Passa já da hora o vosso despertar espiritual . . . Saiba que a tua verdadeira pátria é no mundo espiritual . . . Teu objetivo aqui é adquirir luzes e bênçãos para que possas iluminar teus caminhos quando deixares esta dimensão, ascender e não ficar em trevas neste mundo de ilusão . . .   Muita Paz Saúde Luz e Amor . . . meu irmão . . . minha irmã

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

35. RESPOSTA ANTECIPADA – Livro: As Forças do Bem.





O momento que a Humanidade vive presentemente na Terra não encontra paralelo em toda a história deste planeta. Ciclos e mais ciclos de vida já aqui se registraram em muitos milhões de anos de existência da Terra, porém nenhum deles pode ser comparado ao momento presente, em seu próximo desenvolvimento. Trata-se, por conseguinte, de um fato absolutamente ímpar na história da Humanidade. Dos viventes atuais da Terra, uma grande parcela não aguardará na carne porque terá partido de regresso ao seu lar espiritual, de onde desceu para a sua presente encarnação. A essa parte dos viventes atuais é que meus conselhos se dirigem, visto que, muito mais depressa que os demais, isto é, dos que apenas acabam de ingressar no mundo, irão necessitar de pô-los em prática sem mais demora.

Quero, pois, tornar-me o mais explícito possível, certo como estou da necessidade premente que todos sentem das minhas palavras, trazidas à face da Terra por determinação e aprovação prévia do Nosso Divino Salvador. Eu bem sei que algumas perguntas se formarão na mente de vários dos meus leitores, acerca de como pode ter vindo manifestar-se através de um elemento não subordinado a uma confraria religiosa filiada ao Vaticano, uma Entidade canonizada pela Igreja de Roma, em vez de o fazer por intermédio de elemento categorizado dessa Igreja.

Reconheço com antecedência toda a razão de semelhante pergunta mentalmente feita ou mesmo confidenciada entre leitores, e me proponho também a respondê-la antecipadamente. O fato de eu ter procurado comunicar-me através do irmão que da melhor disposição e boa-vontade se prontificou a servir-me de intermediário no plano físico, obedece a princípio decorrente de um passado distante, que me não é permitido relatar aqui, pelo menos na confecção deste volume. Devo dizer-vos, contudo, que este fato obedece igualmente à Lei de Afinidades que funciona eternamente entre os Espíritos, de maneira que aqueles que ficaram no Espaço se ligam por essa Lei aos que baixaram à face da Terra, da mesma maneira que estes últimos, por sua vez, possuem ligações semelhantes no Espaço.

Por esta forma, quando Nosso Senhor me destacou para transmitir a vós outros, meus queridos irmãos encarnados, os conselhos que venho ditando semana após semana, minha primeira preocupação, como teria sido a de qualquer outro enviado, foi descobrir um irmão encarnado em perfeitas condições de afinidade comigo. Com a graça de Nosso Senhor não me foi isto difícil tarefa, porque, embora desencarnados no Espaço, os Espíritos de Deus sabem perfeitamente onde se encontram seus amigos e afins quando reencarnados. Procurando então o irmão que me serve de intermediário, tive a satisfação imensa de o encontrar não só convenientemente preparado, como também ansioso de poder prestar serviço a Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem se encontra igualmente ligado por inquebrantáveis laços milenares. Esta, a explicação quanto ao meu intermediário.

Explicarei agora a razão, ou as razões, de não surgir este livro na Terra por intermédio de uma confraria religiosa ligada à Igreja de Roma, à qual sou devedor da honra insigne de haver sido por ela canonizado. Uma dessas razões está na própria estrutura dessa grandiosa organização religiosa, opondo-se terminantemente à divulgação de quaisquer conselhos, palavras, doutrina ou ensinamentos recebidos através da mediunidade, cuja faculdade condena, embora não a possa impedir. E encontrando-se assim a Igreja hermeticamente fechada aos ensinamentos espirituais advindos do Alto através desta faculdade maravilhosa, fechadas se nos encontram as suas portas para que possamos comunicar-nos com os nossos irmãos encarnados por seu intermédio. Dizer que se possível me fora, eu teria dado preferência à Santa Igreja de Roma, é confissão que faço de todo o coração pelo muito que lhe sou devedor. Dizer ainda que nessa poderosa organização religiosa se abrigam médiuns excelentes, é também uma pura verdade, porque os há realmente. Entretanto, a rigidez de seus princípios milenares, sobretudo o combate sem tréguas que move ao intercâmbio entre os dois planos, o dos seres encarnados e o dos Espíritos, invalida qualquer tentativa do Espaço em manifestar-se por intermédio de seus sacerdotes. Isto posto, claro fica que nenhum demérito existe no fato de divulgar estes conselhos por meio de quem o faço, ao invés de o fazer por intermédio daquela venerável organização religiosa.

Uma outra razão ainda existe para proceder como venho procedendo, que é a seguinte: — Existindo na Terra um número quase infinito de credos, seitas, religiões e filosofias, abrangendo toda a população civilizada do Planeta, a preferência que Nosso Senhor tivesse dado a qualquer delas poderia suscitar restrições das demais em prejuízo dos respectivos adeptos, os quais ficariam privados do conhecimento destes conselhos, ou seja, deste chamamento da undécima hora, lançado na Terra sob a direção de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Utilizando, pois, um elemento desligado de quaisquer compromissos religiosos, abrigando embora em seu coração uma grande admiração e devotamento à causa de Jesus de Nazareth, foi o elemento escolhido para grafar no papel estes conselhos de amor e fraternidade, ditados pela misericórdia do Divino Salvador aos seus guiados da Terra.

Eis, amigos meus, irmãos meus, a resposta antecipada às perguntas que poderão ocorrer-vos, durante a leitura deste livro abençoado por nosso Senhor Jesus Cristo e que, para sua maior alegria, deveria ser vertido em tantos idiomas quantos forem os usados na Terra, para que o maior número possível de encarnados possa deles aproveitar o que puder.

Irmãos meus, amigos meus; milhões de encarnados estão sendo preparados no Alto durante o período de repouso do corpo nas noites da Terra, para poderem enfrentar e vencer a tempestade que se aproxima. Entre esses milhões, muitos de vós se encontram, mas infelizmente não conseguis recordar-vos ao retomar o corpo pela manhã. Um meio apenas existe para isso, do qual falei em capítulos anteriores, que é a meditação diária na hora de deitar. Se não levais à conta de insistência desnecessária a minha recomendação, eu vos direi uma vez mais: experimentai, irmãos meus; experimentai uma semana a seguir praticando a meditação antecedida da prece, certos de que vosso coração se alegrará com o resultado conseguido mesmo a título experimental. Por esse simples resultado, ser-vos-á fácil avaliar o que podereis receber, quando vos entregardes à prática da meditação e da prece com sincero devotamento.

Praticai, pois, sem esmorecimento. Se tiverdes algum problema cuja solução se afigure difícil, pensai nele durante a meditação, e vereis com alegria quão fácil vos foi solucioná-lo. E por quê? Algum milagre? — perguntareis. Não, meus queridos; a explicação é simples. Entrando no estado de meditação, vosso Espírito penetrou em planos superiores onde obteve esclarecimentos sobre o vosso problema, encontrando também ali a cooperação amável de Espíritos afins com o vosso que procuraram ajudar. E desses esclarecimentos e cooperação resultou a solução que antes parecera difícil. Vosso Espírito adquiriu igualmente, no plano visitado, idéias e inspiração de que necessitava, tornando-se dessa maneira apto a realizações antes desconhecidas. Nada de milagre, pois. Apenas cooperação, cooperação e nada mais.

Aqui se despede por hoje o vosso sempre dedicado servidor — Irmão Tomé.

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