Ditada pelo Apóstolo
Thomé
Em 30-1-1971
Rio de Janeiro -
Brasil
A TAREFA DO SENHOR É
GIGANTESCA – REUNIÃO COM OS CHEFES DAS
PRINCIPAIS NAÇÕES – NENHUM GOVERNANTE LANÇARÁ
IMPU-NEMENTE OS SEUS GOVERNADOS NA GUERRA –
NECESSIDADE DA MEDITAÇÃO PARA SOLUCIONAR OS
PROBLEMAS DO ESTADO
O SENHOR JESUS tem
observado de perto os acontecimentos que se estão
verificando na Terra, empenhado em ajudar o progresso de todas as
almas encarnadas. A tarefa do Senhor Jesus é gigantesca, pela
necessidade de estar presente em todos os lugares em que a
tranqüilidade e a paz possam vir a correr perigo, esperando poder
conter os impulsos guerreiros de alguns chefes de governo.
O Senhor Jesus tem
prosseguido em Suas reuniões com os chefes de governo das
principais nações, durante o sono do corpo, no propósito de os
esclarecer acerca da manutenção da paz na Terra, com a
solução negociada de alguns problemas existentes.
Nestas reuniões o
Senhor procura esclarecer a todos os presentes, que nenhum
deles desceu ao solo terreno com o propósito de fazer a guerra a
outras nações, mas sim, com a finalidade de encontrar soluções
pacíficas, amigáveis, para os interesses dos povos que
governam. O Senhor Jesus está satisfeito com os resultados obtidos,
tendo conseguido evitar a deflagração de pelo menos dois sérios
conflitos.
O Senhor tem feito ver aos chefes de governo presentes as
Suas reuniões semanais que não existem problemas de governo
que não possam ser resolvidos por meio de negociações
amigáveis entre as partes interessadas.
Tem feito ver ainda, o Senhor
Jesus, que as almas que reencarnaram na Terra, em todas as nações,
trazem um programa de trabalho que necessitam de
cumprir, para alcançarem as onças de luz de que necessitam, tanto
quan-to os homens que ascenderam aos postos de governo. E para
que as almas encarnadas, os homens e as mulheres, possam
alcançar os seus objetivos, é claro que necessitam de muita paz porque,
ainda assim, não conseguem muitos homens e mulheres dar
integral cumprimento ao seu programa.
Claro fica por
conseguinte que, se os milhares de jovens empenhados no seu progresso
moral vierem a ser convocados para a guerra e nela se
empe-nharem, isto os impedirá de alcançar os seus objetivos na
vida, com grave prejuízo para a sua evolução espiritual.
O Senhor
Jesus tem insistido neste ponto com os chefes de governo presentes
às Suas reuniões semanais, responsabilizando-os inclusive pelos
prejuízos advindos aos jovens mobilizados, os quais recairão
inteiramente sobre os chefes de governos.
Este esforço de
esclarecimento do Senhor Jesus tem produzido resultado, e o Senhor
espera poder terminar de vez com os conflitos armados
neste pequeno mundo terreno.
Há um ponto que o
Senhor deseja repisar para que melhor esclarecido fique e
não possa dar margem a dúvidas futuras. É o que se refere às
conseqüências resultantes dos conflitos armados verificados no solo
terreno. Já foi dito em Mensagem anterior que a missão confiada no
Alto a deter-minados Espíritos que partem para a Terra, para se
elevarem até ao governo de certas nações, é uma missão cem por
cento de paz, cujos objetivos con-sistem em promover o progresso
material do seu país e a melhoria das condições de vida de sua
população.
Em hipótese nenhuma lhes é conferido o direito
de lançarem os seus governados em guerra contra os filhos de
outros países. Isto decorre, em regra, do mau desempenho da missão
recebida, e por suas conseqüências serão responsabilizadas as
almas dos chefes de governo que deflagrarem as guerras,
conseqüências que poderão importar no estacionamento espi-ritual dessas
almas por um, dois ou mais séculos.
Tudo isto o Senhor Jesus
tem procurado avivar na memória física dos chefes de governo que
com o Senhor se reunem semanalmente, de cujo trabalho
espera o Senhor Jesus impedir a proliferação dos conflitos armados. Já
foi dito aqui pelo Senhor, que, nos casos porventura surgidos
em que chefes de governo, esquecendo a recomendação do
Senhor, insistam em levar seu povo à guerra com o propósito de
fins políticos ou satisfação de ambições pessoais, nesses casos que
surgirem, o Senhor Jesus será obrigado a reti-rar do corpo a
alma de tais chefes de governo para impedir a tragédia de novos
conflitos.
Isto o Senhor já foi obrigado a fazer bem recentemente, e o
fará sempre que considerar indispensável tal providência, para
preservar a paz e a vida de muitos milhares de criaturas.
Porque, vejamos bem
todos nós: para que tem servido os conflitos armados?
Porventura, ao fim dos conflitos verificados no passado, resultou
mais feliz e tranquila a vida das populações neles envolvidas?
Abso-lutamente, é a resposta. Pelo contrário até. Em nenhuma nação
atingida pelos conflitos do passado se registrou um índice de maior
felicidade, mas, ao contrário disso, todas aquelas populações se viram
reduzidas em suas condições de vida, tanto as pertencentes à
nação vitoriosa como às das nações vencidas.
Estas então, para
desdouro seu, viram-se despojadas de suas economias e objetos de valor,
como se uma verdadeira rapina houvesse calcado o solo dessas
nações. Pois bem, estimados leitores, isto não mais
acontecerá na Terra, porque está destinado a encerrar
todas as atividades guerreiras neste pequeno mundo.
Um dia, quando
regressardes por vossa vez ao mundo espiritual, e
dese-ardes informar-vos acerca dos conflitos armados verificados no solo
terreno, podereis constatar o resultado de todos eles para
quantos os provocaram. Haveis de verificar nessa ocasião que à
Terra voltaram todos, todos sem exceção de um só, em encarnações
deploráveis, em resgate dos males infligidos aos seus semelhantes.
Para alguns deles, foram necessárias várias encarnações de
resgate dos males por eles praticados quando dirigentes e potentados
que foram.
O mundo terreno é uma
esfera preparada pelo Criador destinada à evolução e
aprimoramento das almas que aqui encarnam, todas elas
necessitadas de paz e tranqüilidade para que bem possam cumprir a sua
carta-de-vida. Assim sendo, como admitir-se que outras almas
vindas à Terra com objetivos idênticos, alcançando o governo de uma
fração da população terrena, lan-cem os seus governados em
guerras fratricidas, quando teriam possibilidade
de resolver
pacificamente os seus problemas? E de que maneira poderiam fazê-lo? -
poderão desejar indagar alguns leitores.
De uma maneira muito
simples e eficaz, é a resposta do Senhor Jesus. Bastará para
isso que os governantes se recolham ao seu gabinete de trabalho,
na falta de um local destinado a meditação, e enviem o seu
pensamento numa prece a Divindade, rogando inspiração e auxílio para a
solução pacífica do problema do momento.
A Divindade, que
nunca falta com o seu auxílio aqueles que a invocam, virá
pressurosa em auxílio de quem a solicitou, inspirando-a e ajudando-a a
solucionar o seu problema. Necessário se faz, porém, que o
governante proceda a um exame de consciência antes de se decidir a
invocar a Divindade, a fim de verificar a justeza do que pretende.
Isto
porque, sabendo a Divindade com perfeita clareza o que na
Terra se passa, é claro que não poderia ajudar o chefe de uma nação
a levar os seus governados a uma guerra injusta contra os
seus semelhantes. Em tal caso, a inspiração da Divindade terá de ser
no sentido de procurar um caminho de entendimento pacífico com a nação
em causa, e este caminho ser-lhe-á apontado pela
Divindade.
Eis aí um meio eficaz de todos os governantes
resolverem as suas questões ou problemas dentro de um ambiente de paz
e tranqüilidade para a vida de suas populações.
Para isto devem os
chefes de Estado considerar que, perante à Divindade, sua vida
vale tanto quanto cada uma dos seus governados, todos eles almas
encarnadas em busca de evolução espiritual.
Como então,
estabelecerem decretos de convocação dessas almas às
armas, para as jogarem contra suas almas irmãs de outras nações?
Meditem seriamente no que aí fica todos os chefes de governo, e
chegarão por sua vez à conclusão de que as guerras representam
crimes contra a humanidade e contra Deus.
Feliz é a nação que
só permanece na defensiva - e sempre mantém-se em orações.
Um povo em prece
forma uma corrente de efeitos benéficos extraordinários.
O governo que ora com o seu
povo tem a proteção das Forças Superiores.
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