉM DOS ANIMAIS Livro: Derradeira Chamada – pelo espírito do Irmão Thomé – psicografado por Diamantino Coelho Fernandes.





Sempre que algum planeta habitado tem de ingressar num estágio superior àquele em que se encontra, necessita de receber uma série de transformações como fase preparatória para o próximo desenvolvimento. As Forças Espirituais encarregadas de operar essa transformação, iniciam com bastante antecedência a preparação desse desenvolvimento, para que toda a operação se processe segundo os planos longamente estudados no Alto, abrangendo os mínimos detalhes.

Primordialmente há que atender à população do planeta, prevenindo-a, despertando-a, aconselhando-a, e por fim conduzindo-a aos estágios que lhe forem próprios. E como em todos os planetas habitados há sempre, pelo menos, três categorias espirituais, os trabalhos a elas referentes têm de ser efetuados também em condições adequadas ao entendimento de cada uma.

Em seguida aos cuidados pertinentes à população espiritual, há que atender ao reino animal que existe igualmente em todos os planetas do Universo, cuidados tanto maiores quanto à sua completa consciência, em relação aos acontecimentos peculiares a essa espécie de transformação. E se eu vos disser, meus irmãos, que os seres irracionais são mil vezes mais fáceis de conduzir, do que os humanos, estarei dizendo-vos uma autêntica verdade. Sendo aqueles seres absolutamente interferentes a tudo o que os rodeia, pela condição mesma do seu estágio evolutivo, muito mais fácil nos é conduzi-los a salvamento em quaisquer circunstâncias, do que aos nossos queridos irmãos inteligentes, que são os homens e mulheres da Terra.

Estou adivinhando a admiração que a muitos dos leitores deste livro irá causar o que acabo de referir em relação aos seres componentes do reino animal, pela suposição em que vivem esses leitores de que os animais terminam na morte física toda a sua existência. Não, meus queridos esses pequenos ou grandes seres carnais que além da companhia vos prestam assinalados serviços em vossa vida material, também possuem o seu duplo espiritual em processo evolutivo, se bem que ainda em estado bastante primário, pelo qual todos vós e eu próprio já passamos. Esse é, por assim dizer, o terceiro estágio evolutivo dos Espíritos, ao qual atingiram após cumprirem os que lhes foram próprios nos reinos mineral e vegetal, e chegarão algum dia a esse em que ora vos encontrais, assim como vós outros ainda devereis alcançar estágios que agora não podeis sequer imaginar.

Quando os tempos chegarem e houverdes largado esse pesado fardo de carne que vos serve de veículo na Terra, haveis de ficar surpresos com o encontro de animais que aqui foram alvo do vosso afeto, ou que valiosos serviços vos tenham prestado. Entre esses animais, o cão sobretudo, pela afeição e lealdade que lhe são peculiares é um dos que mais depressa se aproximam daqueles com quem conviveram, prolongando deste modo no Espaço a sua dedicação aos que foram seus amigos na Terra.

Isto posto, quero referir-vos que também os membros do reino animal estão sendo preparados para a próxima transformação deste planeta, e este trabalho ocupa neste momento um grande número de luminosas Entidades. Sua salvação é para Nosso Senhor objeto de igual preocupação e empenho, porque todos eles voltarão a renascer na Terra, em busca, como os humanos, de um novo grau evolutivo.

Se, por conseguinte, os seres irracionais de todas as espécies são assim objeto dos maiores cuidados por parte das Forças do Bem, o que não haveria de acontecer em relação a vós outros, queridos irmãos encarnados, para que nenhum de vós se perca? Certamente que nada e ninguém se perderá na imensidade do Universo, embora possa isto parecer utopia. Não o é, porém, meus queridos. O que, entretanto, constitui a grande preocupação de Nosso Senhor Jesus, é que nenhum ser humano sofra qualquer desvio em sua rota presente, devendo seguir apenas aquela que está sendo indicada a todos os homens e mulheres do presente, quando soar a hora propicia à partida de cada um, da qual todos vós alimentais, a mesma certeza.

Os meios já os conheceis de sobra, porque foram largamente expostos no livro, As Forças do Bem, que circula em vários países vossos vizinhos e até em alguns bastante afastados. Para aqueles que não tiveram ensejo de estudar aquele meu primeiro livro, eu darei aqui em resumo, o que apenas cumpre fazer a partir deste momento e bem pouca coisa é. Recomenda-se a prática da oração e da meditação diária na hora de deitar, entrando cada um em comunicação direta com o Senhor Jesus, agradecendo-lhe de todo o coração a proteção e auxílio recebido nesse dia e pedindo a continuação para o dia seguinte. Isto deve ser feito num estado de absoluto recolhimento, longe de toda perturbação, para que o Espírito daquele que ora, possa aproximar-se do Divino Mestre e ser por Ele afetuosamente recebido. Proceder assim diariamente como um hábito, acarreta para aquele que ora, um alimento espiritual imprescindível à saúde e bem-estar de cada um. Nosso Senhor, em cujo nome venho redigindo estes livros na Terra, apenas espera receber a mensagem mental de seus guiados terrenos, para lhes proporcionar aquilo que na oração solicitarem e até um pouco mais.

Ora bem, meus queridos; conversaremos agora um pouco sobre um assunto ainda pouco conhecido, mas de grande utilidade para quantos quiserem dedicar-se ao seu estudo e desenvolvimento. Quero referir-me ao processo telepático, presentemente em fase da maior utilidade para todos. A telepatia é para nós desencarnados o nosso melhor meio de comunicação e entendimento. Consta este meio de comunicação na Terra, da emissão de ondas mentais na direção da pessoa com a qual desejardes comunicar-vos podendo com o tempo chegardes a alcançar resultados verdadeiramente surpreendentes.

Pessoas existem, embora muito raras, que já obtiveram resultados apreciáveis com a prática da telepatia. Partindo do princípio de que cada ser humano é uma perfeita estação emissora e receptora de mensagens telepáticas, que encontram no éter que envolve a Terra um excelente veículo, bastará ao ser humano querer entrar em comunicação com A ou B para que eles recebam e compreendam sua mensagem. Certamente que um período de exercício se faz necessário, para que duas mentes possam comunicar-se. Precedereis então da maneira seguinte como início de vosso exercício. Acertareis com um, dois ou mesmo três amigos vossos, sentarem-se comodamente em seus lares numa hora aprazada, mas preferivelmente à noite para começar, e iniciarem o exercício seguinte para desenvolverem a mente telepática. Combinareis que um de vós em determinado dia será o emissor da mensagem telepática e os demais funcionarão como aparelho receptor. O primeiro enviará calmamente um, dois ou três assuntos com intervalo de cinco minutos no começo, mantendo o pensamento nos seus companheiros de exercício. Repetirá uma, duas ou mais vezes a sua emissão mental de cada assunto, a fim de obter que os aparelhos receptores possam recebê-los. No exercício seguinte o mesmo se fará em rodízio, para que o processo emissor seja desenvolvido por todos. No dia imediato tratareis de indagar dos vossos companheiros de exercício se receberam vossas mensagens e de que maneira.

Esta é uma forma das mais eficientes de desenvolverdes vossa mente telepática, e eu vos asseguro que se o tentardes com decisão, cedo alcançareis um êxito surpreendente. Com o tempo chegareis a enviar e receber recados-mensagens tão perfeitos como se de viva voz vos fossem transmitidos.

Agora o melhor de todos os resultados: quando regressardes ao mundo espiritual estareis aptos a comunicar-vos pela mente telepática com vossos amigos e conhecidos da Terra, sem necessidade de um longo aprendizado a que atualmente se submetem quantos regressam ao mundo espiritual sem noção de como devem ali comunicar-se com os demais.

CAPITULO IX - O SENHOR DESEJA PRESERVAR-VOS. Livro: Derradeira Chamada – pelo espírito do Irmão Thomé – psicografado por Diamantino Coelho Fernandes.





Os homens e as mulheres do momento que passa hão de ficar certamente muito espantados, quando seus olhos materiais constatarem a presença de Entidades imateriais indo e vindo em seus veículos fluídicos, dando cumprimento a determinações trazidas do Alto, precisamente no sentido de despertarem nos encarnados a curiosidade, o espanto, e por fim a sua volta em pensamento para Deus, a indagarem o por quê de semelhantes fenômenos.

A resposta não lhes virá certamente do Alto pela circunstância de já ter sido largamente difundida por toda a superfície do planeta, e todos devem ter tomado conhecimento dela, se assim o entenderam.

Esse e muitos outros enviados do Senhor em todos os recantos da Terra, têm anunciado para quem tiver ouvidos de ouvir e também olhos de ver, que acontecimentos verdadeiramente extraordinários se produzirão por toda a parte, e advertindo homens e mulheres para que se previnam para vivê-los. Assim pois, quando maiores forem os efeitos desses acontecimentos, quando os encarnados estiverem a pique de sucumbir à ação transformadora do planeta, aparecerão as Entidades imateriais para lhes dizer em última instância que somente Nosso Senhor poderá socorrê-los, e que a Ele se dirijam em oração e pensamento a fim de receberem o necessário socorro, e recebê-lo-ão realmente.

Isto acontecerá indubitavelmente ao menor número dos encarnados, que são ou serão aqueles que tiverem desdenhado os conselhos e avisos recebidos, e por eles considerados apócrifos ou produto de imaginação com intuitos provavelmente sectários. Não, irmãos meus, já não resta sequer um minuto para doutrinação ou catequese na Terra; quem tinha de encostar-se a esta ou aquela corrente religiosa ou filosófica já o fez ou não mais o fará, por carência absoluta de tempo. Uma única atitude se impõe àqueles que desejarem salvar-se espiritualmente, qual seja a anunciada por este mensageiro no primeiro volume entregue à consideração dos viventes atuais da Terra, As Forças do Bem, ao alcance de todos.

Repito, só a ligação mental ou espiritual com o Divino Salvador pode valer a quantos venham a surpreender-se em meio aos acontecimentos que estão por vir. Isto, entretanto, não custa dinheiro nem esforço algum, mas apenas o pequeno gesto de dobrar os joelhos e elevar o pensamento ao Senhor, como ocorreria a quem se encontrasse desarvorado no fundo de um poço e esperasse a corda que do alto alguém lhe atiraria para sua salvação. A imagem é demasiado tosca mas traduz bem a situação dos desesperados ansiosos por socorro. Apenas no caso, a corda esperada e que lhe não faltará, só pode ser descida por Nosso Senhor e será tão forte e rija, que poderá alçar ao mesmo tempo, se necessário, toda a população de encarnados neste planeta.

Relatarei a seguir um fato ocorrido há bons milênios num planeta do mesmo sistema da Terra, cuja fase evolutiva estava em vésperas de passar por uma transformação de Norte a Sul e de Leste a Oeste, para usar uma frase feita bastante conhecida. Aproximando-se por assim dizer, o momento crítico da transformação do planeta, toda a população recebeu disto comunicações, avisos, e mesmo pequenas demonstrações, com o objetivo de despertá-la, com grande antecedência. Acontecia então, como em parte também na Terra se verifica, que a população ali se dividia nestas três categorias espirituais: a dos que amavam ao máximo a vida tal como era vivida, sem preocupações outras que não fossem o seu único bem-estar e o dos seus. Outra categoria era a dos chamados bem ouvidos ou seja a dos que, vivendo no planeta, sabiam estar vivendo temporariamente esse tipo de vida, e seus pensamentos se elevavam permanentemente a regiões onde imaginavam existir outro plano de vida muito mais feliz, donde recebiam frequentemente notícias transmitidas por emissários invisíveis. Havia, finalmente, a categoria dos dúbios, isto é, a dos que criam numa e noutra modalidade de vida, mas que por uma questão de comodidade - eu direi por preguiça mental - recusavam-se a pensar nela a sério e continuavam a desfrutar o planeta em que viviam.

Como tudo na vida tem o seu dia, a sua hora predeterminados no grande relógio do tempo, chegou finalmente esse dia e hora para o início da transformação planetária de que venho tratando, muitos milhares, talvez milhões de enviados celestiais percorreram por assim dizer, palmo a palmo sua superfície, batendo de casa em casa, chamando, convidando, advertindo, aconselhando os habitantes a se prepararem para um chamado, provavelmente em cima da hora.

Cumprida foi desta maneira, uma tarefa verdadeiramente laboriosa, a empreendida pelos enviados celestiais. Dado que foi o sinal de alarma no despertador do tempo para início do que não me é permitido descrever neste momento, por pertencer provavelmente a outro capítulo, o que então sucedeu, meus queridos irmãos, pode ser apenas comparado ao que sucederia se uma infinidade de seres que se acomodassem sobre determinada lâmina, sustentada por diversas ligações bem sólidas num estágio superior, tivesse cortadas algumas delas e despejasse de súbito os seus ocupantes num espaço sem fundo imaginável. A imagem é assaz imperfeita mas serve para dar uma idéia das aflições em que inesperadamente emergiram os habitantes do planeta em foco.

E o que sucedeu depois? - perguntareis vós. Sucedeu o que previsto fora pelos emissários celestiais. A parte mais evoluída daqueles seres assim despejados no espaço, que era aquela cujos pensamentos se prendiam frequentemente aos planos superiores, tendo construído, dessa maneira, a sua própria ligação com esses planos, não chegou a sentir sequer a existência do vácuo que se abriu em seu redor, porque ascendeu imediatamente aonde frequentemente seus pensamentos atingiam. Ao abrir os olhos, encontrou-se esta categoria Espiritual perfeitamente situada em seu próprio plano, rodeada por quem tivera a feliz incumbência de a receber ali.

A categoria dos dúbios necessitou de lutar consigo mesma antes de tomar a resolução definitiva, tendo uma parcela substancial lutado desesperadamente no vácuo em que então se encontrou, sendo fácil de imaginar o sofrimento que a envolveu em face de sua falta de firmeza nem convicções a que pudesse apegar-se em circunstâncias tais. Como, porém, o sofrimento redime, ao cabo de certo lapso de tempo, até os indecisos terminaram por encontrar o caminho da salvação, tendo recebido a desejada corda que os havia de içar do fundo do poço à superfície. Foi salva, pois, também essa categoria de almas do mencionado planeta, cuja operação, calculada à base da vossa medida de tempo, pode ser avaliada no espaço de um século a um século e meio.

Resta-me dizer-vos o que sucedeu à categoria dos endurecidos, aquela que apenas cuidava da vida planetária, presa aos seus inúmeros interesses materiais. Custa-me imenso relatar-vos o que me foi descrito por Entidades luminosas que colaboraram nesse episódio ocorrido no vizinho planeta. Durante séculos e séculos foi ouvido em mundos os mais distantes do atual sistema solar, o eco doloroso duma infinidade de seres lançados no vácuo, ao tempo da transformação planetária já referida, sensibilizando profundamente a quantos recebiam esse doloroso eco, sem, no entanto, conseguirem localizar-lhe a procedência. É que, sendo o movimento a constante de todos os mundos, dentro de um espaço todo ele vibração, possível não era enviar qualquer caravana socorrista ao desconhecido na imensidade do Infinito, para tentar recolher uma multidão de almas sem nenhum ascendente mediúnico que permitisse localizá-las. Como, entretanto, já sabemos ser o tempo o grande mestre dos incrédulos, decorreram séculos ou mesmo milênios até que aquela multidão de almas pudesse ver-se recuperada para a vida e a paz do Espírito. O tempo e o sofrimento vivido em face da luta que tiveram de sustentar consigo mesmas, determinou o desenvolvimento da semente mediúnica, existente no âmago de cada ser, em virtude do que, século após século, sua vibração mental recebeu uma direção certa, a do Criador do Universo, possibilitando esse fato o envio de numerosas caravanas de socorro na direção da fonte emissora dessas vibrações, sendo por fim recolhidas todas elas ao Divino Aprisco. Muitas dessas almas foram enviadas à Terra e parte delas aqui concluíram o ciclo evolutivo de que necessitavam, vivendo hoje em planos bastante iluminados. Parte, entretanto, por seu endurecimento, está sendo encaminhada a outras escolas onde possa apurar melhor as suas faculdades, não me sendo permitido fornecer-vos maiores detalhes, meus queridos irmãos e amigos. Peço apenas que façais deste episódio um ponto de meditação.