Passa já da hora o vosso despertar espiritual . . . Saiba que a tua verdadeira pátria é no mundo espiritual . . . Teu objetivo aqui é adquirir luzes e bênçãos para que possas iluminar teus caminhos quando deixares esta dimensão, ascender e não ficar em trevas neste mundo de ilusão . . .   Muita Paz Saúde Luz e Amor . . . meu irmão . . . minha irmã

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

10. A FINALIDADE DA TERRA -Livro: As Forças do Bem.




Quando o Criador dos universos intentou dar início à formação da Terra, teve primacialmente em vista estas duas finalidades: fazer deste novo planeta o paraíso da espécie humana, ou melhor dizendo, dos Espíritos revestidos de carne, e fazer que aqui se procedesse à formação de Messias e Profetas, aptos ao desempenho de missões santificantes em outros mundos em preparação.

Dos dois objetivos primaciais, nenhum ainda foi alcançado, decorridos que foram já, mais de dois milhões de anos da existência da Terra como mundo habitado.

E esse fato é devido à circunstância por todos os motivos lamentável, de que os Espíritos para aqui destacados, esquecem-se totalmente dos compromissos assumidos no plano espiritual, uma vez instalados no plano físico.

Outro dos motivos que muito têm contribuído para esse esquecimento, é o conforto material de que ambicionam cercar-se quando sua faculdade inteligente começa a manifestar-se, relegando a plano secundário tudo o que não possa, a seu juízo, contribuir para alcançarem esse desiderato. Esforços sobre esforços vêm sendo empregados pelos Altos Dirigentes Espirituais da humanidade terrena, para incutir em sua mente os elevados objetivos que se comprometeu a perseguir, quando convenientemente instalada na Terra, mas tudo tem sido debalde, ante uma vontade mais forte de aqui enriquecer, de adquirir poder, prestígio e honrarias que tornem a criatura falada, admirada e até invejada pelos semelhantes. Infantilidade, pura infantilidade tal objetivo, porque, mesmo conseguido, cedo a criatura se convencerá de que não valeu a pena tanto esforço, sacrifício até, para honras demasiado vãs e efêmeras por fim.

O que constatamos então, nós, do Alto, quando designados para receber, consolar e orientar os milhares de seres espirituais que aqui desencarnam todos os dias? O que constatamos nós? — repito. O mais triste e doloroso dos espetáculos, ao contemplarmos irmãos valorosos que aqui cumpriram tarefas durante várias dezenas de anos, seres que receberam no Alto uma preparação especial para desempenharem missões relevantes, meritórias, em favor do progresso moral de seus contemporâneos, mas que, por desvio de princípios educativos ou mesmo de tendências oportunistas, perlustraram uma existência absolutamente inócua, porque nada fizeram do muito que se haviam comprometido a fazer.

Não poucos desses irmãos, possuindo no íntimo o desejo sincero de servir ao próximo, deixaram-se vencer pela tentação eclesiástica, ingressaram nesse serviço, e ei-los estiolados em suas verdadeiras aptidões, pela disciplina a que tiveram de submeter-se nas ordens religiosas em que ingressaram.

Esses irmãos rezaram muito, é verdade, mas rezaram simplesmente por dever e não passaram de rezadores de profissão, sem outro mérito a ornar-lhes o Espírito, resultante de esforço próprio, de iniciativas suas, em favor dos semelhantes. Chegam assim ao Espaço esses irmãos, como disse completamente estiolados e a maioria deles até privada da faculdade de autodeterminação como conseqüência, de uma existência inteira de subserviência. Nós deles nos condoemos, é verdade, mas não podemos compensá-los do precioso tempo que perderam.

A maioria destes irmãos, uma vez recobrada sua lucidez anterior ao mergulho que deram na carne, penitenciam-se empenhadamente, procurando servir os necessitados de orientação e instrução moral, executando inclusive tarefas que não estão para a sua situação espiritual. Se me permitirdes aplicar ao caso uma imagem terrena, capaz de fazer compreender melhor quais sejam as tarefas a que voluntariamente se devotam os irmãos a quem me venho referindo, eu vos direi que muitas delas se assemelham às de arrecadação do lixo nas ruas das grandes cidades, e ao varrimento e limpeza de lugares menos salubres que existem por aqui.

Isto, entretanto, eles o fazem numa ânsia de servir com humildade, com devotamento, no desejo muito natural e altamente dignificante de compensarem com trabalhos rudes no Espaço, a ausência de esforços meritórios na Terra. Mas Deus, que é a Suprema Bondade, sugere sempre a Nosso Senhor que receba, abençoe e perdoe a esses filhos o lapso de memória em que viveram sua existência terrena, reconhecendo que as vibrações exclusivamente materiais deste planeta e o tipo de alimentação preponderante para o ser humano, podem muito contra as vibrações puras do Espírito. E assim, encerrada desse modo uma reencarnação, inicia o Espírito daqueles irmãos uma nova fase de preparação para novo mergulho na carne, com renovadas promessas de se empenhar a fundo na prática do bem e do amor ao próximo, como tantas vezes o fizera antes...


Irmãos meus e amigos meus: é tão intenso e profundo o desejo que me anima de ver a todos os que me lêem, receber do Alto o merecido prêmio dos bons e dos justos, que um único conselho vos trago, um único conselho que frutificará maravilhosamente em vossos corações, enchendo-os de felicidade em dias que se aproximam aceleradamente e que é este: corrigi de pronto vossos desregramentos, vós todos os que os tiverdes, e voltai a partir de hoje os vossos pensamentos de todos os dias para aquela Fonte Inesgotável de Amor e Bondade que é Nosso Senhor e Mestre Jesus, oferecendo-lhe diariamente boas obras, boas ações em favor daqueles que vos cercam, e também dos que vos servem, entre os quais descobrireis, se o tentardes, Espíritos de maior envergadura moral do que a vossa. Isto vos aconselha de todo o coração e até vos pede, este vosso incansável amigo e — Irmão Tomé.

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