Ditada pelo Apóstolo Thomé
Em 12-12-1970
Rio de Janeiro – Brasil
NOVA GERAÇÃO ASSUMIRÁ A DIREÇÃO DOS
POVOS PARA ELIMINAR A GUERRA – OS CONFLITOS
ARMADOS E A DIVINA PROVIDÊNCIA – UM APELO DO
SENHOR AOS GOVERNANTES –
NENHUM GOVERNANTE TEM O DIREITO À VIDA DE
SEUS GOVERNADOS
TODOS OS ESFORÇOS do Senhor Jesus
estão sendo empregados no sentido do estabelecimento de um
clima de paz permanente na Terra. Isto
porque, a geração que se prepara para assumir a direção dos
povos a partir d`agora, já veio preparada para
conservar a paz e o entendimento geral.
Uma população de almas que vieram à
Terra em busca de luzes e bênçãos para os seus
espíritos, deve, necessariamente, preocupar-se com esse objetivo de há
muito estabelecido no plano que deixou no mundo espiritual, e
jamais tratar de fazer a guerra aos seus semelhantes de outras nações.
É necessário que todos os homens compreendam que os filhos
das demais nações também são seus irmãos e buscam os mesmos
objetivos, não cabendo soluções de atritos para resolver os
problemas que porventura surgirem.
Devem capacitar-se todos os
homens e mulheres que se encontram talvez pela primeira vez
encarnados no solo desta grande nação, já tendo estado
igualmente encarnados nas demais nações da Terra e não pertencendo com
exclusividade a nenhuma delas, porque em verdade já
pertenceram às demais. Não se justifica, por conseguinte, que os
dirigentes ocasionais de uma nação poderosa decidam resolver os problemas
que surgirem com nações mais fracas por meio da força
quando o Criador lhes concedeu a inteligência precisamente para
encontrarem soluções amigáveis.
E devem ficar sabendo,
outrossim, os dirigentes das nações poderosas, que em todos os
conflitos armados a Divina Providência coloca-se invariavelmente
ao lado dos mais fracos. Se percorrerem as páginas da história das
guerras havidas no passado, os homens de hoje irão comprovar o que
aí fica. Irão verificar inclusive, na história das guerras do
passado, que certas vitórias alcançadas pelas nações poderosas se
diluíram com o tempo, provando a nulidade de tanto derramamento de
sangue.
O Senhor Jesus lança aqui um apelo aos
chefes de povos, para que pensem
bastante antes de se decidirem pelos conflitos armados como meio de
solucionarem seus problemas do momento, porque outros meios
existem para isso, muito mais convenientes e eficazes. O tempo em curso deve ser aproveitado pelos
dirigentes de todas as nações terrenas, para nelas
implantarem o sentido de paz e da harmonia entre os seus governos, no
que hão de receber as bênçãos e o apoio da Divina Providência.
É
necessário que cessem imediatamente os conflitos que ainda
perduram em diversas regiões da Terra, porque todas as vidas devem ser preservadas. Já foi dito pelo
Senhor Jesus que a humanidade atual está vivendo uma fase decisiva
para o seu progresso espiritual, sendo por isso necessário preservar a
vida de todas as criaturas para que vivam, aprendam e se
desenvolvam. Aquelas que vierem a perecer em meio aos conflitos
existentes, vêem-se privadas dos conhecimentos que ainda lhes
faltam, sendo bastante prejudicadas no seu progresso. Por semelhante
falta, terá a Divina Providência de responsabilizar os
homens que, à frente das respectivas nações, lançaram essas criaturas na
fogueira dos conflitos.
Pensem, pois, e muito os dirigentes
das nações, porque leis bastante rigorosas
foram postas em vigor. Uma pergunta faz aqui o Senhor Jesus
aos dirigentes de todas as nações que é a seguinte: - Terá
algum desses homens, chefes ocasionais de povos terrenos, o
direito de sacrificar a vida de seus governados, seja a que pretexto for? A
resposta única e irrecorrível é uma só: absolutamente. Nenhum
governante terreno dispõe do direito de lançar à fogueira dos
conflitos armados,os seus pobres governados, para impor a sua
prepotência. É preciso considerar que entre os jovens convocados
às fileiras se encontram não raro Espíritos de grande evolução,
que vieram à Terra com a finalidade de promover algum ou vários
progressos.
Uma vez convocados para a guerra, esses Espíritos como
que emurchecem,
se estiolam e nada puderam fazer pelo
bem da humanidade. A Divina Providência em tais casos
responsabiliza os dirigentes da respectiva nação pelos prejuízos
advindos à coletividade, e disso os dirigentes irão tomar conhecimento
ao regressarem ao seu plano espiritual. É portanto da maior
conveniência que cessem os conflitos existentes e se evitem
novos, justo porque até hoje nenhum conflito armado construiu a felicidade
da nação. Até pelo contrario; nações vitoriosas nas guerras
do passado, viram-se resvalar no abismo de várias crises
supervenientes, em nada lhes aproveitando vitória, indenizações e
troféus conquistados.
Só num caso, um único apenas, se justifica a
convocação dos jovens às fileiras; é quando uma nação se vir
agredida por outra e necessite defender-se. Nesses casos a própria
Divina Providência se coloca ao lado da nação agredida,
transformando a sua fraqueza em forças para a derrota do inimigo.
A Justiça
Divina que está presente na Terra em todos os momentos,
acompanha as negociações entaboladas entre as nações, e trata
de amparar as mais fracas quando humildemente tudo empreendem
para evitar os conflitos.
Perguntareis, talvez, leitores do
Senhor, se toda a população de uma nação terrena participa da
responsabilidade da deflagração de um conflito pelos seus dirigentes.
A resposta do Senhor Jesus é pela negativa. Toda a responsabilidade
cabe nesses casos ao grupo dirigente, distribuídas algumas
parcelas aos elementos que, entusiastas da guerra, ajudam a incendiar os
ânimos em geral.
A população em si, porém, não dispondo de poderes
para se opor aos desígnios de seus dirigentes, está
indene de responsabilidade perante às Forças Superiores. Nos dias
presentes em que se torna necessário corrigir todos os desvios
políticos e administrativos das várias nações terrenas, as Forças
Superiores terão de apelar, inclusive, para a retirada do cenário terreno das
almas refratárias aos sentimentos de paz e entendimento
entre as nações, a fim de que em sua ausência se tornem
possíveis os entendimentos necessários à conservação da paz. O tempo urge,
diz-nos o Senhor Jesus, e muito ainda resta fazer na
Terra para prepará-la.
Há necessidade
de muita harmonia para que haja paz em todas as consciências.
Mas o Senhor Jesus alimenta fortes esperanças de que, das reuniões
que vem fazendo com os principais dirigentes de povos
resulte o firme sentimento de paz para todas as nações. As
reuniões a que alude o Senhor Jesus são realizadas três vezes por
semana no mundo espiritual durante as noites da Terra, em que as
almas convocadas pelo Senhor se afastam de seus veículos durante o
sono por um período de duas a três horas.
Nas reuniões
assim realizadas, o Senhor Jesus expõe a cada uma das almas presentes o
que lhe cabe fazer na esfera das suas atribuições em favor
da manutenção da paz na Terra. Ouvindo e falando individualmente a todas as almas
presentes aquelas reuniões, o Senhor Jesus não oculta as medidas a
serem tomadas pela Divina Providência nos casos de provável
desobediência. O Senhor Jesus procura chamar a atenção das almas
presentes para os compromissos assumidos ao partirem para a Terra,
quando todas se empenharam em trabalhar pela paz e harmonia entre
todas as populações terrenas. Este argumento
tem sido decisivo ao chamamento ao dever de todas cumprirem tal
compromisso, após recordarem-no em suas mentes físicas.
O Senhor Jesus conta, por este motivo, que todos os dirigentes
das nações terrenas passem a refrear possíveis sentimentos
guerreiros e se voltem decisivamente para a construção de uma paz
duradoura.
Os desentendimentos ideológicos
registrados entre algumas nações também tendem a desaparecer de
todo após a partida de seus atuais dirigentes. Outros
elementos estão sendo preparados para assumir o governo das nações cuja
ideologia as incompatibiliza com as demais, e isso deve produzir um
esfriamento ideológico que aos poucos se transformará numa
filosofia política de paz e harmonia geral.
Para esse
objetivo devem regressar ao mundo espiritual numerosos adeptos das
atuais doutrinas socialistas, esfriando com isso também a
intensidade de sua pregação a outros povos. Deseja o Senhor Jesus declarar
que a chamada doutrina socialista não é má para a conjuntura
do mundo terreno. Apenas deve ser deixada florescer natural e
lentamente para que se radicalize na convicção das criaturas,
e jamais ser imposta pela violência. A partir do terceiro
milênio da era cristã, várias novas doutrinas filosóficas tentarão a sua
implantação no mundo terreno, sendo a mais forte delas a socialista,
revestida de toda a sua pureza em relação as almas encarnadas.
Mas é preciso deixar que as coisas se apresentem naturalmente,
livres de imposição e de violência. A doutrina socialista pura,
significa o amor e o respeito ao semelhante, e a tal ponto, que os
mais abastados socorrerão amavelmente os necessitados, ajudando-os
a levantar-se se tiverem caído. Isto tudo numa perfeita
demonstração de amor ao semelhante que também é nosso irmão
perante o Criador.
Esta modalidade de socialismo, que existe
há milênios no mundo espiritual, está chegando à Terra no subconsciente
de numerosas almas altamente evoluídas, e será exposta
fraternalmente em breve às populações terrenas.
O Segredo de qualquer Potência não se
oculta à vigilância das Forças Superiores.
Quando um país procura evitar um
conflito, as Forças Superiores estabelecem um imediato e merecido apoio contra a
nação agressora.
Afaste-se dos que ajudam a incendiar
os ânimos populares e permaneça isento de culpa perante Deus.
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